Belém- Pará- Brasil

quinta-feira, 12 de abril de 2018

Quando se Respeita à diversidade é uma forma de promover inclusão

De acordo com a ONU


um caso a se pensa.

Imagine se os mais de 6,5 bilhões de habitantes do planeta fossem iguais. Não teria graça, não é mesmo? A diversidade é uma das maiores riquezas do ser humano no planeta e a existência de indivíduos diferentes numa cidade, num país, com suas diferentes culturas, etnias e gerações fazem com que o mundo se torne mais completo.

Mas essa convivência só se torna possível se as diferenças forem respeitadas. O artigo 2º da Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH), aprovada na Assembleia Geral das Nações Unidas em 10 de dezembro de 1948, diz que não deve haver, em nenhum momento, discriminação por raça, cor, gênero, idioma, nacionalidade, opinião ou qualquer outro motivo.

É possível que a extrema pobreza e a desigualdade sejam eliminadas, mas questões fundamentais ainda precisam ser enfrentadas, como a violência, a prostituição infantil, o trabalho escravo e diversos outros problemas.

No Brasil, a proteção e a promoção dos direitos de todo ser humano são articuladas e colocadas em prática com o auxílio da Secretaria Especial dos Direitos Humanos (SDH), da Presidência da República. O órgão é responsável por colocar em prática princípios estabelecidos em estatutos e pela proteção dos direitos de cidadãos, das criança, dos adolescente, dos idosos, das minorias e das pessoas com deficiência.

Fonte:

Centro de Informação da ONU no Brasil

IGREJA X RELIGIÃO X DESIGREJADOS

Como se sabe, muitos pensam que Igreja E Religião e uma coisa só.
não é bem assim, sabe-se que Igreja.. de acordo com a Bilia somos corpo de cristo ,Todos nascemos separados de Deus pelo pecado de Adão Romanos 6 v 23, somos noivos de cristo entre outras nomenclaturas, se você crer e acreditar.
já quando falamos de religião , ai se abre um leque, pois hoje em dia ha varias religiões, ou seja reuniões onde estão enumeras pessoa em um só proposito há para todos os gostos.muitos vão para aprender sobre a Biblia outros por se sentirem sozinho e la encontram paz etc.
os Desigrejado e todo aquele que tem fé em Deus ou em algo e não precisa estar em uma igreja para se dizer crente , pois Deus esta em seu coração e se sente a vontade com isso. Esse exército de cristãos que foram membros ativos de igrejas no passado e deixaram de frequentar cultos e participar de atividades por decepções dentro da igreja hoje se dizem desigrejados.

terça-feira, 29 de agosto de 2017

O que é um Transgênero:



Transgênero é o indivíduo que se identifica com um gênero diferente daquele que corresponde ao seu sexo,
atribuído no momento do nascimento. A transgressividade não é uma doença ou distúrbio psicológico.

De acordo com as convenções sociais tradicionais, existem dois tipos de gêneros: masculino e feminino. Durante muito tempo a identidade de gênero esteve ligada exclusivamente ao sexo biológico das pessoas

infelizmente muitas famílias não aceitam...

Por exemplo, se determinado indivíduo nascesse com um pênis, logo ele deveria se comportar e gostar de todas as coisas relacionadas ao gênero masculino (homem), sendo que, as características que qualificam o gênero como masculino são rodeadas de estereótipos, como jogar futebol, brincar de carros, não usar vestidos e etc.

Uma pessoa transgênero é aquela que mesmo nascendo com um pênis, por exemplo, não se identifica com o gênero masculino, mas com um diferente daquele que é convencionalmente associado às pessoas com este tipo de sexo biológico.

Normalmente, a transgeneridade se manifesta ainda durante os primeiros anos de vida do indivíduo. Um dos sinais que ajudar a identificar uma criança transgênero são os seus interesses pessoais em relação aos signos que são associados ao feminino e ao masculino. Por exemplo, um menino que gosta de usar vestidos, pode ser (ou não) um sinal de transgeneridade.

A identidade de gênero não está obrigatoriamente relacionada com a orientação sexual. Ou seja, um homem transgênero (mulher que se identifica com o gênero masculino), pode ser homossexual (caso sinta atração por homens) ou heterossexual (caso sinta atração por mulheres).

O oposto de transgênero é cisgênero, quando o indivíduo se identifica com o gênero que condiz com o seu sexo atribuído (sexo biológico).

Ver também: significado de Cisgênero.

terça-feira, 1 de agosto de 2017






criança subindo em açaizeiro no interior do Pará
em muitos lugares . a criança ajuda a família no seu sustento.

sexta-feira, 23 de setembro de 2016

O desafio de ensinar Língua Portuguesa a alunos surdos continuação....

O erro mais comum

Tentar "oralizar" a criança surda - mesmo as que possuem resquícios de audição. O ideal é que todos dominem Libras para então aprender uma segunda língua, que é a Língua Portuguesa em sua modalidade escrita. A tentativa de oralização prejudica o desenvolvimento, pois impede que a criança aprenda tanto a Língua Portuguesa falada quanto a Libras.

Ensino Fundamental I
Conheça as expectativas de aprendizagem para esses estudantes, desde a Educação Infantil até o 9º ano. Flexibilizar atividades e investir em experiências visuais contribuem para a inclusão

Ensino Fundamental I

Ao chegar ao 1º ano, espera-se que os alunos com deficiência auditiva que passaram pela Educação Infantil saibam comunicar-se em Libras e sejam capazes de escrever o próprio nome. Mas vale lembrar que essas crianças começam o Ensino Fundamental sem conhecimento da Língua Portuguesa falada e, por isso, não partem do mesmo princípio que os alunos ouvintes para aprender a ler e a escrever.

A apropriação do sistema alfabético, nesses casos, se dá através da visão e, por isso, o planejamento de atividades intensas de leitura com interpretação em Libras e com a utilização de recursos visuais (como imagens e letras móveis) são ações fundamentais para que a criança seja alfabetizada em um contexto de letramento.
Orientações

Ao contar histórias para o aluno com deficiência auditiva, faça com que ele observe detalhes da escrita e da ilustração. As palavras grafadas sempre devem estar associadas ao seu significado interpretado em Libras. Elabore atividades de escrita de listas e organize coleções com a turma. Crachás com os nomes de todos podem ser usados em sala, assim como desenhos relacionados a palavras - a memória visual, para a criança com deficiência auditiva é muito importante.

O maior desafio para o aluno surdo é que ele compreenda a língua como prática social. O acesso a diferentes materiais escritos, portanto, é crucial para ampliar o conhecimento linguístico do aluno e fazer com que ele consiga produzir textos coerentes em Língua Portuguesa até o final do 5º ano.

Ensino Fundamental II
A partir do 6º ano, espera-se que o aluno com deficiência auditiva seja capaz de escrever textos coerentes, mesmo que simples. Vale lembrar que coerência e coesão são qualidades distintas - a primeira refere-se à forma do texto, enquanto a segunda diz respeito aos aspectos semânticos. Devido às diferenças estruturais entre língua de sinais e língua oral, é comum que o aluno surdo tenha dificuldades para escrever textos coesos. Poucos conseguem fazer o uso correto de morfemas e as ligações entre palavras, orações e parágrafos. O mais importante é atentar para a coerência nas produções, mas isso não quer dizer que o educador não precise elaborar atividades regulares de leitura e de reestruturação de texto, para que o aluno aproprie-se cada vez mais da Língua Portuguesa escrita - considerada como segunda língua para os usuários de Libras.

Orientações
Nesta etapa, é desejável que o estudante consiga interpretar e reconhecer textos de diferentes gêneros - biográficos, jornalísticos, científicos, crônicas, contos, poesia, relatos históricos etc. Ele vai precisar dominar o uso escrito da Língua Portuguesa para estruturar experiências e explicar a própria realidade. Organizar esquemas e estimular a produção escrita de notas e textos de opinião ajuda o aluno nesse processo. Atividades de leitura compartilhada em pequenos grupos; de leitura em Libras feita pelo intérprete ou pelo professor; e de leituras autônomas conferem mais segurança ao aluno.

Antes de ingressar no Ensino Médio, respeitadas as limitações, o aluno surdo precisa ser capaz de refletir sobre os principais aspectos da Língua Portuguesa. Mas lembre-se: o tempo de aprendizagem da pessoa com deficiência auditiva é diferente do de alunos ouvintes. Invista nas situações de sistematização de conteúdos, apresente ao aluno o que será feito, amplie o tempo de realização das atividades e atue sempre em conjunto com o profissional da sala de recursos, responsável pelo AEE.

Uma boa experiência

uma boa dica:

O professor João Batista de Souza explora elementos visuais para ensinar Língua Portuguesa escrita aos alunos. Para trabalhar os verbos, ele elaborou tabelas com letras grandes, fixadas nas paredes da sala com as conjugações. O professor também criou ícones que indicam os diferentes tempos verbais. Para ensinar conteúdos como o vocativo, por exemplo, João mostrou diferentes modelos de correspondências aos alunos, destacou elementos importantes nas cartas e pediu para que os estudantes produzissem as próprias mensagens.

Para ensinar os numerais ele tirou cópias de folhas de talão de cheque e de notas fiscais para que fossem preenchidas pela turma. "Procuro trabalhar textos que estejam de acordo com o cotidiano dos alunos. Conteúdos que são trabalhados na 5ª série com os ouvintes precisam ser reforçados anualmente com os surdos. Cada texto é lido duas ou três vezes durante as aulas. Eles costumam confundir gêneros, trocam sinais de pontuação, cometem erros de concordância e apresentam vocabulário restrito. Mas conseguimos trabalhar esses pontos para que todos avancem", conta o professor, que também domina a Libras.

O desafio de ensinar Língua Portuguesa a alunos surdos

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O desafio de ensinar Língua Portuguesa a alunos surdos
Conheça as expectativas de aprendizagem para esses estudantes,
desde a Educação Infantil até o 9º ano. Flexibilizar atividades e
investir em experiências visuais contribuem para a inclusão

Ensinar uma língua escrita para quem desconhece a oralidade é um desafio para todos os professores com alunos surdos em suas turmas. As principais dificuldades não decorrem da surdez em si, mas da falta de conhecimento da Língua Portuguesa falada. Hoje, boa parte desses estudantes comunica-se com a Língua Brasileira de Sinais (Libras), uma língua visual-espacial, que possui estrutura própria.


É importante lembrar que, mesmo que não alcancem os mesmos resultados obtidos pelos alunos ouvintes, os estudantes com deficiência auditiva precisam participar de todas as aulas. Se o aluno surdo ainda não for capaz de escrever um texto, faça com que ele contribua para as atividades escrevendo listas ou frases sobre o tema abordado. Produções coletivas ou em pequenos grupos também ajudam o aluno a se expressar melhor pela escrita. O importante é que ele sempre conte com o apoio visual da escrita. O professor deve registrar todas as atividades e utilizar recursos diferenciados - como letras móveis ou cores diferentes para designar elementos distintos de uma frase, por exemplo. Fazer com que o aluno surdo sente-se nas carteiras da frente é outra medida essencial, assim como atuar em conjunto com o Atendimento Educacional Especializado (AEE).

1-Educação Infantil
A maioria das crianças surdas nasce em famílias de ouvintes. Por isso, só aprende Libras quando entra na creche ou na pré-escola. Ao final desse período, espera-se que essas crianças consigam narrar histórias simples na língua de sinais. Utilizar cartazes com a representação de palavras em Libras e em Língua Portuguesa é uma ação que ajuda a por as crianças com deficiência auditiva em contato com a Língua Portuguesa escrita desde cedo - já que a apreensão desta língua é visual para o aluno surdo.

As imagens também devem ser bem exploradas pelos educadores durante os momentos de leitura. É importante que os pequenos possam observar as ilustrações e compreendê-las como elementos complementares à narrativa. O mesmo vale para a elaboração de listas. O educador pode organizá-las com as imagens dos objetos e os nomes correspondentes escritos em português e em sinais. O uso de DVDs de histórias contadas em Libras por outras crianças ou de DVDs de brincadeiras com regras interpretadas em Libras associadas às imagens são recursos importantes no dia a dia da pré-escola.

Embora todas as escolas regulares com alunos surdos matriculados tenham o direito de contar com um intérprete de Libras, é imprescindível que, desde muito pequena, a criança com deficiência auditiva seja orientada a olhar para o rosto do interlocutor. Assim, ela poderá observar expressões, gestos e sinais para, aos poucos, adquirir a capacidade de fazer a leitura orofacial, que será útil para as aprendizagens futuras e para a interação com os outros.