Belém- Pará- Brasil

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Seleção de acervos virtuais

Conheça sites que permitem visualizar reproduções de obras de arte e que oferecem informações confiáveis sobre artistas brasileiros e estrangeiros

www.itaucultural.org.br – A Enciclopédia Itaú Cultural tem imagens de obras de artistas brasileiros e estrangeiros, além de biografia e textos de apoio. É possível buscar as reproduções pelo nome e autor, entre outros.
www.macvirtual.usp.br – o site do Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (USP) disponibiliza informações de mais de 300 obras e a possibilidade de imprimi-las
www.googleartproject.com - ao navegar no site, a impressão é que você está percorrendo pessoalmente um dos 17 museus disponíveis. Há ferramentas de zoom em alguns deles.
www.iberecamargo.org.br – site da Fundação Iberê Camargo, que funciona em Porto Alegre e armazena o acervo do artista gaúcho. No site é possível optar por visualizar as gravuras, pinturas e desenhos.
www.tarsiladoamaral.com.br – traz biografia e quebra-cabeças para download, para serem jogados no computador. Em http://www.base7.com.br/tarsila, mais de 2 mil obras.
www.brennand.com.br – site da oficina de Francisco Brennand, artista pernambucano que produz cerâmicas, esculturas, desenhos e pinturas, entre outros suportes

Planos de Aulas para crianças Indigenas" História das brincadeiras indígenas"

Objetivos
- Reconhecer a diversidade de grupos indígenas da América Latina.
- Conhecer os tipos de brincadeira indígena.
- Comparar o próprio modo de vida com o de crianças indígenas.

Conteúdos

- Povos da América Latina.
- Diversidade cultural.

Anos

2º ao 4º.

Tempo estimado

Três aulas.

Material necessário

Folhas de jornal ou de papel crepom colorido, barbante ou elástico.
Desenvolvimento
1ª etapa
Comece o trabalho explicando que o propósito é conhecer como brincam diferentes grupos de crianças na América Latina. De início, mostre imagens de brincadeiras em países dessa região, debatendo as semelhanças entre elas. Nesse ponto, é importante enfatizar dois aspectos. Primeiro: apesar de as comunidades indígenas serem muito diferentes, na maioria delas predominam as brincadeiras junto à natureza, principalmente nos rios. Segundo: os brinquedos são feitos de materiais retirados da floresta. Comente ainda que, em boa parte das atividades, os pequenos brincam em grupos e sem competir, aprendendo diversas práticas do cotidiano. Finalize essa etapa pedindo aos alunos que discutam sobre as diferenças e semelhanças em relação às próprias brincadeiras.

2ª etapa
Pergunte se conhecem uma peteca e se sabem usá-la. Proponha, então, que façam uma em sala. Comece amassando uma folha de jornal, formando uma bola achatada. Coloque-a no centro de outra folha, deixando as pontas soltas. Torça a folha na altura da bola e amarre com um barbante ou elástico. Se quiser, pinte com tinta guache. Com o brinquedo pronto, combine com o professor de Educação Física um jogo com a turma. De volta à classe, mostre que a palavra "peteca" vem de péte ka, de origem tupi, nome de um brinquedo feito pelos indígenas com palha seca de milho. É essencial explicar que o tupi era a língua falada em todo o litoral do Brasil até o século 18 e que inúmeras palavras dela foram incorporadas ao português. Por último, conte que, em Minas Gerais, o jogo de peteca é um esporte reconhecido e muito praticado, destacando a influência indígena na nossa cultura.

Avaliação
Proponha que os alunos produzam um texto curto que identifique a influência indígena na nossa cultura, com base em uma das brincadeiras que eles conheceram. O texto pode ser incrementado por meio da comparação com algum jogo que eles veem como semelhante aos dos indígenas. Avalie se a turma incorporou a compreensão de que esses povos não são homogêneos, mas diferentes em termos de cultura, língua e práticas sociais.

Produção de formas com a técnica do empapelamento (crianças de 4/5 anos)

Objetivos
- Construir um objeto tridimensional.
- Descobrir possibilidades na escultura.
- Produzir formas utilizando o empapelamento.

Conteúdos

- Escultura
- Empapelamento

Ano

Pré-escola.

Tempo estimado

Quatro a cinco aulas de 50 minutos.

Materiais necessários

Sucatas de papel ou plástico variadas; jornal em tiras pequenas, cola branca, água, bacias médias, fita crepe, cola quente (opcional para uso exclusivo do professor), tinta guache, pincéis variados.

Materiais opcionais: retalhos de papéis, tecidos e canetas coloridas.

Flexibilização
Para crianças com deficiência física (nos membros superiores)

O trabalho em duplas ajuda muito a criança com deficiência física nos membros superiores, mas fique atento para que o colega não faça os desenhos por ela. Disponha materiais de desenho em lugares acessíveis para a criança. Os papéis em pranchetas, para dar firmeza, e os lápis envoltos em espuma, para que a criança consiga segurá-los. Durante a montagem do projeto, estimule a criança a ajudar no empapelamento, mesmo que ela não consiga executar algumas ações de coordenação mais fina, como manipular a cola quente. Nesta etapa, você deve ajudar as crianças para evitar acidentes. Se necessário amplie o tamanho do objeto construído (para facilitar a manipulação) e o tempo de realização da atividade.

Desenvolvimento

Conte ao grupo qual será a proposta das próximas aulas. Apresente os materiais que serão utilizados inicialmente: sucatas variadas e fita crepe. Separe os alunos em duplas, para que trabalhem juntos planejando e executando todas as etapas da construção. A cada finalização de uma etapa realize uma nova roda de procedimento, apresentando a próxima etapa.

1ª etapa

Entregue papel e lápis para que os alunos, em duplas de trabalho, façam o planejamento em desenho do que irão construir. Quando todos terminarem, abra uma grande roda com os desenhos no centro para que cada dupla possa contar aos colegas seu projeto.

2ª etapa

Ofereça as diferentes sucatas em uma bancada e chame a atenção dos alunos para as características das sucatas, de forma que cada dupla perceba a relação entre o projeto e os objetos que pode escolher para concretizar a ideia. Solicite que os alunos, com o projeto em mãos, separem o que irão utilizar para a construção. Cada dupla pode ter um rolo de fita crepe e o professor pode montar um lugar "seguro" com a pistola de cola quente caso alguém necessite de um auxílio mais pontual.

3ª etapa

Coloque as produções da atividade anterior nas mesas da oficina ou sala de aula. Prepare tiras de jornal e uma bacia média contendo cola branca misturada com água em iguais proporções Em roda, apresente o procedimento de empapelar - mergulhar uma tira de jornal na mistura de cola com água e aplicar cuidadosamente sobre o objeto de sucata. Chame a atenção dos alunos para a aplicação do jornal molhado: a tira deve aderir à forma construída. Quando terminarem de empapelar os trabalhos, coloque -os sobre um plástico estendido no chão para que sequem até a próxima aula.

4ª etapa

Ofereça tinta guache para que os alunos pintem os trabalhos realizados. Essa etapa pode ser dividida em dus aulas, em cada uma os alunos podem pintar uma face do trabalho.

5ª etapa (opcional)

Ofereça retalhos de papéis, tecidos e canetas coloridas para que os alunos realizem detalhes e grafismos sobre a pintura.

Finalização

Monte uma exposição com os trabalhos prontos. Ao lado dos trabalhos você pode expôr os projetos em desenho e as fotos de todo o processo realizado pelos alunos.

Avaliação

Acompanhe as duplas ao londo de todo o processo: o trabalho e a organização de cada dupla. Na etapa de colagem das sucatas, reforce a importância delas ficarem firmes. Observe como estão empapelando a construção, de forma a não "ocultar" a forma inicial. Faça uma apreciação com os alunos dos resultados obtidos, chame a atenção do grupo para as formas dos trabalhos, os temas escolhidos pelas duplas e o acabamento final, identificando as diferentes escolhas.

Libras não é a única

Há cerca de 180 línguas e dialetos indígenas no Brasil. O guarani, por exemplo, tem mais de 30 mil falantes, e outras, como o ianomami e o caingangue, contam com mais de 5 mil usuários. A única língua indígena de sinais reconhecida, porém, é a da comunidade urubu-kaapor, no sul do Maranhão. O povo dessa localidade remota na região amazônica tem elevada incidência de pessoas surdas (uma em cada 75) e desenvolveu uma forma própria de comunicação por sinais que começou a ser estudada na década de 1960 pelo pesquisador canadense James Kakumasu e em seguida pela professora brasileira Lucinda Ferreira, da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Uma característica interessante desse caso é que toda a comunidade domina os gestos, permitindo que exista a comunicação fluente entre ouvintes e surdos. "Trata-se de uma língua com o uso social de modo pleno", afirma Ayron Rodrigues, da Universidade de Brasília. "Em uma aldeia de 60 pessoas, por exemplo, todos se comunicam com as pessoas surdas. Elas não constituem
uma comunidade à parte." Mas, nas escolas, a inclusão das crianças com deficiência auditiva ainda caminha a passos lentos.
Não se tem notícias de outro caso no Brasil de uma comunicação análoga à de sinais urubu-kaapor - também pelo fato de os estudos na área serem muito recentes. Um primeiro passo, no entanto, foi dado com a criação do Inventário Nacional de Diversidade Linguística, que será encabeçado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). O projeto visa coordenar o estudo de diversas línguas minoritárias no país - as de sinais, inclusive. É um trabalho e tanto, haja vista que a cada duas semanas um idioma se extingue no mundo - segundo levantamento feito pelo projeto Enduring Voices, da revista National Geographic -, levando com ele histórias e saberes.

Preconceito cultural

A inclusão de crianças com deficiência, um dos maiores e mais complexos desafios nessa área, no entanto, está só começando, como mostra a experiência da Escola Cacique Vanhkre. Lá, como em outras populações do país, a dificuldade em colocar a criança deficiente estudando com as demais encontra barreiras na própria família. "Os deficientes geralmente são encarados como um impedimento à sobrevivência de um povo. O trabalho da equipe pedagógica é imenso para convencer os pais a permitir o convívio deles com outras pessoas da comunidade", explica o antropólogo Giovani José da Silva, especialista em Educação Indígena, de Campo Grande. No passado, era comum que, tão logo fosse detectada na criança indígena alguma característica diferente das apresentadas pelo restante do grupo, ela fosse abandonada e até morta. Ainda hoje, em muitos casos, ela é afastada do convívio social e não estuda.

Vencida a barreira imposta pela família e pela cultura, e incluída a criança na escola, o próximo passo é garantir a aprendizagem dela. Amarildo esperou bastante tempo para que isso ocorresse. Imagine a dificuldade enfrentada por seus professores para se comunicar com ele. Como fazer com que um aluno assim aprenda de verdade e tenha os mesmos direitos assegurados aos outros estudantes?

sexta-feira, 13 de abril de 2012

7 erros do professor em sala de aula




O problema Deixar a turma sem fazer nada ao corrigir exames ou propor que os alunos confiram as avaliações.
 
A solução Nesse caso, o antídoto é evitar a ação. Corrigir provas é tarefa do educador, para que ele possa aferir os pontos em que cada um precisa avançar. E o momento certo para isso é na hora-atividade.

Ilustração: Orlandeli
2. Exigir que todos falem na socialização

O problema 
Durante um debate, pedir que todos os estudantes se manifestem, gerando desinteresse e opiniões repetitivas.

A solução
O ideal é fazer perguntas como "Alguém tem opinião diferente?" e "E você? Quer acrescentar algo?". Assim, as falas não coincidem e os alunos são incentivados a ouvir e a refletir.

Ilustração: Orlandeli
3. Não desafiar alunos adiantados

O problema 
Crianças que terminam suas tarefas ficam ociosas ao esperar que os demais acabem. Além de perder uma chance de aprender, atrapalham os colegas que ainda estão trabalhando.

A solução
Ter uma segunda atividade relacionada ao tema da primeira para contemplar os mais rápidos.

Ilustração: Orlandeli
4. Colocar a turma para organizar a sala

O problema 
A arrumação de carteiras e mesas para trabalhos em grupo e rodas de leitura acaba tomando uma parte da aula maior do que das atividades em si.

A solução
Analisar se a mudança na disposição do mobiliário influi, de fato, no aprendizado. Em caso positivo, vale programar arrumações prévias à aula.

Ilustração: Orlandeli
5. Falar de atualidades e esquecer o currículo

O problema 
Abordar o assunto mais quente do momento por várias aulas, o que pode sacrificar o tempo dedicado ao conteúdo.

A solução
Dosar o espaço das atualidades e contextualizar o tema. Em Geografia, por exemplo, pode-se falar de deslizamentos de terra relacionando-os aos tópicos de geologia.

Ilustração: Orlandeli
6. Realizar atividades manuais sem conteúdo

O problema 
Pedir que os alunos façam atividades como lembrancinhas para datas comemorativas sem nenhum objetivo pedagógico.

A solução
Só propor atividades manuais ligadas a conteúdos curriculares - nas aulas de Artes, por exemplo, para estudar a colagem como um procedimento artístico.

Ilustração: Orlandeli
7. Propor pesquisas genéricas

O problema 
Pedir trabalhos individuais sobre um tema sem nenhum tipo de subdivisão. Como resultado, surgem produções iguais e, muitas vezes, superficiais.

A solução
Dividir o tema em outros menores e com indicações claras do que pesquisar. Isso proporciona investigações mais profundas e dinamiza a socialização.

Resta lembrar que nem tudo o que foge ao planejamento é perda de tempo. Questionamentos, por exemplo, são indícios de interesse no assunto ou de que um ponto precisa ser esclarecido. "Para esse tipo de desvio de rota, vale, sim, abrir espaço. Afinal, são atividades reflexivas e que auxiliam na aprendizagem",

fonte:   Cristiane Pelissari, formadora da Secretaria de Estado da Educação de São Paulo.

Conselho Federal de Medicina definirá critérios para diagnóstico da anencefalia

Falta preparo para diagnósticos diferenciais, afirma médico

  • Marcelo Croxato e Joana Croxato protestaram com a filha Vitória, em Brasília; embora o caso tenha sido tratado genericamente como anencefalia, nenhum médico soube até hoje precisar o diagnóstico, nem mesmo depois de realizar diversos exames. Contrariando todos os prognósticos, a menina tem mais de 2 anos, <br>come bem, sorri e reage a estímulos Marcelo Croxato e Joana Croxato protestaram com a filha Vitória, em Brasília; embora o caso tenha sido tratado genericamente como anencefalia, nenhum médico soube até hoje precisar o diagnóstico, nem mesmo depois de realizar diversos exames. Contrariando todos os prognósticos, a menina tem mais de 2 anos,
    come bem, sorri e reage a estímulos 

Uma comissão especial, criada na manhã desta sexta-feira (13) pelo plenário do Conselho Federal de Medicina (CFM) terá a missão de estabelecer em, no máximo, 60 dias os critérios para o diagnóstico de anencefalia. A decisão foi tomada pelo plenário da entidade que, diante da decisão tomada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) – que permitiu a interrupção de gestações de casos deste tipo – entende ser fundamental que estes critérios sejam delineados.
O trabalho será iniciado ainda em abril. Farão parte da Comissão representantes do próprio CFM, das sociedades médicas de pediatria, neurologia, ginecologia e obstetrícia e do Ministério da Saúde, além de experts em ultrassonografia fetal. Também poderão dar suas contribuições especialistas de algumas das principais universidades e escolas médicas do país.