Belém- Pará- Brasil

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Qual é a melhor maneira de motivar os alunos?

       Todo professor quer alunos interessados e, embora a motivação esteja na criança, as características do ambiente interferem muito nesse processo. O principal, Wesley, é que você seja um exemplo de indivíduo que gosta daquilo que faz. 
         Também é importante que os estudantes se sintam acolhidos e valorizados, nunca desmerecidos nas dificuldades. Vale se esforçar para envolvê-los no projeto da disciplina, selecionando conteúdos que façam sentido para eles e sejam desafiadores. 
               O excesso de aulas expositivas acaba desmotivando a garotada. Outra dica: as atividades não podem ser muito fáceis nem muito difíceis. 

Se você quiser saber mais sobre esse assunto, leia (A Motivação do Aluno - Contribuições da Psicologia Contemporânea, de Evely Boruchovitch e José Bzuneck)

FELIZ 2012

QUE EM 2012 SEJAS
feliz nos seus sonhos
E tenha a felicidade de buscá-los...

Seja feliz nos seus projetos

E tenha a felicidade de realizá-los...

Seja feliz nos seus desejos

E tenha a felicidade de concretizá-los...

Seja feliz nos seus sucessos

E tenha a felicidade de obtê-los...

Seja feliz sempre, em todos os
momentos...

“Feliz 2012”

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Crianças Presos No Mundo Soltos Na Rede

Se a criança não aprende a ter habilidade social no mundo real, como poderá ter no virtual?

      UMA PESQUISA apontou, em 2005, as crianças brasileiras como as que mais assistiam à televisão. Será que a situação mudou de lá para cá? Ou nossas crianças continuam campeãs nessa modalidade?
      Pode ser que tenham trocado a televisão pelo computador, porque uma pesquisa atual revelou que nossas crianças são as que acessam as redes sociais mais cedo. Ou será que somaram as horas em frente à TV com as horas diante do computador?
     Muitas crianças, aos nove anos, já tinham telefone celular e o usavam com intimidade. Agora, com essa mesma idade, muitas já possuem vários outros aparelhos, com funções variadas. O tablet é apenas mais um deles que permite acesso à internet.
     Criar páginas e perfis em sites de relacionamento é uma entre as várias atividades que os mais novos podem realizar na internet.
O curioso fica por conta de um detalhe: esses sites não são indicados para crianças. Pelo menos, não para as que têm menos de 13 anos.
     Muitos insistem que nossas crianças se mostram cada vez mais precoces. Apostam que elas sabem o que querem, que usam todos os recursos da informática de forma até melhor que os próprios pais e outros adultos da família, que têm vida social intensa etc.
       Por outro lado, com a violência urbana, as crianças têm sido cada vez mais tuteladas em sua relação com o mundo real.
Os pais temem que seus filhos transitem pelo mundo público desacompanhados. Desse modo, crianças e adolescentes vão de casa para a escola sempre levados pelos pais ou por seus substitutos, assim como para festas e outros locais que frequentam. Mas, nesses locais, ficam sozinhos ou com seus grupos.
     É comum vermos grupos de crianças entre nove e 12 anos nos shoppings sem a companhia de adultos, não é?
        O mais provável é que seus pais as levem até lá e marquem uma hora para buscá-las depois que a programação planejada terminar.
Mas, nesse intervalo de tempo, as crianças ficam sozinhas. Como o local é fechado, os pais consideram a situação segura.
Da mesma maneira, consideram segura a relação dos filhos com a internet.
Mesmo com todos os alertas que têm sido dados, o mundo virtual parece bem menos ameaçador do que o real, para os pais.
Agora, vamos juntar algumas informações que temos.
     Escolas têm tido dificuldade para contribuir positivamente com a socialização de seus alunos no espaço público. A explosão de pequenas violências entre eles no espaço escolar -fenômeno que tem sido chamado de bullying indiscriminadamente- é uma prova disso.
Além disso, a própria competição escolar por boas colocações, classificação etc. em nada ajuda na socialização dos mais novos.
Quanto aos pais, esses socializam seus filhos para o convívio no espaço privado, que é marcado pela afetividade. E, nas cidades, não há outro espaço além da escola que tenha a função de contribuir de maneira educativa com o processo de socialização dos mais novos.
Isso significa que eles têm crescido sem aprender, no conceito e na experiência, a conviver respeitosamente com o outro com quem não tenha vínculos afetivos.
       E tem mais: também não aprendem a proteger a sua intimidade e a sua privacidade. Aliás, talvez nem aprendam o sentido disso.
E, quem não aprende a ter habilidade social no mundo real, como poderá ter habilidade no mundo virtual?
      Precisamos pensar nisso antes de considerar os inúmeros e reais benefícios que as crianças podem colher no mundo da internet.

ROSELY SAYÃO é psicóloga e autora de “Como Educar Meu Filho?” (Publifolha)

Vaga-lume

Quando eu era criança, minha mãe disse que dentro da gente há uma luzinha. Eu pensava que era um vaga-lume que comi quando tinha seis anos, mas não era isso não. Tratava-se de uma luz especial que ficava bem no peito (e não no estômago). Veja como funciona: Quando a gente faz coisas boas, para os outros e para nós mesmos, essa luzinha fica mais forte e brilha. E brilha tanto, tanto, que sobe por dentro do nosso corpo e vai parar nos olhos. O mágico é que, quando isso acontece, outras pessoas conseguem vê-la. Daí o que ocorre: querem ficar bem perto de você. Você será bem-tratado, ouvido e querido.
Nossa, este texto está muito didático, mas é por uma boa causa. Às vezes precisamos voltar a ser crianças, ou melhor, resgatar nossas memórias da infância para descomplicar um pouco as situações à nossa volta. Quanto a gente se deixa levar por críticas ou dá muita importância ao que os outros pensam, nossa luzinha se enfraquece e nossos olhos se apagam. A melhor maneira de manter nossa luz acesa é nos autovalorizando. Como? Conhecendo nossas capacidades, agradecendo por nossos dons e criando uma auto-imagem positiva. A base está em meditar sobre nossa trajetória de vida e estudar com humildade comportamentos que precisam ser corrigidos, os erros que não queremos repetir e as situações que não nos servem mais. Observarmo-nos de forma positiva. Mais diretamente, sendo nosso próprio fã, entendeu?
Tente fazer este exercício de introspecção. Mergulhe fundo e não se arrependerá. Depois é só olhar para o espelho, admirar-se e dizer: “Novo eu, prazer em conhecê-lo!”.
Se autovalorizar é preciso!
Abraços e ótima semana
Eliana Alves