Belém- Pará- Brasil

domingo, 28 de agosto de 2011

Bullying: provocações sem limites -

 Encontrei essa palestra e achei legal compartilha-la com vocês. é muito legal.

Informacões Adicionais:
Jordi é um adolescente que perdeu recentemente seu pai e que, junto à sua mãe, decide mudar de cidade para começar uma nova vida. Em princípio tudo parece bem, mas o destino reservado para ele será triste ao passar pelo portão da nova escola.

Neste trecho, como ação de combate ao bullying a direção e equipe pedagógica da escola trazem um palestrante, na ilusão de que esta ação isolada evitará agressões dentro da escola.

Permite refletir a importância de estabelecer outras estratégias de ação, a fim de conter este mal na escola, para além de ações pontuais. Além disso, apresenta informações importantes sobre o bullying que podem ser discutidas com os alunos.


Palavras-chave: Bullying, escola, alunos, direção, equipe pedagógica, estratégias, ação pedagógica, palestra.


Ficha técnica: Bullying, 2010(Espanha), Diretor: Josetxo San Mateo. 


obs. nesse site vc wncontrarar diversos filmes, sobre varios temas  além do bulling, sei que vocês irão gostar, basta conferir 
 

Fonte: www.pedagogia.marcinha.pro.br

sábado, 20 de agosto de 2011

Educação Sexual / Sexualidade: Antes e Depois


        Numa reflexão sobre o tema, não tinha consciência de todo o jogo de poderes e saberes que envolvem a sexualidade em nossa sociedade. Percebo que esta é apenas uma, das tantas possibilidades de se discutir a questão da sexualidade na sociedade. Porém, entendendo sexualidade também como uma questão de cidadania, a qual afeta a toda a sociedade, justifica-se o estudo.
         Apesar de ocorrerem alguns questionamentos sobre a forma com que a sexualidade é negada na nossa sociedade, pois até grande parte dos educadores consideram que a sexualidade não é importante para ser tratada numa sala de aula e nem um tema a ser cogitado no trabalho pedagógico escolar, digo que essa educação se faz necessária para o educando possuir acesso às informações e passar a refletir sobre outros assuntos polêmicos, como drogas, tabus e a própria Educação Sexual

RESENHA DO LIVRO "PEDAGOGIA DO OPRIMIDO" - PAULO FREIRE


Livro dedicado aos “esfarrapados do mundo” mostra a opressão contida na sociedade e no universo educativo, em especial na educação/alfabetização de adultos. A opressão é apresentada como problema crônico social, visto que as camadas menos favorecidas são oprimidas e terminam por aceitar o que lhes é imposto, devido à falta de conscientização, sem buscar realmente a chamada Pedagogia da Libertação.
A libertação é um “parto” conforme afirma o autor, pois a superação da opressão exige o abandono da condição “servil”, que faz com que muitas pessoas simples apenas obedeçam a ordens, sem, contudo questionar ou lutar pela transformação da realidade, fato motivado especialmente pelo medo.
A dicotomia encontrada neste universo vai justamente no despertar da conscientização, onde as realidades são, em sua essência, domesticadoras, ou seja, é cômodo para o opressor que o oprimido continue em sua condição de aceitação. Neste sentido o autor faz uso do pensamento de Marx quando se refere à relação dialética subjetividade- objetividade, o que implica a transformação no sentido amplo – teoria e prática, conscientizar para transformar, pois a opressão é uma forma sinistra de violência. Assim a Pedagogia do Oprimido busca a restauração, animando-se da generosidade autêntica, humanista e não “humanitarista”, pois se propõe à construção de sujeitos críticos, comprometidos com sua ação no mundo.
A educação exerce papel fundamental no processo de libertação, pois é apresentada a concepção “bancária” como instrumento de opressão. Nesta visão o aluno é visto como sujeito que nada sabe, a educação é uma doação dos que julgam ter conhecimento. O professor, nesse processo, “deposita” o conteúdo na mente dos alunos, que a recebem como forma de armazenamento, o que constitui o que é chamado de alienação da ignorância, pois não há criatividade, nem tampouco transformação e saber, existindo aí a “cultura do silêncio”, isto porque o professor é o detentor da palavra, criando no aluno a condição de sujeito passivo que não participa do processo educativo.
“Ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo, os homens se educam entre si, midiatizados pelo mundo”, esta famosa frase pareceu, a princípio, ter um efeito bombástico entre os educadores porque denunciou toda opressão contida na educação, em especial na concepção bancária, que na sua essência torna possível a continuação da condição opressora. O grande destaque para a superação da situação é trabalhar a educação como prática de liberdade, ao contrário da forma “bancária” que é prática de dominação e produz o falso saber, ou seja, aquele incompleto ou sem senso crítico. Assim é apontada a educação problematizadora, onde a realidade é inserida no contexto educativo, sendo valorizado o diálogo, a reflexão e a criatividade, de modo a construir a libertação.
O diálogo aparece no cenário como o grande incentivador da educação mais humana e até revolucionária. O educador antes “dono” da palavra passa a ouvir, pois “não é no silêncio que os homens se fazem, mas na palavra, no trabalho, na ação-reflexão”. Isto é justamente o que foi chamado de mediatização pelo mundo, espaço para a construção do profundo amor ao mundo e aos homens. Contudo é preciso que também haja humildade e fé nos homens.
O diálogo começa na busca do conteúdo programático. Para o educador-educando, dialógico, problematizador o conteúdo não é uma doação ou uma imposição, mas a devolução organizada, sistematizada e acrescentada ao povo daqueles elementos que este lhe entregou de forma desestruturada. É proposto que o conteúdo programático seja construído a partir de temas geradores, uma metodologia pautada no universo do educando que requer a investigação, “o pensar dos homens referido à realidade, seu atuar, sua práxis”, enfatizando-se o trabalho em equipe de forma interdisciplinar. Para a alfabetização (de adultos) o destaque é feito através de palavras geradoras, já que o objetivo é o letramento, porém de forma crítica e conscientizadora.
A teoria antidialógica citada é a ideologia opressora, a manipulação das massas e da cultura através da comunicação, por isso a revolução deve acontecer através desta pelo diálogo das massas. Uma das principais características da ação antidialógica das lideranças é dividir para manter a opressão, o que cria o mito de que a opressão traz a harmonia.
Em contrapartida, é mostrada a teoria da ação dialógica embasada na colaboração, organização e síntese cultural, combatendo a manipulação através da liderança revolucionária, tendo como compromisso a libertação das massas oprimidas que são vistas como “mortos em vida”, onde a vida é proibida de ser vida, isto devido às condições precárias em que vivem as massas populares, convivendo com injustiças, misérias e enfermidades, onde o regime as obriga a manter a condição de opressão. Neste cenário é necessário unir para libertar, conscientizando as pessoas da ideologia opressora, motivando-as a transformar as realidades a partir da união e da organização, instaurando o aprendizado da pronúncia do mundo, onde o povo diz sua palavra. Nesta teoria a organização não pode ser autoritária, deve ser aprendida por se tratar de um momento pedagógico em que a liderança e o povo fazem junto o aprendizado, buscando instaurar a transformação da realidade que os midiatiza.
O que fica evidente é que o opressor precisa de uma teoria para tornar possível a ação da opressão, deste modo o oprimido também precisa da teoria para sua ação de liberdade, que deve ser pautada principalmente na confiança no povo e na fé nos homens, para que assim “seja menos difícil amar”.



Escrito no período em que o autor esteve exilado de seu país, o Brasil, durante o período da Ditadura Militar, o livro oferece um mergulho no pensamento de Paulo Freire sobre seu modo de ver e ler o mundo. Neste livro Paulo Freire esboça caminhos sociais rumo a uma sociedade livre através da extinção da relação de opressão presentes no sistema capitalista. Para Freire, só a libertação dos opressores, feita pela movimentação e conscientização dos oprimidos, poderia ser o elo propulsor para construir uma sociedade de iguais.
Neste sentido, a educação aparece com o papel central para efetivar o seu pensamento, pois que através de uma educação libertária, o oprimido poderia tomar consciência de sua situação e buscar sua liberdade bem como a de seu opressor. Para tal, propõe que o educador conheça em profundidade cada comunidade que irá educar, conheça a realidade e as palavras que são significativas para cada grupo de pessoas. Desta forma, as palavras que serão ensinadas na escrita e na leitura, são justamente as que fazem parte do cotidiano destas pessoas.
Assim, Freire acredita que ao conhecer a sua palavra e transformá-la em ação e posterior reflexão, o oprimido passaria de um estágio ingênuo para um estado consciente de sua situação social e tentaria suplantá-la.

CONCEPÇÃO PROBLEMATIZADORA DA EDUCAÇÃO


Nesta concepção, o conhecimento não pode advir de um ato de "doação" que o educador faz ao educando, mas sim, um processo que se realiza no contato do homem com o mundo vivenciado, o qual não é estático, mas dinâmico e em transformação contínua. Baseada em outra concepção de homem e de mundo, supera-se a relação vertical, estabelecendo-se a relação dialógica. O diálogo supõe troca, os homens se educam em comunhão, midiatizados pelo mundo. “... e educador já não é aquele que apenas educa, mas o que, enquanto educa, é educado, em diálogo com o educando, que ao ser educado, também educa...".Desse processo, advém um conhecimento que é crítico, porque foi obtido de uma forma autenticamente reflexiva, e implica em ato constante de desvelar a realidade, posicionando-se nela. O saber construído dessa forma percebe a necessidade de transformar o mundo, porque assim os homens se descobrem como seres históricos.
O Educar para Paulo Freire
Educar é construir, é libertar o homem do determinismo, passando a reconhecer o papel da História e onde a questão da identidade cultural, tanto em sua dimensão individual, como em relação à classe dos educandos, é essencial à prática pedagógica proposta. Sem respeitar essa identidade, sem autonomia, sem levar em conta as experiências vividas pelos educandos antes de chegar à escola, o processo será inoperante, somente meras palavras despidas de significação real. A educação é ideológica, mas dialogante, pois só assim pode se estabelecer a verdadeira comunicação da aprendizagem entre seres constituídos de almas, desejos e sentimentos.
A concepção de educação de Paulo Freire percebe o homem como um ser autônomo
Esta autonomia está presente na definição de vocação ontológica de ‘ser mais’ que está associada com a capacidade de transformar o mundo. É exatamente aí que o homem se diferencia do animal. Por viver num presente indiferenciado e por não perceber-se como um ser unitário distinto do mundo, o animal não tem história. A educação problematizadora responde à essência do ser e da sua consciência, que é a intencionalidade. A intencionalidade está na capacidade de admirar o mundo, ao mesmo tempo desprendendo-se dele, nele estando, que desmistifica, problematiza e critica a realidade admirada, gerando a percepção daquilo que é inédito e viável. Resulta em uma percepção que elimina posturas fatalistas que apresentam a realidade dotada de uma determinação imutável. Por acreditar que o mundo é passível de transformação a consciência crítica liga-se ao mundo da cultura e não da natureza. O educando deve primeiro descobrir-se como um construtor desse mundo da cultura. Essa concepção distingue natureza de cultura, entendendo a cultura como o acrescentamento que o homem faz ao mundo, ou como o resultado do seu trabalho, do seu esforço criador. Essa descoberta é a responsável pelo resgate da sua auto-estima, pois, tanto é cultura a obra de um grande escultor, quanto o tijolo feito pelo oleiro. Procura-se superar a dicotomia entre teoria e prática, pois durante o processo, quando o homem descobre que sua prática supõe um saber, conclui que conhecer é interferir na realidade, percebe-se como um sujeito da história. Para ele "não se pode separar a prática da teoria, autoridade de liberdade, ignorância de saber, respeito ao professor de respeito aos alunos, ensinar de aprender".

Cortesia no dia-a-dia


Qualidade de vida é fundamental, mas quase ninguém pára para pensar que a vida pode ser muito melhor e mais simples se incorporarmos pequenos gestos e atitudes que podem fazer a maior diferença no nosso cotidiano e - claro - também na vida. Ser cortês no trabalho, em casa ou em qualquer outro lugar fará com que você receba de volta, pelo menos, um sorriso. E isso, também pode melhorar seu dia, seu humor, sua vida.

· Abrir a porta do carro para a sua namorada ou amiga não é apenas um ato elegante em desuso. É uma forma de cortesia que demonstra o seu respeito e carinho pela pessoa.

· No trabalho sempre que for buscar um café ou água, não custa perguntar se alguém quer e trazer com prazer - pelo menos para quem senta ao lado ou os colegas mais próximos.

· Mesmo que você não fume, esvazie os cinzeiros de quem senta perto ou mesmo em casa. E, claro, faça-o sem reclamar ou cara feia...

· Ainda sobre reclamar - há pequenos inconvenientes no dia-a-dia que realmente incomodam: ter que manobrar o carro na garagem para dar passagem a outro, ou tirar o lixo de casa. Estes são exemplos prosaicos, no entanto, como são inevitáveis, é melhor que encaremos com certo humor, sem fazer pesar a quem está perto o "sacrifício" que estamos fazendo.

Cláudia Matarazzo

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Avaliando ansiedade em crianças


Postado por Renata Vianna em 17/12/2007
 Encontrei essa postagem e achei muito interessante, e quero compartilhar com vocês, minha sobrinha desenvolveu a sindrome do pânico, é um caso curioso e se não cuidado pode levar a loucura

Transtorno de Pânico
O transtorno do pânico se caracteriza por ataques de pânico recorrentes e inesperados seguidos por pelo menos um mês de preocupação em relação a possível reincidência do ataque. Este transtorno é composto, portanto, por componentes somáticos (as sensações de palpitação, tontura, sudorese, tremor e etc - que representam o ataque de pânico) e por componentes cognitivos (que podem ser resumidos pelo medo de apresentar novos sinais corporais de desconforto intenso).
Esta organização didática dos aspectos presentes no transtorno de pânico em somáticos e cognitivos nos leva a um questionamento: crianças que não atingiram ainda o pensamento abstrato podem ser diagnosticadas com esta doença? Alguns autores responderiam que não, o diagnóstico só pode ser feito depois desta fase. Outros diriam que sim, uma vez que existem relatos descritos na literatura sobre casos de crianças de até três anos apresentando este quadro. Para justificar esta segunda afirmação o argumento seria: crianças menores relacionariam o sintoma físico a objetos ou eventos externos, enquanto que o adolescente já começa a relacionar sua sintomatologia com seus sentimentos e sensações. Retrospectivamente adultos e adolescentes diagnosticados com o transtorno relatam que sua síndrome teve início durante sua infância, o que também corrobora com esta hipótese. Existem evidências de que o diagnóstico de pânico pode ser feito em crianças se houver uma boa investigação, com perguntas específicas.
Os avanços nas pesquisas sobre este transtorno na infância tem resultado num aumento de relato de casos. No entanto, a prevalência em adultos ainda é maior, girando em torno de 1,5% enquanto que em crianças este número cai para algo por volta dos 0,5%. Quando avaliamos a prevalência numa população clínica estes valores aumentam para 10% da amostra. Outro dado epidemiológico interessante é haver uma prevalência maior de meninas afetadas pelo pânico em comparação com meninos, 0,7% de meninas contra 0,4% de meninos.
Uma explicação possível para esta diferença entre o número de casos em adultos e em crianças é o fato de haver a síndrome de hiperventilação como um diagnóstico comum em pediatria com sintomas muito similares aos do transtorno de pânico. É interessante notar que um estudo que acompanhou a evolução de algumas crianças com esta síndrome identificou que 50% dos casos foi posteriormente diagnosticado com transtorno de ansiedade e 30 % com sintomas depressivos.
Apesar de toda esta discussão acerca do início precoce deste transtorno ansioso, os pesquisadores da área ainda entendem que o quadro mais comumente se inicia na adolescência, entre os quinze e vinte anos de idade, podendo ser até três vezes mais freqüente em meninas do que em meninos. O intervalo entre o início dos sintomas e o diagnóstico gira em torno de três anos. É mais provável acometer crianças ou adolescentes que já tiveram algum outro transtorno psiquiátrico, como por exemplo, transtorno de ansiedade de separação ou depressão. É comum ainda que haja história familiar de ataques de pânico ou doenças de humor. Este dado é interessante, pois uma série de estudos sugere haver um importante fator genético no transtorno de pânico. Pesquisas envolvendo gêmeos monozigóticos e dizigóticos apontam para uma maior prevalência nos monozigóticos. Da mesma forma, investigações envolvendo crianças adotadas com história positiva na família biológica e negativa na família adotiva em comparação com outras apresentaram como resultados uma maior incidência da doença nas crianças com história na família biológica.
Ainda hoje, o grande desafio enfrentado pelos profissionais de saúde mental quando o assunto é pânico é o diagnóstico diferencial com doenças como feocromocitoma, hipertireoidismo, distúrbios respiratórios e distúrbios cardíacos e até mesmo a epilepsia do lobo temporal (Vitiello, 1990).




http://www.disturbiodopanico.com.br

SAUDADES



   Hoje, acordei sentindo muito sua falta, há 10 anos que vc me deixou partindo para um plano melhor, sinto falta de nossas conversas, questionamentos , seus conselhos, vc n conheceu meu filho , pois estava gravida com 2 meses quando vc se foi. Sei que vc o amaria muito, Mãe te amo incondicionalmente por toda eternidade. espero que esteje sempre olhando de lá por mim. a saudade doi, mais o amor permanece para sempre. Me lembro de uma frase que vc sempre me dizia, "minha filha vc é como uma grande estrela no céu, brilhante, n deixe que as nuvens escuras cubram seu brilho" te digo minha amada estou tentando brilhar concretizando meus sonhos. Te amo.
(foto, 6 meses antes do falecimento)

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

O menestrel - William Shakespeare

http://www.youtube.com/watch?v=vlLh8K6FF8A

Projeto "Orientação Sexual"

Objetivos
- Envolver professores e pais no trabalho de orientação sexual dos estudantes.
- Desenvolver nos alunos o respeito pelo corpo (o próprio e o do outro).
- Refletir sobre diferenças de gênero e relacionamentos.
- Dar informações sobre gravidez, métodos anticoncepcionais e doenças sexualmente transmissíveis (DSTs).
- Conscientizar sobre a importância de uma vida sexual responsável.

Anos
Este projeto pode ser adaptado para todo o Ensino Fundamental.

Desenvolvimento
1ª ETAPA Preparação da escola e da comunidade:

Capacitação da equipe - Professores e funcionários devem estar preparados para lidar com as manifestações da sexualidade de crianças e jovens. Um curso de capacitação sobre os principais temas (como falar e agir com crianças e adolescentes; prazer e limites; gravidez e aborto; DSTs etc.) é o mais indicado. Além disso, os formadores podem ajudar a identificar os conteúdos das diversas disciplinas que contribuem para um trabalho sistemático sobre o tema.

Envolvimento dos pais - Faça uma reunião com as famílias para apresentar o programa. Aproveite para falar brevemente sobre as principais manifestações da sexualidade na infância e na adolescência.

Formação permanente - Organize um grupo de professores para estudar temas ligados à sexualidade e discutir as experiências em sala de aula.

2ª ETAPA
Da pré-escola ao 5º ano, o trabalho em sala de aula exige atenção do professor às atitudes e à curiosidade das crianças, pois são elas que vão dar origem aos debates e às atividades propostos a seguir.

Pré-escola
Diferenças de gênero
- Baixar a calça e levantar a saia são sinais de curiosidade. O livro Ceci Tem Pipi?, de Heloisa Jahn e Thierry Lenain, explora as diferenças físicas e comportamentais entre meninos e meninas. Pergunte quem tem pipi. E quem não tem? Tem o quê? Diga que a vagina é o "pipi" das meninas. Estimule o debate sobre o que é ser menino e menina, levantando questões como: uma garota pode subir em árvores? Escreva as respostas no quadro e converse com a turma.

O corpo e o prazer
- É normal que os pequenos toquem os genitais para ter prazer e conhecer o próprio corpo. Proponha a descoberta de outras formas de satisfação na escola, como brincar na areia e na terra ou com água. Deixe-os explorar esses elementos no parque e incentive-os a falar sobre o que sentiram e sobre as partes do corpo que dão prazer, inclusive o pênis e a vagina. Diga que é normal tocá-los, mas que essas são partes íntimas e, portanto, não devem ser manipuladas em locais públicos. Finalize lembrando-as das outras maneiras de ter prazer na escola.

Relação sexual - Caso uma criança tenha visto uma cena de sexo na TV, certamente comentará com os colegas. O livro A Mamãe Botou um Ovo, de Babette Cole, relaciona sexo, concepção e nascimento. Todos sabem como nasceram? Levante as dúvidas e comente que sexo é coisa de adultos. Mostre bonecos que tenham pênis e vagina e deixe a garotada explorar as diferenças.

Gravidez - Se alguma professora ou alguém próxima à garotada estiver grávida, certamente a turma ficará curiosa. Fale sobre o desenvolvimento do bebê, desde a concepção até o nascimento (cartazes ajudam muito). Uma música boa para tocar é De Umbigo a Umbiguinho, de Toquinho. Explique o processo físico de evolução, ouça as perguntas e responda-as de forma simples e direta.

Do 1º ao 5º ano
Vocabulário da sexualidade - Palavrões são comuns nas conversas infantis e podem ser usados para fazer graça ou para agredir. Mas eles perdem rapidamente o impacto quando você os escreve no quadro. Explique o significado de cada um, deixe claro que todos podem ser ofensivos e, por isso, não devem ser usados - principalmente em público.
Caso as palavras façam referência aos órgãos sexuais, levante as outras que a turma conheça para pênis e vagina. Escreva no quadro os termos corretos e utilize-os nas conversas sobre o tema.

Padrões de beleza
- Ao perceber que os alunos debocham da aparência de um colega, um bom caminho é promover um debate sobre padrões de beleza. Que tal passar o filme Shrek? Por que a princesa Fiona se esconde quando vira ogra? Ela só é aceita quando aparenta ser bela? Que qualidades têm os personagens? É justo que as pessoas evitem quem não acham bonito? Outro bom exemplo é a Mona Lisa, de Leonardo da Vinci. A modelo é bonita? Explique que, na época em que foi pintada, ela era (sim) um padrão de beleza. Divida a turma em duplas e peça que cada um descreva qualidades ou algo que ache bonito no colega.