Belém- Pará- Brasil

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

como fazer um baú para os pés da cama

Aprenda a transformar uma caixa de madeira em prateleira

Tira-dúvida: Quarto de criança

IDEIAS PARA FAZER BRINQUEDOS RECICLÁVEIS., BEM FACIL.

Ao invés de jogar um objeto no lixo, você pode fazer algo mais inteligente: reciclar. Essa é a ideia desse post: fazer brinquedos reciclados com embalagens e outros itens que iriam para o lixo. As crianças adoram brinquedos diferentes e tem muito o que aprender com esse tipo de brinquedo. E há algo também muito interessante, que é a possibilidade de você construir um brinquedo com a ajuda do seu filho e ao mesmo tempo educá-lo.

Nesse post só serão mostradas as idéias, não temos os passo a passos. No entanto, com criatividade e observando a imagem é totalmente possível construir os brinquedos mostrados. 
Para isso você vai precisar de materiais
 reciclados, faca, arame, alicate, cola, tinta e um pouco de dedicação.
Você pode fazer a sua parte para construir um mundo melhor! Então, mãos à obra!
Robô com tampinhas
Vejam só que belo robô feito com tampinhas de garrafas. Ele pode ser construído amarrando-se uma tampinha na outra com arame macio. Você pode fazer um furo no meio de cada tampinha e ir passando o arame.
Carrinhos com embalagens
Carrinhos variados feitos com embalagens de plástico e tampinhas. Pegue embalagens de produtos de limpeza, água, produtos alimentícios e monte os seus carrinhos.
Usando tampinhas e pet
Veja quantas coisas interessantes feitas com garrafas pet, pentes de ovos, rolos de papel higiênico, caixas de sapato e tampinhas de pet.
Latinha
Esse é um lindo porquinho feito com uma latinha de refrigerante amassada. Veja que basta pintar e decorar para ter um brinquedo super bonito.
Bichinhos
Aqui mais exemplos de bonecos e carrinhos feitos com embalagens diversas.
Trem
Esse é um show à parte! Um lindo trenzinho feito com caixa de leite, caixa de pasta de dente, rolo de papel higiênico, papelão e tampinhas de garrafas. Uma bela obra de reciclagem, não é?
Carrinho
Esse é um carrinho muito bonito feito com garrafas pet.
Palhacinho
Veja essa boneca feita com garrafa plástica e tampinhas de garrafa.
Submarino
Esse é um submarino muito simpático feito com garrafa pet, tampinha plástica e muita criatividade.
Binóculo 1
Perceba como rolos de papel higiênico podem se transformar em um binóculo para as crianças brincarem.
Binóculo 2
Certamente elas vão adorar.
Cachorro
Por fim, para inspirar mais, um trabalho de um artista plástico. Um lindo cachorro montado com brinquedos usados e outras peças pequenas. Não é maravilhoso?

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Regras de formatação ABNT


De acordo com a ABNT, a estrutura de uma tese, dissertação ou de um trabalho acadêmico compreende: elementos pré-textuais, elementos textuais e elementos pós-textuais.
 
Regras gerais de formatação
Algumas regras de formatação definidas pela norma se aplicam a todo o documento. Três delas merecem ser configuradas logo no início, antes de digitar qualquer letra. São elas: tamanho e tipo da fonte, tamanho do papel, margens e parágrafo (recuo e espaçamento).
Já outras são deixadas a cargo do autor. De acordo com a norma ABNT, “O projeto gráfico é de responsabilidade do autor do trabalho.” Ou seja, tudo que não estiver explicitamente definido nas normas pode ser escolhido livremente pelo autor.
 
Como formatar o tipo e o tamanho da fonte
Estas são duas das configurações mais elementares de um texto. Para ajustá-las, na guia Início do Microsoft Word 2007 (a que é exibida quando se abre o programa), procure o campo Fonte.
A ABNT não especifica o tipo de fonte. Contudo é comum usar Times New Roman ou Arial. Portanto, digite ou selecione da lista a fonte Times New Roman ou Arial — as duas aceitas pela norma ABNT. O tamanho de fonte recomendado é 12 pt.
A exceção é para citações de mais de três linhas, notas de rodapé, paginação e legendas de ilustrações e tabelas, que “devem ser digitadas em tamanho menor e uniforme”. Sugiro que seja utilizado tamanho 10 nestes casos, porém o autor pode usar o que melhor lhe convier. Veremos como fazer isto de uma forma bem prática mais adiante.
 
Como formatar o tamanho do papel
Configurar o tamanho do papel é uma das formatações mais fáceis de se fazer. Basta selecionar a guia Layout da Página e clicar em Tamanho.
A ABNT determina que todo trabalho acadêmico seja escrito em papel A4. Portanto, selecione a opção A4 210 x 297 mm no menu pop-up e seu papel está corretamente configurado.
 
Como formatar a margem
Na mesma guia Layout da Página, clique em Margens e depois em Margens Personalizadas…
Na janela que se abre, digite o padrão definido pela ABNT nos respectivos campos: margem esquerda e superior de 3 cm; direita e inferior de 2 cm.
Clique no botão OK e suas margens estarão configuradas.
Como formatar o parágrafo (recuos e espaçamento)
As configurações de parágrafo não são idênticas para toda a monografia, mas, para todo o corpo do texto, mantém a mesma formatação. Por isso, vale a pena configurá-lo desde o início do desenvolvimento do trabalho. Quando configurações específicas de uma determinada seção for necessária, podemos fazê-las sem dificuldade.
O primeiro passo é abrir a janela Parágrafo. Para isso, ainda na guia Layout da Página, procure o campo Espaçamento. Clique no pequeno ícone no canto inferior direito deste campo.
A janela Parágrafo será aberta. Nela, três coisas serão configuradas: alinhamento, recuo e espaçamento.
Alinhamento – Para o alinhamento, basta selecionar Justificada e manter o campoNível do tópico com Corpo de texto.
Recuo – A norma deixa a maior parte das configurações de recuo a cargo do autor. A única exigência feita é para citações diretas ou longas (mais de três linhas). Nestes casos, ela exige um recuo de 4 cm da margem esquerda — veremos mais adiante como fazer isso facilmente.
Para a primeira linha, recomendo que seja utilizado 1,25 cm. Isto é feito selecionando Primeira linha no campo Especial e digitando 1,25 no campo Por (veja figura acima).
Os recuos à esquerda e à direita devem ser mantidos em zero, com exceção dos casos de citações descritos acima.
Espaçamento – Também chamado de espacejamento (inclusive pela própria ABNT), o espaçamento também é muito fácil de ser configurado. Contudo, vale uma rápida observação. Na nomenclatura utilizada no Microsoft Word, Espaçamento é o espaço antes e após os parágrafos — daí os dois campos Antes e Depois. Já o Espaçamento entre linhas é a distância entre cada linha dentro de um mesmo parágrafo.
A norma determina apenas o espaçamento entre títulos de seções e os parágrafos que os antecedem e sucedem — dois espaços de 1,5, entrelinhas. Como expliquei antes, o espaçamento antes e depois desta janela parágrafo é entre parágrafos, e não entre parágrafos e títulos. Portanto, ambos devem ser mantidos em zero. Veremos como formatar o espacejamento entre títulos mais adiante.
Para ficar de acordo com a ABNT, o espaçamento entre linhas deve ser configurado em 1,5. Basta selecionar 1,5 linhas no campo Espaçamento entre linhas. Deixe o campo Em em branco.
Clique no botão OK e seu parágrafo estará formatado.
 
Formatação dos elementos pré-textuais
Aqui, mais uma vez, a norma deixa boa parte das opções a cargo do autor. Porém, com o uso, boa parte delas acabaram se tornando padrão e são vistas com mais frequência nas monografias e demais trabalhos acadêmicos.
 
Como formatar a capa
A norma exige que as informações abaixo sejam transcritas na seguinte ordem:
·         Nome da instituição (opcional);
·         Nome do autor;
·         Título;
·         Subtítulo, se houver;
·         Número de volumes (se houver mais de um, deve constar em cada capa a especificação do respectivo volume);
·         Local (cidade) da instituição onde deve ser apresentado;
·         Ano de depósito (da entrega)
Como ela não define a formatação específica dessas informações, podemos usar o que quisermos, desde que estejamos de acordo com as regras gerais vistas anteriormente.
É usual usar o seguinte:
 
Geral – Alinhamento do texto centralizado; tipo e tamanho de fonte iguais ao do restante do texto; sem recuo algum, nem mesmo para a primeira linha do parágrafo.
Nome da instituição – Escrever todo em maiúsculas, começando na primeira linha da página. Caso seja necessário escrever nome do departamento ou algo semelhante, escreva um por linha.
Nome do autor – Deixar entre dois e quatro espaços de 1,5 entrelinhas após a última linha do nome da instituição. Na linha seguinte, escrever o nome do autor. Caso haja mais de um autor, colocar um por linha.
Título – Deixar entre doze e quinze espaços de 1,5 entrelinhas após a última linha do nome do autor (a ideia é que o título fique verticalmente no centro da capa). Na linha seguinte, escrever o título do trabalho todo em maiúsculas. Caso haja subtítulo, deve ser escrito uma linha abaixo, porém apenas com a primeira letra em maiúscula.
Local e ano – Deixar entre doze e quinze espaços de 1,5 entrelinhas após a última linha do nome do título (novamente, a ideia é que o título fique verticalmente no centro da capa). Na linha seguinte, escrever a cidade onde o trabalho será apresentado. Na linha abaixo, escrever o ano. A linha que contém o ano deve ser a última da capa.
Número de volumes – Caso o trabalho tenha mais de um volume, a capa de cada um deles deve especificar o respectivo volume. Este deve ser escrito entre o título e o local, lembrando de deixar o primeiro verticalmente no centro da capa e o ano na última linha.
 
Como inserir uma quebra de página
Farei um parênteses na sequência do artigo para explicar algo muito importante: quebra de página.
O que você faz quando um capítulo termina no meio da página e deseja começar o próximo capítulo na página seguinte? Aperta a tecla Enter até que o cursor chegue na primeira linha da próxima página, certo? Errado!
A maneira correta de fazer isso é inserindo uma quebra de página. Quebra de página nada mais é do que uma indicação para o editor de texto de que o conteúdo a ser escrito numa determinada página acabou. Tudo o que for escrito a partir daquele ponto deve aparecer numa nova página em branco.
Portanto, para separar todos os elementos de uma monografia, TCC, tese, dissertação ou qualquer outro trabalho acadêmico, use quebras de página. Essa regra vale para separar capa da folha de rosto, do sumário, da folha de aprovação e, inclusive, capítulos. A norma exige que títulos de seções — ou seja, de diferentes capítulos — apareçam na primeira linha da página.
Existe mais de uma forma de inserir quebras de página. Cada uma funciona melhor em uma situação. Apresentarei as alternativas à medida que forem sendo necessários.
Por ora, vamos inserir a quebra de página manualmente. Para isso, posicione o cursor após a última palavra de uma página — no nosso caso, o ano. Vá até a guia Inserir e, na seção Páginas, clique Quebra de Página.
Como estávamos na última linha da página antes de inserir a quebra de página, talvez seja necessário apagar um entrelinha que o Word cria automaticamente quando inserimos a quebra. Uma forma fácil de verificar isso é clicar no ícone Mostrar Tudo.
 
Como formatar a folha de rosto
Agora que inserimos nossa primeira quebra de página, ou seja, separamos a capa de todo o restante do texto, podemos fazer a folha de rosto.
A ABNT exige os elementos na ordem abaixo:
·         Nome do autor;
·         Título;
·         Subtítulo, se houver;
·         Número de volumes (se houver mais de um, deve constar em cada capa a especificação do respectivo volume);
·         Natureza e objetivo;
·         Nome do orientador e, se houver, do co-orientador;
·         Local (cidade) da instituição onde deve ser apresentado;
·         Ano de depósito (da entrega)
Para formatá-los siga as regras seguintes:
Geral – Alinhamento do texto centralizado; tipo e tamanho de fonte iguais ao do restante do texto; sem recuo algum, nem mesmo para a primeira linha do parágrafo.
Nome do autor – Deixar entre quatro e seis espaços de 1,5 entrelinhas da margem superior. Na linha seguinte, escrever o nome do autor. Caso haja mais de um autor, colocar um por linha.
Título – Deixar entre quatro e seis espaços de 1,5 entrelinhas após a última linha do nome do autor. Na linha seguinte, escrever o título do trabalho todo em maiúsculas. Caso haja subtítulo, deve ser escrito uma linha abaixo, porém apenas com a primeira letra em maiúscula.
Natureza e objetivo – Deixar dois espaços de 1,5 entrelinhas após a última linha do título. A norma exige que este elemento fique posicionado do meio da página para a direita. Para isso, vá novamente na janela de formatação de parágrafo (veja acima nas regras gerais). No campo Recuo – Esquerda digite 8,15 cm e clique em OK.
Na linha seguinte, escrever a natureza (tese, dissertação, trabalho de conclusão de curso e outros) e objetivo (aprovação em disciplina, grau pretendido e outros); nome da instituição a que é submetido; área de concentração.
Nome do orientador – Deixar entre dois e três espaços de 1,5 entrelinhas após a última linha do objetivo. Na linha seguinte, escrever o nome do orientador, caso exista.
Local e ano – Deixar entre quatro e seis espaços de 1,5 entrelinhas após a última linha do nome do orientador. Na linha seguinte, escrever a cidade onde o trabalho será apresentado. Na linha abaixo, escrever o ano. A linha que contém o ano deve ser a última da capa.
 
boa sorte.

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Historia do círio de Nossa senhora de Nazaré- Belém do Pará.




           
Há 300 anos, a festa do Círio de Nazaré é a mais comovente manifestação religiosa do povo brasileiro, que teve início em 1793, hoje com mais de dois milhões de pessoas, em Belém e com a participação dos Estados vizinhos, acontece uma explosão de fé para reverenciar Nossa Senhora de Nazaré.  São 15 dias de homenagem à Virgem santíssima. É em Belém do Pará que a Virgem de Nazaré recebe a maior expressão de fé e devoção. É aqui que acontece o que todos consideram a maior procissão católica do mundo: o Círio de Nazaré. Mas, a crença em Nossa Senhora não é privilégio só dos paraenses. Aliás, o culto a Maria Santíssima é herança dos nossos irmãos portugueses. É de lá, mais precisamente de Praia Grande, que se tem as primeiras notícias da devoção em Nossa Senhora. No Pará, historiadores contam que o culto à Rainha dos Paraenses começou pelo município de Vigia, antes mesmo da chegada dos padres jesuítas naquele município. Isso teria sido em 1697.

O Círio de Nazaré, celebrado no segundo domingo de outubro, hoje conta com cerca de 2 milhões de participantes e é um dos maiores cortejos católicos do Brasil e do mundo. Na véspera do Círio, uma réplica da imagem de Nossa Senhora de Nazaré é levada de uma capela próxima à basílica para a catedral da Sé, na procissão de transladação. A procissão do Círio começa às 7 horas da manhã, na Sé, e percorre 6 km de ruas, até a basílica. Durante 4 horas, ao som de rezas e cantos monocórdios, a multidão acompanha a berlinda ornamentada que conduz a santa. Muitos devotos, descalços, seguram a corda que protegem a berlinda com tanta força que machucam as mãos; outros levam ex-votos, e alguns, também em cumprimento de promessas, oferecem água aos participantes. Ao lado da basílica é instalado o arraial de Nazaré com comitês e bebidas típicas e mercado de artesanato. Durante a procissão dos barcos enfeitados que estão na baía Guajará são lançados fogos de artifício. A festa dura 15 dias e termina com a procissão do Recírio, na segunda-feira, que reconduz a réplica da imagem de Nossa Senhora de Nazaré para a capela ao lado da basílica.
              Em mais de 300 anos de veneração, fé, esperança e devoção na Virgem de Nazaré, várias cidades do Estado também escolheram a Mãe de Jesus como padroeira de seus filhos. Além de Belém e Vigia, os municípios de Bragança, Cametá, Marabá, Mãe do Rio, Macapazinho, São Miguel do Guamá, Soure, Muaná e São João de Pirabas realizam romarias em louvor a Nossa Senhora. Da fé em Maria nasceram procissões que ultrapassam as fronteiras do Pará. Atualmente, a imagem da Virgem de Nazaré peregrina por cidades de vários Estados brasileiros. Rio de Janeiro, São Paulo, Amazonas, Amapá, Ceará, Acre, Rondônia, Roraima e o Distrito Federal compartilham com os paraenses as bençãos de Nossa Senhora. É a fé unindo os povos em um só coração
O Círio é a expressão de dois sentimentos fortes do povo brasileiro: a fé religiosa e o gosto pela festa. Durante os quinze dias que duram a festa, Belém é envolvida por um espírito de união, onde a família paraense se confraterniza.O ponto alto da festa é o almoço do Círio. Com mesa farta de comidas típicas de dar água na boca: o pato no tucupi, a maniçoba, o tacacá ou o casquinho de caranguejo.... À noite, o espetáculo é ver a Basílica iluminada, mais de 4.000 lâmpadas são colocadas para fazer os contornos da Fachada da Basílica de Nazaré.

A LENDA
O Círio de Nossa Senhora de Nazaré é realizado em Belém há 211 anos. Era fim de 1700. Plácido era um caboclo da região. Certo dia, saiu para caçar no rumo do igarapé Murutucu. Horas depois, após muito caminhar na mata, parou para refrescar-se nas margens do igarapé e viu a imagem da Santa entre as pedras cheias de lodo.
Plácido levou a imagem para sua casa e ali num altar humilde passou a venerar a Santa. Mas, no dia seguinte a imagem havia sumido. Sem saber o que acontecera, Plácido saiu andando pela estrada indo parar nas margens do Murutucu. Para sua surpresa, a imagem estava novamente entre as pedras, no mesmo lugar onde fora encontrada.
Dizem os devotos, que a Santa sumiu outras vezes e essa história chegou ao conhecimento do governador, que mandou levar a Imagem para o palácio e a manteve sob severa vigilância. Mas, pela manhã a Imagem havia sumido novamente. Os devotos concluíram que a Santa queria ficar às margens do Igarapé e lá construíram a primeira Ermida.
O povo vem desde então invocando a Santa e atribuindo a ela as muitas graças recebidas. Foi assim que o culto nasceu e evoluiu.
DESCRIÇÃO DA IMAGEM


A Imagem encontrada por Plácido em 1700 tem 28 cm de altura e fica no Glória, no Altar-mor da Basílica de Nazaré, em redoma de cristal. É uma senhora portuguesa de seus trinta anos, e, nas nuvens onde repousa, vemos um rostinho de anjo. Traz no braço esquerdo um menino aparentando dois anos de idade, que carrega um globo.  Logo em 1703, recebeu o primeiro restauro. Até hoje, foi restaurada três vezes.
No dia 9 de julho de 1980, o Papa João Paulo II abençoou, com a imagem da janela do Arcebispado, o povo que estava na Praça da Sé.
A Imagem Peregrina, que sai no Círio, é uma cópia dela, mas não tão igual, dados ao rosto da senhora européia, e seu menino louro, traços de mulher da Amazônia, com seu menino meio índio, meio caboclo.  Essa escultura foi feita na Itália, por Giacomo Mussner, a pedido do Pe. Miguel Giambelli, então Vigário de Nazaré, e foi colocada na Berlinda, pela primeira vez, ano de 1969. É também chamada de Senhora da Berlinda.


A corda utilizada na procissão do Círio de Nazaré é de sisal retorcido oleado, que pesa uma tonelada e tem 350 metros, é o elo de ligação entre os fiéis, em uma demonstração de devoção quase inacreditável. Há seis anos a corda dos promesseiros era estendida no início da Avenida Boulevard Castilhos França, onde era atrelada à berlinda de Nossa Senhora de Nazaré. Para facilitar a procissão, este ano houve algumas mudanças. Na opinião de um devoto, o novo formato lembra um “Terço católico”, com as cinco estações e na ponta o triângulo que simboliza a santíssima Trindade. Para ele, o atrelamento da Berlinda na corda representaria o terço em volta do pescoço da Santa, já que tem o formato de uma seta. Antes, a corda tinha o formato de U. A nova corda foi encomendada na Paraíba. Segundo Oswaldo Mendes, da coordenação do Círio, esta comparação surpreendeu até os organizadores do evento. Segundo os devotos, os milagres são muitos, desde a aquisição da casa própria, a cura de uma doença, até a vida de uma criança salva, sem explicações médicas, segundo relatos de centenas de mães que todos os anos levam seus filhos vestidos de anjos, em um dos inúmeros carros e barcas especiais da procissão: Carro do Caboclo Plácido, do Anjo Custódio, do Anjo Protetor da Cidade, dos Milagres de Dom Fuás Roupinho, Brigue São João Batista e o carro da Santíssima Trindade.
Aproximadamente15 dias antes, no sábado e, principalmente, no domingo do Círio, os romeiros devotos da santa vão chegando de todos os lugares. Muitos são de outros países e estados, mas o caminho que trilham leva a um só lugar no domingo: a Igreja da Sé, no bairro da Cidade Velha, onde começou a fundação de Belém, em 1616. Na Sé, centenas de fiéis assistem à missa que antecede a grande romaria. Muitos aguardam na frente da Catedral para garantir um lugar à Corda dos promesseiros, símbolo mais importante do Círio, depois da berlinda que carrega a santa. Do momento que inicia a procissão até a chegada da berlinda à Basílica de Nazaré, a multidão, que faz o percurso de 4,5 quilômetros pelas principais ruas do centro da cidade, chega a 1,8 milhões de pessoas. São cerca de 6 a 8 horas de procissão, em uma temperatura média de 33ºC.
A imagem da Santa à Catedral é aguardada por milhares de fiéis. Dali, ela sairá no domingo, bem cedo, para a grande procissão do Círio, que é considerada uma das maiores romarias católicas do mundo, por reunir mais cerca de 2,5 milhões de pessoas nas ruas de Belém.

A mais conhecida das procissões brasileiras, o Círio de Nazaré, em Belém do Pará, é um conjunto vibrante de manifestações religiosas que expressam a identidade cultural do povo amazônico. Quase 2.000.000 (dois milhões) de pessoas nas ruas de Belém.
Sob o túnel de mangueiras, característica de Belém, a multidão de devotos acompanha a berlinda de Nossa Senhora de Nazaré.




Promesseiros do  Círio


Agradecer, pedir, prometer, ou simplesmente celebrar. O Círio de Nazaré comove pessoas de todas as idades e classes sociais, que saem às ruas de Belém para acompanhar a Virgem de Nazaré. Entre os promesseiros que seguem o trajeto da procissão, há um grande número de estudantes e jovens. Pessoas que vão pedir ou agradecer a aprovação no vestibular estão espalhados por todo o percurso, com maior concentração na corda.
Os pagamentos de promessas também chamam a atenção. Alguns jovens percorrem de joelhos um longo caminho em busca da tão esperada benção de Maria.

Envolvidos pela fé em Maria, promesseiros de várias partes do Pará emocionam quem acompanha o Círio de Nazaré com as expressões de agradecimentos pelas graças alcançadas.
Boa parte dos devotos carrega cruzes de madeira, miniaturas de casas, barcos, carros, objetos de cera; outros percorrem descalços a romaria; alguns vestem os filhos de anjos. Também há aqueles que distribuem água.
Em vários momentos, o sacrifício supera o limite da dor: a disputa por um lugar na corda ou fiéis que seguem o trajeto ajoelhados demonstram a necessidade em agradecer Maria com mais fervor.
Muitos fiéis acompanham a trasladação e seguem até a Igreja da Sé, onde acompanham a missa matinal e seguem com muito sacrifício pagando suas promessas até o destino da Berlinda, a praça do do largo de Nazaré, no CAN. 

 AUTO DO CÍRIO
Em sua trajetória de 18 anos O Auto do Círio vem confirmar o tripé acadêmico de ensino/pesquisa/ extensão sendo eleito objeto de pesquisa acadêmica em diversos trabalhos desenvolvidas nas instituições de ensino como denso e rico campo de estudos para a produção artístico-cultural da Amazônia.
Reconhecido como singular forma dramática de teatro, o cortejo celebra a congregação de  artistas profissionais e amadores pelas ruas da Cidade de Belém. Nessa definição, exprimem-se dois de seus mais caros objetivos: o exercício do caráter lúdico do ser humano, aberto a toda e qualquer pessoa que queira experimentar a “dor e a delícia” de ser artista (mesmo que por uma noite), remarca com cores vivas e fortes a diversidade cultural de nossa região ao reunir em sua cena miscigenada as várias linguagens, estilos e modalidades artísticas em sua prática espetacular e a valorização de algumas das mais belas de nossas heranças históricas e arquitetônicas.
Concebido como espetáculo itinerante, a céu aberto, multiforme, o Auto, enquanto forma cênica, baseia-se em manifestações ancestrais que ainda hoje sobrevivem em várias culturas e que misturam o popular com o erudito, a oração com a dança, a fé com a alegria, o crente com o ateu, o ribeirinho com o urbano e, assim, reitera o congraçamento e a possibilidade de convivência respeitosa e pacífica dos atores sociaisO Círio de Nazaré em suas diversas manifestações é uma espécie de respiro, de bálsamo, de catarse sobre a velocidade que o ritmo da vida contemporânea impõe a todos nós.
E é justamente isso que o Auto do Círio, sendo festa e ritual, reflexão e carnaval, extrapola sua função intrínseca (como projeto de ensino, pesquisa e extensão) e propicia a manifestação da mais cara das funções da academia, qual seja, a de fazer retornar à sociedade o seu caráter público, de serviço, de resposta aos desafios que a vida moderna nos apresenta. Assim, o Auto do Círio é a Universidade Federal do Pará nas ruas de mãos dadas com a população que a sustenta, numa celebração alegre, festiva, lúdica e estética e que privilegia a diversidade

Espetáculo a céu aberto Cortejo homenageia Nossa Senhora de Nazaré.


 


Auto do Círio de 2011 reuniu mais de 300 artistas nas ruas de Belém. (Foto: Alexandre Moraes/UFPA)
Auto do círio.



Almoço do Círio – Outro grande momento de emoção, nesta festa que é só emoção. Quando termina a procissão do Círio, as famílias paraenses, as centenas de milhares de pessoas que lotavam as ruas de Belém, voltam às suas casas, para confraternizar em torno de mesas fartas, onde são servidas as mais deliciosas iguarias típicas da terra: , É dia de muita festa, de matar as saudades, de rever os parentes e amigos distantes, que chegam a vir de muito longe, até de outros países, só para esse grande reencontro e para saborear um gostoso pato no tucupi, presença obrigatória em todas as mesas no tradicional Almoço do Círio.  


Não falta na mesa do paraense a “Maniçoba”, um dos mais condimentados pratos da Amazônia, talvez o mais indígena de todos. Maniva (folha de mandioca-brava), cozida por pelo sete dias, toucinho, pé, orelha e língua de porco salgados, paio, chouriço, linguiça, charque, entre outros. Até parece uma feijoada, mas trata-se da maniçoba mesmo, e seu preparo dura vários dias. Servida com arroz branco, farinha de mandioca e pimenta de cheiro, a maniçoba tem aroma e sabor irresistíveis. Quanto ao tacacá, que nem sempre é servido na ceia do Círio, já recebeu todas as denominações possíveis: saboroso, quente, exótico, picante ardente e muito mais. Além do tucupi, sua preparação leva pimenta de cheiro, camarão, goma da tapioca (também derivada da mandioca) e jambu, folha originária da Amazônia, que provoca uma suave dormência nos lábios. As cores e o aroma do tacacá, que só deve ser servido em cuias pretas, pintadas artesanalmente, dão ao prato (alguns preferem chamar de sopa) uma característica única.

Parabéns professor. Mestre com carinho

                  
                    Os professores são grandes mestres que merecem todo o nosso respeito e carinho. Eles não são apenas detentores do conhecimento, mas sim pessoas que nos ajudam a compreender melhor certos assuntos e nos ensinam com muito carinho e dedicação.
                    A cada passo de sua vida, você tem professores que dedicam sua vida inteira na iluminação dos estudantes como você. Com certeza, a definição dos professores não pode ser limitada a um professor da disciplina, pois quem o orienta em sua vida é um professor.
                     Muitas vezes na vida, você sente vontade de agradecer ao seu professor, mas você não encontra uma ocasião apropriada. Portanto, o dia do professor é uma data apropriada e muito especial para você agradecer os seus professores por tudo o que eles fazem por você.
                     Agradeça o seu professor e diga para ele o quanto você é grato por ele ser a luz que guia a sua vida. Você pode expressar sua gratidão por seu professor, com belas mensagens do Dia do Professor.

Parabens à todos nós professores.

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Alguns programas para visualizar algumas aulas multimidia

Instale os programas que não possuir para visualizar os Conteúdos Multimídia
se você não tiver esses programas em seu computador, é uma otima dica istala-los você ira poder acessar com maior tranquilidade.
abraços.

Você sabe o que é geodésia?

Ficha Técnica

Estrutura curricular
Educação Básica::Ensino Fundamental Final::Geografia::Cartografia como instrumento na aproximação dos lugares e do mundo
Educação Básica::Ensino Fundamental Inicial::Geografia::Natureza
Objetivo
Facilitar o entendimento e estimular a leitura sobre a forma e caracterísitcas da Terra e o seu campo de gravidade, temas da Geodésia. Fazer com que o aluno do ensino fundamental relacione o posisionamento geográfico com seu cotidiano
Descrição
Animação que explica o que é Geodésia e sua aplicação nos estudos das feições terrestres e da criação de referências para a localização no Planeta
Autor
Brasil. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
Fonte do recurso
http://www.ibge.gov.br/7a12/especiais/geodesia/default.php

Resolução de problemas: Ensinar e aprender as quatro operações com números inteiros no 7º ano do Ensino Fundamental


 

Ficha Técnica

Estrutura curricular
Educação Básica::Ensino Fundamental Final::Matemática::Operações
Educação Básica::Ensino Fundamental Final::Matemática::Números e operações
Educação Básica::Ensino Fundamental Final::Matemática::Ensino de Ciências e Matemática
Objetivo
Investigar as contribuições da metodologia de Resolução de Problemas e do uso do material concreto para o processo de ensino e aprendizagem das quatro operações matemáticas com os números inteiros, com estudantes do sétimo ano do Ensino Fundamental
Descrição
O objeto consiste em uma apresentação de uma dissertação defendida no Mestrado Profissionalizante em Ensino de Física e de Matemática da UNIFRA
Observação
Para visualizar este recurso (PPT) é necessário que esteja instalado no computador um software visualizador de Slides (Microsoft Power Point ou BrOffice Impress, por exemplo)
Autores
UNIFRA
ABREU, Ana Paula Magalhães
UFRGS, MDMat
ISAIA, Silvia Maria de Aguiar
Fonte do recurso
http://sites.unifra.br/Produ%C3%A7%C3%A3o/Produtos/tabid/1651/Default.aspx
Licença
Os materiais indexados pelo Núcleo Objetos Digitais Interativos do Instituto de Matemática da Universidade Federal do Rio Grande do Sul estão sob a licença Creative Commons. Esses materiais podem ser acessados por meio do sistema de busca - repositório on-line, que permite visualizar, copiar e comentar os conteúdos publicados. Para mais informações sobre a licença acesse http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/3.0/br/



fonte: extra.