" Não pode existir conhecimento sem emoção. Podemos estar cientes da verdade, mas até que tenhamos sentido sua força, ela não é nossa. À cognição do cérebro deve ser acrescentada a experiência da alma." (Arnold Bennett) Neste blog. Você ira encontrar depoimentos, novidades, criticas, artigos, projetos e muito mais...
segunda-feira, 29 de outubro de 2012
IDEIAS PARA FAZER BRINQUEDOS RECICLÁVEIS., BEM FACIL.
Ao invés de jogar um objeto no lixo, você pode fazer algo mais
inteligente: reciclar. Essa é a ideia desse post: fazer brinquedos
reciclados com embalagens e outros itens que iriam para o lixo. As
crianças adoram brinquedos diferentes e tem muito o que aprender com
esse tipo de brinquedo. E há algo também muito interessante, que é a
possibilidade de você construir um brinquedo com a ajuda do seu filho e
ao mesmo tempo educá-lo.
Nesse post só serão mostradas as idéias,
não temos os passo a passos. No entanto, com criatividade e observando a
imagem é totalmente possível construir os brinquedos mostrados.
Para
isso você vai precisar de materiais
reciclados, faca, arame, alicate,
cola, tinta e um pouco de dedicação.
Você pode fazer a sua parte para construir um mundo melhor! Então, mãos à obra!
Vejam só que belo robô feito com tampinhas
de garrafas. Ele pode ser construído amarrando-se uma tampinha na outra
com arame macio. Você pode fazer um furo no meio de cada tampinha e ir
passando o arame.
Carrinhos variados feitos com embalagens de
plástico e tampinhas. Pegue embalagens de produtos de limpeza, água,
produtos alimentícios e monte os seus carrinhos.
Veja quantas coisas interessantes feitas
com garrafas pet, pentes de ovos, rolos de papel higiênico, caixas de
sapato e tampinhas de pet.
Esse é um lindo porquinho feito com uma
latinha de refrigerante amassada. Veja que basta pintar e decorar para
ter um brinquedo super bonito.
Aqui mais exemplos de bonecos e carrinhos feitos com embalagens diversas.
Esse é um show à parte! Um lindo trenzinho
feito com caixa de leite, caixa de pasta de dente, rolo de papel
higiênico, papelão e tampinhas de garrafas. Uma bela obra de reciclagem,
não é?
Esse é um carrinho muito bonito feito com garrafas pet.
Veja essa boneca feita com garrafa plástica e tampinhas de garrafa.
Esse é um submarino muito simpático feito com garrafa pet, tampinha plástica e muita criatividade.
Perceba como rolos de papel higiênico podem se transformar em um binóculo para as crianças brincarem.
Certamente elas vão adorar.
Por fim, para inspirar mais, um trabalho de
um artista plástico. Um lindo cachorro montado com brinquedos usados e
outras peças pequenas. Não é maravilhoso?
terça-feira, 23 de outubro de 2012
Regras de formatação ABNT
De acordo com a ABNT, a estrutura de
uma tese, dissertação ou de um trabalho acadêmico compreende: elementos
pré-textuais, elementos textuais e elementos pós-textuais.
Regras gerais de formatação
Algumas regras de formatação definidas
pela norma se aplicam a todo o documento. Três delas merecem ser
configuradas logo no início, antes de digitar qualquer letra. São elas: tamanho e tipo da fonte, tamanho do papel, margens e parágrafo (recuo e espaçamento).
Já outras são deixadas a cargo do autor. De acordo com a norma ABNT, “O projeto gráfico é de responsabilidade do autor do trabalho.” Ou seja, tudo que não estiver explicitamente definido nas normas pode ser escolhido livremente pelo autor.
Como formatar o tipo e o tamanho da fonte
Estas são duas das configurações mais
elementares de um texto. Para ajustá-las, na guia Início do Microsoft
Word 2007 (a que é exibida quando se abre o programa), procure o campo Fonte.
A ABNT não especifica o tipo de fonte.
Contudo é comum usar Times New Roman ou Arial. Portanto, digite ou
selecione da lista a fonte Times New Roman ou Arial — as duas aceitas pela norma ABNT. O tamanho de fonte recomendado é 12 pt.
A exceção é para citações de mais de três linhas, notas de rodapé, paginação e legendas de ilustrações e tabelas, que “devem ser digitadas em tamanho menor e uniforme”.
Sugiro que seja utilizado tamanho 10 nestes casos, porém o autor pode
usar o que melhor lhe convier. Veremos como fazer isto de uma forma bem
prática mais adiante.
Como formatar o tamanho do papel
Configurar o tamanho do papel é uma das formatações mais fáceis de se fazer. Basta selecionar a guia Layout da Página e clicar em Tamanho.
A ABNT determina que todo trabalho acadêmico seja escrito em papel A4. Portanto, selecione a opção A4 210 x 297 mm no menu pop-up e seu papel está corretamente configurado.
Como formatar a margem
Na mesma guia Layout da Página, clique em Margens e depois em Margens Personalizadas…
Na janela que se abre, digite o padrão definido pela ABNT nos respectivos campos: margem esquerda e superior de 3 cm; direita e inferior de 2 cm.
Clique no botão OK e suas margens estarão configuradas.
Como formatar o parágrafo (recuos e espaçamento)
As configurações de parágrafo não são idênticas para toda a monografia, mas, para todo o corpo do texto,
mantém a mesma formatação. Por isso, vale a pena configurá-lo desde o
início do desenvolvimento do trabalho. Quando configurações específicas
de uma determinada seção for necessária, podemos fazê-las sem
dificuldade.
O primeiro passo é abrir a janela Parágrafo. Para isso, ainda na guia Layout da Página, procure o campo Espaçamento. Clique no pequeno ícone no canto inferior direito deste campo.
A janela Parágrafo será aberta. Nela, três coisas serão configuradas: alinhamento, recuo e espaçamento.
Alinhamento – Para o alinhamento, basta selecionar Justificada e manter o campoNível do tópico com Corpo de texto.
Recuo – A norma deixa a maior
parte das configurações de recuo a cargo do autor. A única exigência
feita é para citações diretas ou longas (mais de três linhas). Nestes
casos, ela exige um recuo de 4 cm da margem esquerda — veremos mais
adiante como fazer isso facilmente.
Para a primeira linha, recomendo que seja utilizado 1,25 cm. Isto é feito selecionando Primeira linha no campo Especial e digitando 1,25 no campo Por (veja figura acima).
Os recuos à esquerda e à direita devem ser mantidos em zero, com exceção dos casos de citações descritos acima.
Espaçamento – Também chamado de
espacejamento (inclusive pela própria ABNT), o espaçamento também é
muito fácil de ser configurado. Contudo, vale uma rápida observação. Na
nomenclatura utilizada no Microsoft Word, Espaçamento é o espaço antes e após os parágrafos — daí os dois campos Antes e Depois. Já o Espaçamento entre linhas é a distância entre cada linha dentro de um mesmo parágrafo.
A norma determina apenas o espaçamento
entre títulos de seções e os parágrafos que os antecedem e sucedem —
dois espaços de 1,5, entrelinhas. Como expliquei antes, o espaçamento
antes e depois desta janela parágrafo é entre parágrafos, e não
entre parágrafos e títulos. Portanto, ambos devem ser mantidos em zero.
Veremos como formatar o espacejamento entre títulos mais adiante.
Para ficar de acordo com a ABNT, o espaçamento entre linhas deve ser configurado em 1,5. Basta selecionar 1,5 linhas no campo Espaçamento entre linhas. Deixe o campo Em em branco.
Clique no botão OK e seu parágrafo estará formatado.
Formatação dos elementos pré-textuais
Aqui, mais uma vez, a norma deixa boa
parte das opções a cargo do autor. Porém, com o uso, boa parte delas
acabaram se tornando padrão e são vistas com mais frequência nas
monografias e demais trabalhos acadêmicos.
Como formatar a capa
A norma exige que as informações abaixo sejam transcritas na seguinte ordem:
· Nome da instituição (opcional);
· Nome do autor;
· Título;
· Subtítulo, se houver;
· Número de volumes (se houver mais de um, deve constar em cada capa a especificação do respectivo volume);
· Local (cidade) da instituição onde deve ser apresentado;
· Ano de depósito (da entrega)
Como ela não define a formatação
específica dessas informações, podemos usar o que quisermos, desde que
estejamos de acordo com as regras gerais vistas anteriormente.
É usual usar o seguinte:
Geral – Alinhamento do texto
centralizado; tipo e tamanho de fonte iguais ao do restante do texto;
sem recuo algum, nem mesmo para a primeira linha do parágrafo.
Nome da instituição – Escrever
todo em maiúsculas, começando na primeira linha da página. Caso seja
necessário escrever nome do departamento ou algo semelhante, escreva um
por linha.
Nome do autor – Deixar entre
dois e quatro espaços de 1,5 entrelinhas após a última linha do nome da
instituição. Na linha seguinte, escrever o nome do autor. Caso haja mais
de um autor, colocar um por linha.
Título – Deixar entre doze e
quinze espaços de 1,5 entrelinhas após a última linha do nome do autor
(a ideia é que o título fique verticalmente no centro da capa). Na linha
seguinte, escrever o título do trabalho todo em maiúsculas. Caso haja
subtítulo, deve ser escrito uma linha abaixo, porém apenas com a
primeira letra em maiúscula.
Local e ano – Deixar entre doze
e quinze espaços de 1,5 entrelinhas após a última linha do nome do
título (novamente, a ideia é que o título fique verticalmente no centro
da capa). Na linha seguinte, escrever a cidade onde o trabalho será
apresentado. Na linha abaixo, escrever o ano. A linha que contém o ano
deve ser a última da capa.
Número de volumes – Caso o
trabalho tenha mais de um volume, a capa de cada um deles deve
especificar o respectivo volume. Este deve ser escrito entre o título e o
local, lembrando de deixar o primeiro verticalmente no centro da capa e
o ano na última linha.
Como inserir uma quebra de página
Farei um parênteses na sequência do artigo para explicar algo muito importante: quebra de página.
O que você faz quando um capítulo
termina no meio da página e deseja começar o próximo capítulo na página
seguinte? Aperta a tecla Enter até que o cursor chegue na primeira linha da próxima página, certo? Errado!
A maneira correta de fazer isso é
inserindo uma quebra de página. Quebra de página nada mais é do que uma
indicação para o editor de texto de que o conteúdo a ser escrito numa
determinada página acabou. Tudo o que for escrito a partir daquele ponto
deve aparecer numa nova página em branco.
Portanto, para separar todos os
elementos de uma monografia, TCC, tese, dissertação ou qualquer outro
trabalho acadêmico, use quebras de página. Essa regra vale para separar
capa da folha de rosto, do sumário, da folha de aprovação e, inclusive,
capítulos. A norma exige que títulos de seções — ou seja, de diferentes
capítulos — apareçam na primeira linha da página.
Existe mais de uma forma de inserir
quebras de página. Cada uma funciona melhor em uma situação.
Apresentarei as alternativas à medida que forem sendo necessários.
Por ora, vamos inserir a quebra de
página manualmente. Para isso, posicione o cursor após a última palavra
de uma página — no nosso caso, o ano. Vá até a guia Inserir e, na seção Páginas, clique Quebra de Página.
Como estávamos na última linha da
página antes de inserir a quebra de página, talvez seja necessário
apagar um entrelinha que o Word cria automaticamente quando inserimos a
quebra. Uma forma fácil de verificar isso é clicar no ícone Mostrar Tudo.
Como formatar a folha de rosto
Agora que inserimos nossa primeira
quebra de página, ou seja, separamos a capa de todo o restante do texto,
podemos fazer a folha de rosto.
A ABNT exige os elementos na ordem abaixo:
· Nome do autor;
· Título;
· Subtítulo, se houver;
· Número de volumes (se houver mais de um, deve constar em cada capa a especificação do respectivo volume);
· Natureza e objetivo;
· Nome do orientador e, se houver, do co-orientador;
· Local (cidade) da instituição onde deve ser apresentado;
· Ano de depósito (da entrega)
Para formatá-los siga as regras seguintes:
Geral – Alinhamento do texto
centralizado; tipo e tamanho de fonte iguais ao do restante do texto;
sem recuo algum, nem mesmo para a primeira linha do parágrafo.
Nome do autor – Deixar entre
quatro e seis espaços de 1,5 entrelinhas da margem superior. Na linha
seguinte, escrever o nome do autor. Caso haja mais de um autor, colocar
um por linha.
Título – Deixar entre quatro e
seis espaços de 1,5 entrelinhas após a última linha do nome do autor. Na
linha seguinte, escrever o título do trabalho todo em maiúsculas. Caso
haja subtítulo, deve ser escrito uma linha abaixo, porém apenas com a
primeira letra em maiúscula.
Natureza e objetivo – Deixar
dois espaços de 1,5 entrelinhas após a última linha do título. A norma
exige que este elemento fique posicionado do meio da página para a
direita. Para isso, vá novamente na janela de formatação de parágrafo
(veja acima nas regras gerais). No campo Recuo – Esquerda digite 8,15 cm e clique em OK.
Na linha seguinte, escrever a natureza
(tese, dissertação, trabalho de conclusão de curso e outros) e objetivo
(aprovação em disciplina, grau pretendido e outros); nome da
instituição a que é submetido; área de concentração.
Nome do orientador – Deixar
entre dois e três espaços de 1,5 entrelinhas após a última linha do
objetivo. Na linha seguinte, escrever o nome do orientador, caso exista.
Local e ano – Deixar entre
quatro e seis espaços de 1,5 entrelinhas após a última linha do nome do
orientador. Na linha seguinte, escrever a cidade onde o trabalho será
apresentado. Na linha abaixo, escrever o ano. A linha que contém o ano
deve ser a última da capa.
boa sorte.
segunda-feira, 15 de outubro de 2012
Historia do círio de Nossa senhora de Nazaré- Belém do Pará.
Há 300
anos, a festa do Círio de Nazaré é a mais comovente manifestação religiosa do
povo brasileiro, que teve início em 1793, hoje com mais de dois milhões de
pessoas, em Belém e com a participação dos Estados vizinhos, acontece uma
explosão de fé para reverenciar Nossa Senhora de Nazaré. São 15 dias de
homenagem à Virgem santíssima. É em Belém do Pará que a Virgem de Nazaré recebe
a maior expressão de fé e devoção. É aqui que acontece o que todos consideram a
maior procissão católica do mundo: o Círio de Nazaré. Mas, a crença em Nossa
Senhora não é privilégio só dos paraenses. Aliás, o culto a Maria Santíssima é
herança dos nossos irmãos portugueses. É de lá, mais precisamente de Praia
Grande, que se tem as primeiras notícias da devoção em Nossa Senhora. No Pará,
historiadores contam que o culto à Rainha dos Paraenses começou pelo município
de Vigia, antes mesmo da chegada dos padres jesuítas naquele município. Isso
teria sido em 1697.
O Círio de
Nazaré, celebrado no segundo domingo de outubro, hoje conta com cerca de 2
milhões de participantes e é um dos maiores cortejos católicos do Brasil e do
mundo. Na véspera do Círio, uma réplica da imagem de Nossa Senhora de Nazaré é
levada de uma capela próxima à basílica para a catedral da Sé, na procissão de
transladação. A procissão do Círio começa às 7 horas da manhã, na Sé, e
percorre 6 km de ruas, até a basílica. Durante 4 horas, ao som de rezas e
cantos monocórdios, a multidão acompanha a berlinda ornamentada que conduz a
santa. Muitos devotos, descalços, seguram a corda que protegem a berlinda com
tanta força que machucam as mãos; outros levam ex-votos, e alguns, também em
cumprimento de promessas, oferecem água aos participantes. Ao lado da basílica
é instalado o arraial de Nazaré com comitês e bebidas típicas e mercado de
artesanato. Durante a procissão dos barcos enfeitados que estão na baía Guajará
são lançados fogos de artifício. A festa dura 15 dias e termina com a procissão
do Recírio, na segunda-feira, que reconduz a réplica da imagem de Nossa Senhora
de Nazaré para a capela ao lado da basílica.
Em mais de 300 anos de veneração, fé, esperança e devoção na Virgem de Nazaré, várias cidades do Estado também escolheram a Mãe de Jesus como padroeira de seus filhos. Além de Belém e Vigia, os municípios de Bragança, Cametá, Marabá, Mãe do Rio, Macapazinho, São Miguel do Guamá, Soure, Muaná e São João de Pirabas realizam romarias em louvor a Nossa Senhora. Da fé em Maria nasceram procissões que ultrapassam as fronteiras do Pará. Atualmente, a imagem da Virgem de Nazaré peregrina por cidades de vários Estados brasileiros. Rio de Janeiro, São Paulo, Amazonas, Amapá, Ceará, Acre, Rondônia, Roraima e o Distrito Federal compartilham com os paraenses as bençãos de Nossa Senhora. É a fé unindo os povos em um só coração
Em mais de 300 anos de veneração, fé, esperança e devoção na Virgem de Nazaré, várias cidades do Estado também escolheram a Mãe de Jesus como padroeira de seus filhos. Além de Belém e Vigia, os municípios de Bragança, Cametá, Marabá, Mãe do Rio, Macapazinho, São Miguel do Guamá, Soure, Muaná e São João de Pirabas realizam romarias em louvor a Nossa Senhora. Da fé em Maria nasceram procissões que ultrapassam as fronteiras do Pará. Atualmente, a imagem da Virgem de Nazaré peregrina por cidades de vários Estados brasileiros. Rio de Janeiro, São Paulo, Amazonas, Amapá, Ceará, Acre, Rondônia, Roraima e o Distrito Federal compartilham com os paraenses as bençãos de Nossa Senhora. É a fé unindo os povos em um só coração
O Círio é a
expressão de dois sentimentos fortes do povo brasileiro: a fé religiosa e o
gosto pela festa. Durante os quinze dias que duram a festa, Belém é envolvida
por um espírito de união, onde a família paraense se confraterniza.O ponto alto
da festa é o almoço do Círio. Com mesa farta de comidas típicas de dar água na
boca: o pato no tucupi, a maniçoba, o tacacá ou o casquinho de caranguejo.... À
noite, o espetáculo é ver a Basílica iluminada, mais de 4.000 lâmpadas são
colocadas para fazer os contornos da Fachada da Basílica de Nazaré.
A LENDA
O Círio de
Nossa Senhora de Nazaré é realizado em Belém há 211 anos. Era fim de 1700.
Plácido era um caboclo da região. Certo dia, saiu para caçar no rumo do igarapé
Murutucu. Horas depois, após muito caminhar na mata, parou para refrescar-se
nas margens do igarapé e viu a imagem da Santa entre as pedras cheias de lodo.
Plácido
levou a imagem para sua casa e ali num altar humilde passou a venerar a Santa.
Mas, no dia seguinte a imagem havia sumido. Sem saber o que acontecera, Plácido
saiu andando pela estrada indo parar nas margens do Murutucu. Para sua
surpresa, a imagem estava novamente entre as pedras, no mesmo lugar onde fora
encontrada.
Dizem os
devotos, que a Santa sumiu outras vezes e essa história chegou ao conhecimento
do governador, que mandou levar a Imagem para o palácio e a manteve sob severa
vigilância. Mas, pela manhã a Imagem havia sumido novamente. Os devotos
concluíram que a Santa queria ficar às margens do Igarapé e lá construíram a
primeira Ermida.
O povo vem
desde então invocando a Santa e atribuindo a ela as muitas graças recebidas.
Foi assim que o culto nasceu e evoluiu.
DESCRIÇÃO
DA IMAGEM
A Imagem
encontrada por Plácido em 1700 tem 28 cm de altura e fica no Glória, no
Altar-mor da Basílica de Nazaré, em redoma de cristal. É uma senhora portuguesa
de seus trinta anos, e, nas nuvens onde repousa, vemos um rostinho de anjo.
Traz no braço esquerdo um menino aparentando dois anos de idade, que carrega um
globo. Logo em 1703, recebeu o primeiro
restauro. Até hoje, foi restaurada três vezes.
No dia 9 de
julho de 1980, o Papa João Paulo II abençoou, com a imagem da janela do
Arcebispado, o povo que estava na Praça da Sé.
A Imagem Peregrina, que sai no Círio, é uma cópia dela, mas não tão igual, dados ao rosto da senhora européia, e seu menino louro, traços de mulher da Amazônia, com seu menino meio índio, meio caboclo. Essa escultura foi feita na Itália, por Giacomo Mussner, a pedido do Pe. Miguel Giambelli, então Vigário de Nazaré, e foi colocada na Berlinda, pela primeira vez, ano de 1969. É também chamada de Senhora da Berlinda.
A Imagem Peregrina, que sai no Círio, é uma cópia dela, mas não tão igual, dados ao rosto da senhora européia, e seu menino louro, traços de mulher da Amazônia, com seu menino meio índio, meio caboclo. Essa escultura foi feita na Itália, por Giacomo Mussner, a pedido do Pe. Miguel Giambelli, então Vigário de Nazaré, e foi colocada na Berlinda, pela primeira vez, ano de 1969. É também chamada de Senhora da Berlinda.
A corda
utilizada na procissão do Círio de Nazaré é de sisal retorcido oleado, que pesa
uma tonelada e tem 350 metros, é o elo de ligação entre os fiéis, em uma
demonstração de devoção quase inacreditável. Há seis anos a corda dos
promesseiros era estendida no início da Avenida Boulevard Castilhos França,
onde era atrelada à berlinda de Nossa Senhora de Nazaré. Para facilitar a
procissão, este ano houve algumas mudanças. Na opinião de um devoto, o novo
formato lembra um “Terço católico”, com as cinco estações e na ponta o
triângulo que simboliza a santíssima Trindade. Para ele, o atrelamento da
Berlinda na corda representaria o terço em volta do pescoço da Santa, já que
tem o formato de uma seta. Antes, a corda tinha o formato de U. A nova corda
foi encomendada na Paraíba. Segundo Oswaldo Mendes, da coordenação do Círio,
esta comparação surpreendeu até os organizadores do evento. Segundo os devotos,
os milagres são muitos, desde a aquisição da casa própria, a cura de uma
doença, até a vida de uma criança salva, sem explicações médicas, segundo
relatos de centenas de mães que todos os anos levam seus filhos vestidos de
anjos, em um dos inúmeros carros e barcas especiais da procissão: Carro do
Caboclo Plácido, do Anjo Custódio, do Anjo Protetor da Cidade, dos Milagres de
Dom Fuás Roupinho, Brigue São João Batista e o carro da Santíssima Trindade.
Aproximadamente15
dias antes, no sábado e, principalmente, no domingo do Círio, os romeiros
devotos da santa vão chegando de todos os lugares. Muitos são de outros países
e estados, mas o caminho que trilham leva a um só lugar no domingo: a Igreja da
Sé, no bairro da Cidade Velha, onde começou a fundação de Belém, em 1616. Na
Sé, centenas de fiéis assistem à missa que antecede a grande romaria. Muitos
aguardam na frente da Catedral para garantir um lugar à Corda dos promesseiros,
símbolo mais importante do Círio, depois da berlinda que carrega a santa. Do
momento que inicia a procissão até a chegada da berlinda à Basílica de Nazaré,
a multidão, que faz o percurso de 4,5 quilômetros pelas principais ruas do
centro da cidade, chega a 1,8 milhões de pessoas. São cerca de 6 a 8 horas de
procissão, em uma temperatura média de 33ºC.
A imagem da
Santa à Catedral é aguardada por milhares de fiéis. Dali, ela sairá no domingo,
bem cedo, para a grande procissão do Círio, que é considerada uma das maiores
romarias católicas do mundo, por reunir mais cerca de 2,5 milhões de pessoas
nas ruas de Belém.
A mais
conhecida das procissões brasileiras, o Círio de Nazaré, em Belém do Pará, é um
conjunto vibrante de manifestações religiosas que expressam a identidade
cultural do povo amazônico. Quase 2.000.000 (dois milhões) de pessoas nas ruas
de Belém.
Sob o túnel
de mangueiras, característica de Belém, a multidão de devotos acompanha a berlinda
de Nossa Senhora de Nazaré.
Promesseiros do Círio
Agradecer,
pedir, prometer, ou simplesmente celebrar. O Círio de Nazaré comove pessoas de
todas as idades e classes sociais, que saem às ruas de Belém para acompanhar a
Virgem de Nazaré. Entre os promesseiros que seguem o trajeto da procissão, há
um grande número de estudantes e jovens. Pessoas que vão pedir ou agradecer a
aprovação no vestibular estão espalhados por todo o percurso, com maior
concentração na corda.
Os
pagamentos de promessas também chamam a atenção. Alguns jovens percorrem de
joelhos um longo caminho em busca da tão esperada benção de Maria.
Envolvidos
pela fé em Maria, promesseiros de várias partes do Pará emocionam quem acompanha o Círio de Nazaré com
as expressões de agradecimentos pelas graças alcançadas.
Boa
parte dos devotos carrega cruzes de madeira, miniaturas
de casas, barcos, carros, objetos de cera; outros percorrem descalços a
romaria; alguns vestem os filhos de anjos. Também há aqueles que distribuem
água.
Em
vários momentos, o sacrifício supera o limite da dor: a disputa por um lugar na
corda ou fiéis que seguem o trajeto ajoelhados demonstram a necessidade em agradecer Maria com mais fervor.
Muitos
fiéis acompanham a trasladação e seguem até a Igreja da Sé, onde acompanham a
missa matinal e seguem com muito sacrifício pagando suas promessas até o destino da Berlinda, a praça do do largo de
Nazaré, no CAN.
AUTO DO CÍRIO
Em sua trajetória de 18 anos O Auto do
Círio vem confirmar o tripé acadêmico de ensino/pesquisa/ extensão sendo eleito
objeto de pesquisa acadêmica em diversos trabalhos desenvolvidas nas
instituições de ensino como denso e rico campo de estudos para a produção
artístico-cultural da Amazônia.
Reconhecido como singular forma
dramática de teatro, o cortejo celebra a congregação de artistas
profissionais e amadores pelas ruas da Cidade de Belém. Nessa definição,
exprimem-se dois de seus mais caros objetivos: o exercício do caráter lúdico do
ser humano, aberto a toda e qualquer pessoa que queira experimentar a “dor e a
delícia” de ser artista (mesmo que por uma noite), remarca com cores vivas e
fortes a diversidade cultural de nossa região ao reunir em sua cena miscigenada
as várias linguagens, estilos e modalidades artísticas em sua prática espetacular
e a valorização de algumas das mais belas de nossas heranças históricas e
arquitetônicas.
Concebido como espetáculo itinerante, a
céu aberto, multiforme, o Auto, enquanto forma cênica, baseia-se em
manifestações ancestrais que ainda hoje sobrevivem em várias culturas e que
misturam o popular com o erudito, a oração com a dança, a fé com a alegria, o
crente com o ateu, o ribeirinho com o urbano e, assim, reitera o congraçamento
e a possibilidade de convivência respeitosa e pacífica dos atores sociaisO
Círio de Nazaré em suas diversas manifestações é uma espécie de respiro, de
bálsamo, de catarse sobre a velocidade que o ritmo da vida contemporânea impõe
a todos nós.
E é justamente isso que o Auto do Círio,
sendo festa e ritual, reflexão e carnaval, extrapola sua função intrínseca
(como projeto de ensino, pesquisa e extensão) e propicia a manifestação da mais
cara das funções da academia, qual seja, a de fazer retornar à sociedade o seu
caráter público, de serviço, de resposta aos desafios que a vida moderna nos
apresenta. Assim, o Auto do Círio é a Universidade
Federal do Pará nas ruas de mãos dadas com a população
que a sustenta, numa celebração alegre, festiva, lúdica e estética e que
privilegia a diversidade
Espetáculo a céu aberto Cortejo homenageia Nossa Senhora de Nazaré.
Auto do Círio de 2011 reuniu mais de 300
artistas nas ruas de Belém. (Foto: Alexandre Moraes/UFPA)
Auto
do círio.
Almoço do
Círio – Outro grande momento de emoção, nesta festa que é só emoção. Quando
termina a procissão do Círio, as famílias paraenses, as centenas de milhares de
pessoas que lotavam as ruas de Belém, voltam às suas casas, para confraternizar
em torno de mesas fartas, onde são servidas as mais deliciosas iguarias típicas
da terra: , É dia de muita festa, de matar as saudades, de rever os parentes e
amigos distantes, que chegam a vir de muito longe, até de outros países, só
para esse grande reencontro e para saborear um gostoso pato no tucupi, presença
obrigatória em todas as mesas no tradicional Almoço do Círio.
Não falta
na mesa do paraense a “Maniçoba”, um dos mais condimentados pratos da Amazônia,
talvez o mais indígena de todos. Maniva (folha de mandioca-brava), cozida por
pelo sete dias, toucinho, pé, orelha e língua de porco salgados,
paio, chouriço, linguiça, charque, entre outros. Até parece uma feijoada, mas
trata-se da maniçoba mesmo, e seu preparo dura vários dias. Servida com arroz
branco, farinha de mandioca e pimenta de cheiro, a maniçoba tem aroma e sabor
irresistíveis. Quanto ao tacacá, que nem sempre é servido na ceia do Círio, já
recebeu todas as denominações possíveis: saboroso, quente, exótico, picante
ardente e muito mais. Além do tucupi, sua preparação leva pimenta de cheiro,
camarão, goma da tapioca (também derivada da mandioca) e jambu, folha
originária da Amazônia, que provoca uma suave dormência nos lábios. As cores e
o aroma do tacacá, que só deve ser servido em cuias pretas, pintadas
artesanalmente, dão ao prato (alguns preferem chamar de sopa) uma
característica única.
Parabéns professor. Mestre com carinho
Os professores são grandes mestres que merecem todo o nosso respeito e carinho. Eles não são apenas detentores do conhecimento, mas sim pessoas que nos ajudam a compreender melhor certos assuntos e nos ensinam com muito carinho e dedicação.
A cada passo de sua vida, você tem professores que dedicam sua vida inteira na iluminação dos estudantes como você. Com certeza, a definição dos professores não pode ser limitada a um professor da disciplina, pois quem o orienta em sua vida é um professor.
Muitas vezes na vida, você sente vontade de agradecer ao seu professor, mas você não encontra uma ocasião apropriada. Portanto, o dia do professor é uma data apropriada e muito especial para você agradecer os seus professores por tudo o que eles fazem por você.
Agradeça o seu professor e diga para ele o quanto você é grato por ele ser a luz que guia a sua vida. Você pode expressar sua gratidão por seu professor, com belas mensagens do Dia do Professor.
Parabens à todos nós professores.
terça-feira, 2 de outubro de 2012
Alguns programas para visualizar algumas aulas multimidia
Instale os programas que não possuir para visualizar os Conteúdos Multimídia
abraços.
- QuickTime Player
- Mathematica Player
- Adobe Reader
- Jmol
- Flash Player
- Adobe Media Player (FLV)
- Java Runtime Environment
- Descompactador
- MDL Chime
- Real Player
- Comunes
abraços.
Você sabe o que é geodésia?
Ficha Técnica
Estrutura curricular
Educação Básica::Ensino Fundamental Final::Geografia::Cartografia como instrumento na aproximação dos lugares e do mundoEducação Básica::Ensino Fundamental Inicial::Geografia::Natureza
Objetivo
Facilitar o entendimento e estimular a leitura sobre a forma e caracterísitcas da Terra e o seu campo de gravidade, temas da Geodésia. Fazer com que o aluno do ensino fundamental relacione o posisionamento geográfico com seu cotidianoDescrição
Animação que explica o que é Geodésia e sua aplicação nos estudos das feições terrestres e da criação de referências para a localização no PlanetaAutor
Brasil. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)Fonte do recurso
http://www.ibge.gov.br/7a12/especiais/geodesia/default.phpResolução de problemas: Ensinar e aprender as quatro operações com números inteiros no 7º ano do Ensino Fundamental
Ficha Técnica
Estrutura curricular
Educação Básica::Ensino Fundamental Final::Matemática::OperaçõesEducação Básica::Ensino Fundamental Final::Matemática::Números e operações
Educação Básica::Ensino Fundamental Final::Matemática::Ensino de Ciências e Matemática
Objetivo
Investigar as contribuições da metodologia de Resolução de Problemas e do uso do material concreto para o processo de ensino e aprendizagem das quatro operações matemáticas com os números inteiros, com estudantes do sétimo ano do Ensino FundamentalDescrição
O objeto consiste em uma apresentação de uma dissertação defendida no Mestrado Profissionalizante em Ensino de Física e de Matemática da UNIFRAObservação
Para visualizar este recurso (PPT) é necessário que esteja instalado no computador um software visualizador de Slides (Microsoft Power Point ou BrOffice Impress, por exemplo)Autores
UNIFRAABREU, Ana Paula Magalhães
UFRGS, MDMat
ISAIA, Silvia Maria de Aguiar
Fonte do recurso
http://sites.unifra.br/Produ%C3%A7%C3%A3o/Produtos/tabid/1651/Default.aspxLicença
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