Belém- Pará- Brasil

segunda-feira, 27 de junho de 2011

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sexta-feira, 24 de junho de 2011

auto conhecimento

 Ações
 
"As ações valem mais que as palavras." (Ulpiano)
"Todas as más ações nasceram
de ações boas." (Salústio)
"Todas as boas ações querem 
ser expostas ao público." (Cícero)
"Quero que sigais minhas ações, 
não minhas palavras." (Tito Lívio)
"Se faltarem as ações, o discurso é
considerado tolo e inútil." (Casimiro Zalli)
"Pelas ações, e não pelas palavras avaliem os amigos e
conheçam em quem devem confiar e 
de quem devem precatar-se." (Tito Lívio)
"Nossas ações mais recentes sempre
revelam nosso passado." (Publílio Siro)
"As ações humanas são assim: na vitória até os
covardes se jactam; a derrota 
envergonha até os valorosos." (Salústio)
"As ações mais decisivas de nossas vidas - 
aquelas que mais provavelmente decidem todo
o curso de nosso futuro - na maioria
das vezes, não são levadas em conta." (André Gide)

"As ações de um homem são os melhores
intérpretes de
seus pensamentos."
(John Locke)

"Umas ações são mais famosas,
outras são mais importantes."
(Plínio, o moço)

"As boas ações elevam o espírito e 
predispõem-no a praticar outras."
(Jean-Paul Sartre)

"Grande pensamentos falam apenas com as mais 
contemplativas mentes, mas grandes ações falam 
com toda a humanidade."
(Emily Bissell)

"Nós projetamos ações árduas, mas só 
as ações árduas vencem." (Ovídio)
"O melhor meio de guardar boas ações
na memória é refrescá-las
com novas." (Catão, o Censor)

"Nossas boas ações são, com freqüência,
mais turvas que nossos pecados." (Marcel Aymé)
"As grandes ações são, geralmente, 
mais fáceis do que se pensa."
(Voltaire)

"A menor das boas ações é melhor que a
maior das boas intenções." (Duguet)
"A regra das nossas ações deve 
ser a probidade." (Blaise Pascal)
"As ações devem adequar-se às 
palavras." (Salústio)

terça-feira, 7 de junho de 2011

As novas Possibilidades de felicidade

Sigmund Freud Austria1856 // 1939 
Sigmund Freud
Pai da Psicanálise/Ensaísta  
         As Nossas Possibilidades de Felicidade É simplesmente o princípio do prazer que traça o programa do objectivo da vida. Este princípio domina a operação do aparelho mental desde o princípio; não pode haver dúvida quanto à sua eficiência, e no entanto o seu programa está em conflito com o mundo inteiro, tanto com o macrocosmo como com o microcosmo. Não pode simplesmente ser executado porque toda a constituição das coisas está contra ele; poderíamos dizer que a intenção de que o homem fosse feliz não estava incluída no esquema da Criação. Aquilo a que se chama felicidade no seu sentido mais restrito vem da satisfação — frequentemente instantânea — de necessidades reprimidas que atingiram uma grande intensidade, e que pela sua natureza só podem ser uma experiência transitória. Quando uma condição desejada pelo princípio do prazer é protelada, tem como resultado uma sensação de consolo moderado; somos constituídos de tal forma que conseguirmos ter prazer intenso em contrastes, e muito menos nos próprios estados intensos. As nossas possibilidades de felicidade são assim limitadas desde o princípio pela nossa formação. É muito mais fácil ser infeliz.O sofrimento tem três procedências: o nosso corpo, que está destinado à decadência e dissolução e nem sequer pode passar sem a ansiedade e a dor como sinais de perigo; o mundo externo, que se pode enfurecer contra nós com as mais poderosas e implacáveis forças de destruição; e, por fim, a relação com os outros homens. A infelicidade que esta última origina é talvez a mais dolorosa de todas; temos tendência para a considerar mais ou menos um suplemento gratuito, embora não possa ser uma fatalidade menos inevitável do que o sofrimento que provém das outras fontes.
Não é de admirar que, debaixo da pressão destas possibilidades de sofrimento, a humanidade esteja habituada a reduzir as suas exigências de felicidade, nem que o próprio princípio do prazer se modifique para um princípio da realidade mais acomodado sob a influência do ambiente externo. Se um homem se julga feliz, fugiu simplesmente à infelicidade ou a dificuldades. Em geral, a tarefa de evitar o sofrimento atira para segundo plano a de obter a felicidade. A reflexão mostra que há várias formas de tentar cumprir esta tarefa; e todas estas formas foram recomendadas por várias escolas de sabedoria na arte da vida e posta em prática pelos homens. A satisfação desenfreada de todos os desejos impõe-se em primeiro plano como o mais atractivo princípio orientador da vida, mas implica preferir o gozo à prudência e penaliza-se depois de uma curta satisfação. Os outros métodos, nos quais o evitar do sofrimento é o principal motivo, distinguem-se segundo a fonte de sofrimento contra a qual estão dirigidos. Algumas destas medidas são extremas e outras moderadas, algumas são unilaterais e outras tratam vários aspectos do assunto ao mesmo tempo. A solidão voluntária, o isolamento dos outros, é a salvaguarda mais rápida contra a infelicidade que possa surgir das relações humanas. Sabemos o que isto significa: a felicidade encontrada neste caminho é a da paz. Podemos defender-nos contra o temido mundo externo, voltando-nos simplesmente para uma outra direcção, se a dificuldade tiver que ser resolvida sem ajuda. Há na realidade um outro caminho melhor: o de cooperar com o resto da comunidade humana e aceitar o ataque à natureza, forçando-a a obedecer à vontade humana. Trabalha-se então com todos para o bem de todos.
Sigmund Freud, in 'A Civilização e os Seus Descontentamentos