Belém- Pará- Brasil

terça-feira, 25 de junho de 2013

Acorda Brasil! somos Brasileiros, e brasileiro não desiste nunca

dedico este vídeo, a todos brasileiros, que tiveram coragem de acordar de uma utopia, e gritar, para exigir seus direitos, vamos continuar assim, afinal somos Brasileiros, e brasileiro não desiste nunca

domingo, 23 de junho de 2013

Evolução do Mito da Caverna!


História em quadrinhos com o Mito da caverna de Platão, com desfecho interessante...

O mundo de Sofia - filme completo



O Mundo de Sofia (Sofies verden em norueguês) é um romance escrito por Jostein Gaarder, publicado em 1991. O livro foi escrito originalmente em norueguês, mas já foi traduzido para mais de 50 línguas, teve sua primeira edição em português em 1995, que atualmente se encontra em sua 70ª reimpressão. Somente na Alemanha foram vendidos 3 milhões de cópias.

O livro funciona tanto como romance, como um guia básico de filosofia. Também tem temas conservacionistas e a favor da ONU. Em 1999, foi adaptada para um filme norueguês; entretanto, não foi largamente publicado fora da Noruega. Esse filme também foi apresentado como uma minissérie na Austrália, se não em outros lugares. Também foi adaptado para jogo de PC pela Learn Technologies em 1998.Recentemente, em 2008 essa versão cinematográfica do livro foi lançado no Brasil oficialmente em DVD.

Sócrates, Platão, Aristóteles.

Entre os anos 470 a 400 antes de Cristo, época em que viveu Sócrates, os habitantes da cidade de Atenas, na Grécia, diferente dos de Esparta, que mais se preocupavam em se preparar para a guerra, tiveram uma cultura bem desenvolvida e diversificada. Por volta do ano 450 a.C., um governante de Atenas chamado Péricles, além de fortalecer a democracia (participação do povo nas discussões e decisões políticas), incentivou a cultura atraindo para a cidade filósofos, poetas, artistas diversos. Sócrates viveu nesse período especial de Atenas, mas também conheceu a decadência de Atenas com a guerra e a peste.
                Sócrates foi aluno dos chamados “sofistas”, que eram mestres ambulantes, ensinavam de casa em casa para os que podiam pagar pelas aulas. Não havia escolas. Durante muito tempo Sócrates foi aluno desses mestres até o dia em que se voltou contra eles e se tornou um novo mestre.
                Vivia pelas praças dialogando com os jovens  e sem cobrar por essa atividade. Tentava libertar os jovens das manipulações das lideranças e voltava-se contra os sofistas, sobretudo por um motivo: eles ensinavam.
                Sócrates utilizava dois métodos de educação. Um ganhou o nome de “maiêutica”, palavra que deriva de mãe. Ele era filho de uma parteira. A função da parteira é ajudar a criança a vir à luz. Não é ela que faz a criança existir. Sócrates se dizia um parteiro de ideias. Afirmava que nenhum mestre podia ensinar nada porque as pessoas já nascem sabendo. Cada pessoa já nasce com todo o saber dentro de si. Cada pessoa é um “microcosmo”, um resumo do mundo. Mas precisa tirar esse saber de si para poder utilizá-lo. Por isso Sócrates não ensinava, apenas provocava. Para provar sua teoria ele em certa ocasião se pôs a dialogar com um escravo, iletrado. E sem afirmar nada, apenas questionando de maneira lógica e linear, fez com que o escravo chegasse a admiráveis conclusões intelectuais. Sua máxima era “conhece-te a ti mesmo”, isto é, aquilo que você precisa saber não busque nos mestres, busque dentro de si mesmo. O mestre deve apenas facilitar, ajudar.
                O outro método de Sócrates era a “ironia”. Ele procurava os considerados sábios dando a impressão de buscar uma lição no interlocutor. Com grande lógica e coerência de raciocínio acabava fazendo com que o outro desistisse do diálogo ou caísse em contradição. Então dizia: “Sou o mais sábio porque, pelo menos, sei que não sei”. Quem se considera sábio não aprende porque acredita que já sabe e para de pensar. É necessário sempre desenvolver mais o pensar e pensar sobre o que se aprende. O saber não se esgota. Não há nada sobre o que alguém saiba tudo. Dizia Sócrates “Só sei que não sei”.
                Sócrates acabou sendo condenado à morte acusado de estar incentivando a rebeldia, de estar corrompendo a juventude e ofendendo os deuses. Após o julgamento propuseram pagar certa quantia em troca de continuar vivendo. Seus discípulos queriam pagar, mas Sócrates considerou que isso significaria reconhecer-se culpado. Preferiu morrer. 

                Platão nasceu em 427 a.C. e pertenceu a uma família nobre de Atenas. Foi discípulo de Sócrates. Após a morte de seu mestre ele saiu de Atenas e fez muitas viagens. Trinta anos depois voltou à sua cidade e fundou uma escola que recebeu o nome de Academia.
                Em sua filosofia Platão afirma que o mundo que conhecemos não é verdadeiro. Para ele a verdade não está no que podemos ver, tocar, ouvir. Tudo o que pegamos, vemos, ouvimos não é a verdadeira realidade, mas apenas sombras.
                Na filosofia de Platão existem dois mundos: o primeiro é aquele que podemos perceber ao nosso redor, com os cinco sentidos. O outro é o mundo das ideias, onde tudo é perfeito e imutável. Não podemos tocá-lo, ele não é concreto. Só o pensamento pode nos levar até ele.
                Vemos as coisas que conhecemos como se fossem reais, mas elas não passam de sombras, ilusão. A verdade está fora, no mundo das ideias, na luz. Ou seja: é preciso desconfiar do que nossos olhos e ouvidos dizem. Devemos nos guiar pelo pensamento e pela razão.
                Platão afirmava que o corpo era um túmulo que aprisiona a alma. Um obstáculo ao pensamento; acreditava que para atingir a verdade e o bem, você deve se libertar da sedução dos sentidos.
                São os apelos do corpo, que nos levam a paixões descontroladas e nos afastam da verdade. Platão dizia que ele deve ser sempre submetido às avaliações do pensamento. (Viviane Mosé, entrevista ao programa Fantástico, R.Globo, 2005).
                Platão faz uma distinção entre dois mundos: o mundo material, dos sentidos, e o mundo ideal, das ideias, do pensamento. Para ele o mundo ideal é mais real do que o mundo material.

                Aristóteles nasceu em 384 a.C., em Estagira, na Macedônia. Jovem ainda foi para Atenas ingressando na Academia de Platão, onde permaneceu por vinte anos. Após a morte de seu mestre, Aristóteles era seu natural substituto na direção da Academia. Entretanto não pôde assumir tal função, por ser considerado pelos atenienses um estrangeiro. Decepcionado com o acontecimento deixou Atenas e partiu para a Ásia Menor.
                A sua fama de filósofo aumentava dia a dia quando Felipe II, Rei da Macedônia, o convidou para ser educador de seu filho Alexandre.··.
                Em 338 a.C., Aristóteles retornou a Atenas fundando sua própria escola que passou a ser conhecida como Liceu.
                Aristóteles concordava que era necessário incentivar a todos em função de se ir além das impressões dos sentidos, mas afirmava que todos os conhecimentos passam pelos sentidos. Para ele nada há em nossa consciência que não tenha passado pela experiência material. Ele discordou de seu mestre Platão de que haja uma distinção entre mundo ideal e mundo dos sentidos. Diferente de Platão, que era idealista  (porque partia das ideias), Aristóteles era materialista no sentido de que, para o aprendizado, ele valorizava a experiência com a matéria.
                Enquanto Platão vem do geral para o particular, Aristóteles vai do particular para o geral. Você imagina uma árvore. Para Platão essa imagem árvore é real, é verdadeira; vem do mundo das ideias. E quanto à árvore particular, aquela que você pode ver, tocar, cheirar? Um animal vê, toca e cheira a árvore, mas não vai além disso. O ser humano pode admirar, contemplar, pensar a árvore. Para Platão, conhecer a árvore é apenas reconhecê-la, pois o conhecimento da árvore já estava na alma (ideia) que foi aprisionada no corpo e permite ao corpo lembrar-se da árvore mais verdadeira, mais real, da qual todas as árvores são cópias. A ideia é mais perfeita do que a matéria. Eu posso destruir a árvore, queimá-la. Mas não posso destruir a ideia de árvore. Eu posso desenhar um triângulo e apagar o desenho, mas não posso apagar a imagem do triângulo que está em minha mente. Para Platão, a árvore que eu vejo e toco não é tão real quanto a árvore que eu imagino. Já para Aristóteles a árvore que eu imagino não é real, não existe. O que existe é a árvore que eu vejo e toco. Não existe “árvore”; o que existe é cada uma das árvores. E cada uma é particular, é diferente das outras, ainda que tenha semelhanças. Não quer dizer que eu não deva imaginar a árvore, mas saberei que a árvore imaginada é apenas uma classificação. Quando digo que 1+1=2 sei que o um é real, é aquilo que posso ver e tocar (e cada um é diferente do outro um). Mas o dois é apenas uma classificação.
                Existe um quadro famoso pintado por Rafaelo, no século XVI, que traz Platão apontando para cima e Aristóteles apontando para baixo. Para Platão o conhecimento deve ir do universal para o particular enquanto que para Aristóteles o conhecimento deve ir do particular para o universal. É a experiência com as árvores em particular que me leva a criar a ideia de árvore.
                Para Aristóteles Deus existe como um primeiro motor que faz tudo se mover sem ser ele mesmo movido por nada. A partir do pensamento de Aristóteles dirá mais tarde Tomás de Aquino que enquanto eu sou potência que pode se tornar ato, posso sempre melhorar, Deus não é poder, é ato puro, pois é perfeito, enquanto o homem tem uma tendência para a perfeição, que pode ser desenvolvida ou negada, acomodada. Mas ainda que ele não desenvolva a sua potencialidade, ela existe.

Platão e o mundo das idéias

Possível fisionomia de Platão
Possível fisionomia de Platão
 
          Entre todos os discípulos de Sócrates, o mais importante continuador de sua obra e que viria a superar os passos do próprio mestre, ao fazer a primeira sistematização do pensamento filosófico, foi Platão (428 a.C. - 347 a.C.).
Nascido em Atenas ou na localidade próxima de Egina, Arístocles (seu nome de batismo) veio ao mundo em uma família politicamente importante. Seu pai era descendente de Codro, o último rei de Atenas, e sua mãe teve entre seus antepassados o famoso legislador ateniense Sólon e possuía parentesco com Crítias e Cármides, dois dos Trinta Tiranos que governaram a cidade após a guerra do Peloponeso.
      Em suas primeiras décadas de vida, os interesses de Platão ainda não eram filosóficos. Inicialmente ganhou fama como um exímio lutador, advindo daí o apelido pelo qual o conhecemos até hoje (Platão, do grego plato, significa plano, mas também “largo” e “amplo”; ao que consta, era uma referência ao seu porte físico). Conseguiu alguma fama ao vencer os Jogos Ístmicos, embora não tenha conseguido chegar aos Jogos de Olímpia. Pouco depois tentou investir em carreira literária, mas seu sucesso foi limitado. Por fim, decidiu estudar a filosofia de Sócrates.
Após a morte de seu mestre, Platão partiu em longas viagens, nas quais seu pensamento filosófico se tornou mais maduro e refinado. Prova disso foram as ideias que desenvolveu em suas obras, as quais foram escritas em forma de diálogos, quase sempre tendo Sócrates como personagem principal.
           Dentre todos os diálogos platônicos, aquele que talvez sintetize com mais clareza o ponto central de sua filosofia tenha sido Timeu. Nesta obra, Platão estabelece a famosa diferença entre o mundo sensível (o mundo concreto no qual vivemos) e o mundo das ideiaseidos, em grego.
Segundo sua descrição, no início dos tempos, havia apenas as ideias — o Bem, a Verdade, o Humano, etc — até que um ser supremo, chamado Demiurgo, decidiu criar coisas a partir das mesmas. Essa teria sido a origem do mundo e de tudo que há nele (as pessoas, as sociedades, os costumes, e assim por diante). Para Platão, as obras do Demiurgo foram ricas, porém imperfeitas: baseavam-se em ideias perfeitas, mas eram apenas cópias.
A partir daí, segundo o filósofo, qualquer compreensão adequada sobre as coisas do mundo sensível deveria abstrair as suas imperfeições e chegar até a sua essência, chegar até o seu ideal. Por exemplo: no mundo existem diversos tipos de cães – grandes, pequenos, claros, escuros, etc — mas apesar das diferenças, todos eles são cães, ou seja, todos têm em si a essência do que é um cão.
         O mesmo raciocínio vale para os valores humanos. Enquanto os sofistas afirmavam, por exemplo, que justiça e injustiça eram meras convenções, Platão dizia que na verdade elas pareciam convenções porque havia muitas concepções diferentes de justiça; mas, se comparássemos todas elas e deixássemos de lado suas diferenças para olhar apenas o que nelas havia em comum, surgiria daí a essência do que era a Justiça.
Essa noção platônica de mundo sensível e mundo inteligível marcou época em toda a filosofia posterior e além, influenciando até mesmo muitos pensadores do cristianismo como Santo Agostinho. Porém, como nada em filosofia é isolado, cabe dizer que Platão teve duas grandes inspirações: Sócrates, através de seu método dialético e Pitágoras, através da sua noção de que além das aparências havia sempre uma essência simétrica, perfeita e harmoniosa (no caso pitagórico essa essência eram os números).
No fim de sua vida, Platão criou a primeira instituição filosófica da história. Comprou, nos arredores de Atenas, uma propriedade onde recebia discípulos para debates. Situada num lugar chamado Jardins de Academos, passaria à história como a Academia.

sexta-feira, 21 de junho de 2013

A FAVOR AO PROTESTO PACIFICO E REPUDIO AO VANDALISMO



A FAVOR AO PROTESTO PACIFICO
E REPUDIO AO VANDALISMO

QUE TODOS POSSAMOS LUTAR POR UM OBJETIVO CERTO, SIM AS TARIFAS BAIXAS, SIM A UM BOM SALÁRIO, SIM AS ESCOLAS DE QUALIDADE EM NOSSO PAÍS, SIM A HOSPITAIS COM BOAS INFRAESTRUTURAS, SIM A UM PODER POLÍTICO DIGNO QUE ANDE JUNTO COM O POVO, SIM A CRIANÇAS NAS ESCOLAS, SIM A UMA POLICIA HUMANITÁRIA, SIM A INCLUSÃO, SIM AO HOMOSSEXUAL, SIM A ESCOLA BILÍNGUE PARA SURDOS, SIM A PROFESSORES CAPACITADOS NAS ESCOLAS.

NÃO AS TARIFAS ABSURDAS COM ÔNIBUS QUE NÃO OFERECEM MÍNIMA CONDIÇÃO. NÃO AOS SALÁRIOS BAIXOS, ENQUANTO O TRABALHADOR SE MATA DE TRABALHAR  OS POLÍTICOS PASSEIAM EM SEUS JATINHOS, NÃO A MORTE SÚBITAS DE CRIANÇAS EM NOSSA CAPITAL POR NÃO TER HOSPITAIS COM INFRA ESTRUTURA ADEQUADAS, NÃO A CRIANÇAS NAS RUAS PEDINDO ESMOLAS, SE DROGANDO, NÃO A POLÍTICA CORRUPTA,NÃO A EXCLUSÃO, NÃO A  HOMOFOBIA, NÃO A FALTA DE PROFESSORES PARA ALUNOS SURDOS NAS ESCOLAS, NÃO A PROFESSORES MAL PAGOS .

O PROTESTO É BOM EM QUANTO SE PODE GRITAR POR NOSSOS DIREITOS, E SIM DEVEMOS LUTAR PRA CONSEGUIR, MAIS O VANDALISMOS POR POUCOS PREJUDICA O PROTESTO; O MELHOR PROTESTO DEVERIA SER NO DIA DAS ELEIÇÕES, ONDE O POVO DEVERIA IR AS URNAS E NÃO VOTAR. ANULAR SEU VOTO. ISSO SIM SERIA O MELHOR PROTESTO JÁ FEITO NUM PAÍS QUE SE DIZ DEMOCRÁTICO. E NEOLIBERAL, MAIS QUE SÓ VIVE NA UTOPIA DAS PESSOAS. ONDE A CLASSE DOMINANTE É QUEM MANDA
.

Resposta para os 20 centavos

Pra quem não entendeu ainda: os vinte centavos, um por um:

00,01 - a corrupção
00,02 - a impunidade
00,03 - a violência urbana
00,04 - a ameaça da volta da inflação
00,05 - a quantidade de impostos que pagamos sem ter nada em troca
00,06 - o baixo salário dos professores e médicos do estado
00,07 - o alto salário dos políticos
00,08 - a falta de uma oposição ao governo
00,09 - a falta de vergonha na cara dos governantes
00,10 - as nossas escolas e a falta de educação
00,11 - os nossos hospitais e a falta de um sistema de saúde digno
00,12 - as nossas estradas e a ineficiência do transporte público
00,13 - a prática da troca de votos por cargos públicos nos centros de poder que causa distorções
00,14 - a troca de votos da população menos esclarecida por pequenas melhorias públicas (pagas com dinheiro público) que coloca sempre os mesmos nomes no poder
00,15 - políticos condenados pela justiça ainda na ativa
00,16 - os mensaleiros terem sido julgados, condenados e ainda estarem livres
00,17 - partidos que parecem quadrilhas
00,18 - o preço dos estádios para a copa do mundo, o superfaturamento e a má qualidade das obras públicas
00,19 - a mídia tendenciosa e vendida
00,20 - a percepção que não somos representados pelos nossos governantes

Se precisarem tenho outros vinte centavos aqui, é só pedir.

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Acorda BRASILLl!!!! PAZ sem Vandalismo


Estudantes brasileiros protestaram contra o aumento da tarifa do transporte público de São Paulo (SP) em frente ao hotel onde o governador do Estado, Geraldo Alckmin, e o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, estão hospedados em Paris Bia Barbosa/Folhapress

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Prostesto , ,,,,,,,,,,,, Vergonha!!!!! de ser Brasileira

enquanto Neymar tem carro caríssimo , pessoas comuns lutam por seus direitos
as vezes da vergonha de ser brasileira!!!!

A QUE PONTO CHEGOU NOSSO PAÌS!!!!! É UMA VERGONHA!.


 

A que ponto chegou nosso país, depois de uma eleição democrática, onde procuramos eleger pessoas que lutem por nossos direitos, é com isso que nos deparamos, policiais mau caráter, que  estão atirando em pessoas que trabalham o mês todo por um salário indigno, que as vezes não dá nem para colocar o pão na mesa dos seus filhos, e por este motivo lutam por uma passagem orzobitante, que ira lhe fazer falta no fim do mês, enquanto isso os governantes estão viajando, em seus jatinhos e curtindo a mamata do povo.  Cadê a promessa feita em campanha é isso pancada no mais fraco, eu como blogueira fico com vergonha desse país que daqui a 1 ano ira ser a sede de um dos mais importante eventos mundial. A copa do mundo,  como iremos receber de cara limpa nossos visitantes isso é uma vergonha.

Protestos contra tarifa de ônibus


Existe terror em SP: o dia em que PMs atiraram ante aplausos e pedidos de não violência

Janaina Garcia
Do UOL, em São Paulo


Manifestante sozinho observa policiais atirando bombas e balas de borracha contra as pessoas no cruzamento das ruas da Consolação e Caio Prado, no centro de São Paulo
  • Manifestante sozinho observa policiais atirando bombas e balas de borracha contra as pessoas no cruzamento das ruas da Consolação e Caio Prado, no centro de São Paulo
Escrevo sobre aquela que seria uma manifestação contra o reajuste nas tarifas do transporte coletivo em São Paulo. O cheiro ainda forte de vinagre no corpo, a náusea e a ardência nos olhos e as lembranças de um cenário de guerra do qual eu pensava que estávamos livres no Brasil, no entanto, desvirtuaram naturalmente o propósito inicial do texto.
Acompanhei a movimentação dos manifestantes desde a aglomeração em frente ao Theatro Municipal, perto das 16h30. Ali mesmo a tensão já se anunciava com a detenção de um grupo de 40 pessoas, antes do protesto. Vi o momento em que um jovem indagou o porquê da ação, já na praça do Patriarca, e foi arrastado por três policiais militares para junto dos detidos.

Policiais atiram contra pessoas pedindo fim da violência

Existe terror em SP: o dia em que PMs atiraram ante aplausos e pedidos de não violência

Policiais atiram contra pessoas pedindo fim da violência

A passeata pelas ruas do centro, até a rua da Consolação, teve em muitos momentos clima quase de festa, fosse por parte dos ativistas, que improvisaram uma bateria –e vários deles estavam com flores às mãos –, fosse pela recepção de cidadãos em portarias de prédios e estabelecimentos comerciais que recebiam panfletos do movimento.
Ouvi um homem de uns 50 e poucos anos gritar "orgulho, meu" à massa. Massa que, aliás, contou com não apenas jovens, mas idosos, famílias, gente recém-saída do trabalho.

Cenas do protesto em SP

Elio Gaspari: Os distúrbios começaram pela ação da polícia, mais precisamente por um grupo de uns 20 homens da Tropa de Choque, que, a olho nu, chegou com esse propósito Leia mais
Existe terror em SP: "Fosse você manifestante, transeunte ou jornalista a trabalho, não havia saída pela via nem pelas transversais, todas cercadas pelo Choque. A cada arremesso de bomba, alguém pedia por vinagre ou o oferecia". Leia mais
Ataque à imprensa: Diversos jornalistas foram feridos e presos pela polícia durante a cobertura do ato. Vídeo mostra que um grupo se identifica e pede para que não seja atingido, mas os policiais ignoram e disparam tiros de borracha e bombas de gás lacrimogênio. Assista
Vídeo gravado durante os protestos em São Paulo mostra um policial quebrando, com socos, um dos vidros do próprio carro da polícia. Assista
    A transformação da 'micareta' veio na subida da Consolação, onde a passeata foi recebida por bombas de gás e tiros. Na correria rumo à praça Roosevelt, era explícito o temor de que a PM, que já começava a cercar o local, a invadisse com as armas.
    Na dispersão, uma boa parte subiu pela rua Augusta. Ali, as primeiras barricadas foram montadas com sacos de lixo. Olhávamos da rua Paranaguá, rumo à praça, e a Tropa de Choque se posicionava prestes a subir. Do lado de cima da Augusta, a cavalaria esperava quem quisesse chegar à Paulista.

    Idosa 'livra' grupo de detidos na Augusta; grávida passa mal

    Vi o momento em que, ainda na Augusta, próximo à rua Peixoto Gomide, pelo menos 50 manifestantes estavam detidos, com as mãos à cabeça, sentados na calçada. Eu, outra repórter e porteiros de um prédio residencial tentamos conter uma idosa que insistia em passar –"eu moro aqui do lado, preciso passar", dizia, com o carrinho de compras --, mas em vão. Na subida dela, os PMs se distraíram, e os detidos correram. Ao menos três bombas rolaram junto com eles.
    Já na Paulista, o clima era o pior possível. Uma grávida parada perto da estação de metrô Consolação, trancada, chorava e dizia que estava passando mal. Uma repórter pediu a um PM que parara o carro para checar o que havia que a levasse. "E daí que você é da imprensa?", ele devolveu, deixando a grávida sentada na calçada. Após insistência de outras pessoas, o carro transportou a mulher.
    Dali, a sequência de cenas explícitas de avanço dos policiais sobre quem quer que fosse –"manifestante baderneiro" ou não –seria menos pontual. O avanço da cavalaria com homens do Choque munidos de escudo foi ilustrado por tiros e muitas bombas.

    Bombas são lançadas em porta de banco; vinagre é lançado em solidariedade

    Junto a um grupo de pessoas que tentava voltar para casa, entrei em uma agência bancária do shopping Center 3 para fugir do gás. Gás lançado, por sinal, diante de aplausos irônicos. Bombas foram lançadas ali mesmo, na porta da agência. O pânico foi geral.