Belém- Pará- Brasil

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

28 pessoas que viviam como escravas são encontradas em fazenda de erva-mate no Paraná

É IMPRECIONANTE COMO ESTES FATOS AINDA ACONTECEM . EM PLENO SÉCULO XXI, JÁ QUE A ESCRAVIDÃO FOI ABOLIDA HÁ MAIS DE 100 ANOS.

 Uma operação conjunta da Polícia Federal (PF), Ministério Público do Trabalho (MPT) e Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) libertou na última segunda-feira (25) 28 pessoas que estavam em situação análoga à escravidão numa fazenda em Inácio Martins (200 km a oeste de Curitiba). Ninguém foi preso.
Segundo a PF, os trabalhadores e filhos pequenos viviam em situação degradante, sem quaisquer condições de higiene, alimentação precária e nenhuma assistência médica em meio à mata nativa, onde faziam o corte de erva-mate.
"Soubemos do caso porque um trabalhador fugiu e relatou a situação. Na operação, vimos que o relato era verdadeiro. Nos alojamentos, faltava comida e não havia leite para as crianças. A comida era, basicamente, biju (mistura de farinha de mandioca com sal). Para enganar a fome, o empregador dava cachaça ao pessoal", informa Maurício de Brito Todeschini, delegado da PF em Guarapuava (255 km de Curitiba).

Dívida com o empregador

"Além disso, todos os trabalhadores tinham dívidas com o empregador. É o esquema usual nesses casos, em que se cobra pela comida e por alojamentos. Dessa forma, o trabalhador está sempre devendo, fica impedido e nem sequer tem dinheiro para sair dali. Fica configurado o regime de escravidão", diz o delegado.
Em audiências que serão realizadas na tarde desta quarta-feira (27), o MPT irá confirmar quem era o responsável legal pelos trabalhadores. Os proprietários da fazenda e o contratante irão responder pelo crime de Redução à Condição Análoga à de Escravo, que prevê pena de dois a oito anos de prisão.

Mulher mostra mão ferida após ser resgatada MULHER MOSTRA MÃO FERIDA

fonte uol noticia

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MODELOS DE CURRICULUM VITAE



CURRICULUM VITAE
NOME:

CARTEIRA NACIONAL DE HABILITAÇÃO:

IDADE:
SEXO:
ESTADO CIVÍL:

CIDADE:
ESTADO:

TELEFONES, FIXO (E)OU CELULAR:()

 ÚLTIMOS TRABALHOS IMPORTÂNTES:
1°:
2°:
3°:

INTERESSE DE TRABALHAR NA ÁREA:
1°:
2°:
3°:

INTERESSE DE TRABALHAR NO CARGO:
1°:
2°:
3°:

ESCOLARIDADE:

CURSOS:
1°:
2°:
3°:


2


CURRICULUM VITAE

NOME:

CARTEIRA NACIONAL DE HABILITAÇÃO:

IDADE:
SEXO:
ESTADO CIVÍL:

CIDADE: Santa Cruz do Rio Pardo
ESTADO: São Paulo

TELEFONES, FIXO (E)OU CELULAR:
(14)  (14)

 ÚLTIMOS TRABALHOS IMPORTÂNTES:
1°:
2°:
3°:

INTERESSE DE TRABALHAR NA ÁREA:

1°: Comércio
2°: Indústria
3°: Serviços

INTERESSE DE TRABALHAR NO CARGO:

1°: Vendedor
2°: Operador
3°: Auxiliar

ESCOLARIDADE:

CURSOS:
1°: Conhecimentos de Informática na prática.
2°:
3°:

OBSERVAÇÃO:
Dedicado(a) e disposto(a) a aprender
Click Aqui e Baixe esse Pré-preenchido 

3
Este símbolo a seguir é o Parênteses ( ). Siga as instruções nele e onde ele estiver você deve o apagar e o que está dentro dele, apague está frase grande também.
(Não apague as palavras depois do parênteses) Curriculum

(seu nome : )

(sexo: “masculino ou Feminino”)
(Estado civil: “solteiro(a) casado(a)... ”)

(cidade e estado onde mora exemplo: “Santa Cruz do Rio Pardo SP”)

(seu telefone, celular ou os dois para contato: ) Telefone:

(3 áreas de interesse exemplo: “Comércio Varejista [Não escrever os a seguir mercado, lojas e outros  ] ” ) Área de interesse:



(as 3 ultimas ou aquelas que interessam para a vaga que você quer, se não tiver fale alguma habilidade [tempo nos serviços opcional ] )Ultimas experiências profissionais:




(ano que parou ou qual concluiu fundamental, médio, técnico e ou superior ) Escolaridade:

(exemplos: “Inglês, Informática” [opcional escolas e tempo] ) Cursos:











(pode apagar observação ou escrever algo sobre você que achar interessante para ser contratado) Observação:


4 Exemplo

(Exemplo:

Curriculum

Gilson Pereira (monitor Acessa)

Carteira Nacional de Habilitação: A/B

Masculino
Solteiro

Santa Cruz do Rio Pardo SP

Telefone: 3332 10 12

Área de interesse: Comércio Varejista, Técnico Área Química e Informática



Ultimas experiências profissionais:

> Monitor Social (Prefeitura Municipal de Santa Cruz do Rio Pardo SP)

> ACS (Agente Censitário Supervisor) IBGE
(Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística [Governo Federal] )

> Operador de Computador (Monitor do Acessa São Paulo), 
(Prefeitura Municipal de Santa Cruz do Rio Pardo SP)

   Escolaridade: Ensino Médio Completo, Técnico em Açúcar e Álcool e Alimentos
(cursando Superior em Matemática)

Cursos:

> Informática Básica, Avançada e Específica (SENAI) WEB (Microvip)
Hardware e   Redes (Microlins) Digitação (Senaic)

> Secretariado (Personal RH)

> Técnicas para Falar em Público (SENAI e Personal RH)









Observação: Dedicado, disposto a aprender, criativo e profissionalismo.

Click aqui e baixe modelos 3 e 4

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

O roteiro em 1 minuto: adição e subtração para 1º, 2º e 3º anos

Alunos com deficiência intelectual

Ajudar o aluno sem fazer as atividades por ele

O desafio principal na inclusão dos alunos com deficiência intelectual é garantir que ele avance na aquisição da leitura e da escrita, contribuindo com o trabalho da turma de alguma maneira e dentro das suas possibilidades.

Antecipar as etapas e deixar que o aluno repita e execute atividades com ajuda do professor responsável pela sala de recursos, é uma ação importantíssima para que ele consiga discutir o tema junto dos colegas em sala. Peça para que ele destaque nos textos lidos algumas palavras-chave, o que pode ser feito no contraturno.

Flexibilize o gênero que está sendo trabalhado com a turma, propondo que o aluno com deficiência intelectual elabore listas que serão utilizadas em alguma etapa do projeto. Durante as produções coletivas, coloque imagens e palavras-chave no quadro para que esse aluno possa consultá-las e assim, contribua para o desenvolvimento da tarefa.

Nas atividades em grupo, organize uma equipe favorável à participação do aluno com deficiência intelectual (amigos, crianças com facilidade de relacionamento etc.). Quando necessário, coloque -o para trabalhar junto a um colega, ainda dentro do grupo, que deverá dividir com ele as atividades a serem realizadas.

Se a coordenação motora do aluno ainda não estiver tão desenvolvida, inclua papéis em tamanho maior e lápis ou canetas com pontas mais grossas. Oriente os pais ou o AEE em como ajudar o aluno em casa, sem realizar a atividade por ele.

Alunos com deficiência auditiva

É importante que;
Contar com um intérprete de Libras em sala de aula é fundamental

A educação bilingue - sendo a Língua Brasileira de Sinais (Libras) a primeira e a Língua Portuguesa, a segunda língua - é um direito dos alunos surdos garantido pelo Decreto Federal nº 5.626 de 22 de dezembro de 2005. O mesmo decreto assegura ainda a presença de tradutores e intérpretes de Libras nas salas de todos os segmentos do ensino regular público, da Educação Infantil ao Ensino Superior.

Ao chegar ao 1º ano, espera-se que os alunos com deficiência auditiva que passaram pela Educação Infantil saibam comunicar-se em Libras e sejam capazes de escrever o próprio nome. Mas vale lembrar que essas crianças começam o Ensino Fundamental sem conhecimento da Língua Portuguesa falada e, por isso, não partem do mesmo princípio que os alunos ouvintes para aprender a ler e a escrever.

Mesmo que, em um determinado prazo, não alcancem os mesmos resultados obtidos pelos alunos ouvintes, os estudantes com deficiência auditiva precisam participar de todas as aulas. Se o aluno surdo ainda não for capaz de escrever um texto, faça com que ele contribua para as atividades escrevendo listas ou frases sobre o tema abordado.

Produções coletivas ou em pequenos grupos também ajudam o aluno a se expressar melhor pela escrita. O importante é que ele sempre conte com algum apoio visual. O professor deve registrar todas as atividades e utilizar recursos diferenciados - como letras móveis ou cores diferentes para designar elementos distintos de uma frase, por exemplo. Fazer com que o aluno surdo sente-se nas carteiras da frente é outra medida essencial, assim como atuar em conjunto com o Atendimento Educacional Especializado (AEE).

Quando ensinar

Ao longo de toda a alfabetização inicial

A escrita pelo aluno precisa ser planejada pelo professor para ser um trabalho sempre presente na rotina da alfabetização inicial. Uma distribuição de ações deve ser estabelecida com antecedência, contemplando atividades permanentes, sequências com prazos determinados e projetos que durem várias semanas ou meses. Ao montar essa programação, cabe ao professor abrir espaço para as situações em que os alunos irão escrever por conta própria, vinculadas às outras três situações didáticas essenciais para o sucesso na alfabetização: ler para os alunos, fazer com que eles leiam mesmo antes de saber ler e assumir a função de escriba para textos que a turma produz oralmente.

Aulas para alunos surdos/ouvintes "Galeria de bruxas"

Objetivos
- Avançar no conhecimento da linguagem escrita e na aquisição da leitura e da escrita convencional.
- Aproximar os alunos de autores contemporâneos e clássicos, com textos informativos e obras literárias.
Conteúdos
- Leitura.
- Escrita.
Anos
1º e 2º anos fundamental menor

Tempo estimado
Sete aulas.

Material necessário
Livros de contos sobre bruxas, como A Bruxa Salomé (Audrey Wood, 32 págs., Ed. Ática, tel. 11/3990-2100, 23,90 reais) e As Férias da Bruxa Onilda (Enric Larreula e Roser Capdevila, 32 págs., Ed. Scipione, tel. 0800-16-1700, 22,90).
Flexibilização para deficiência auditiva

Acrescente trechos de filmes ou desenhos que retratem bruxas de tipos variados.
Desenvolvimento

1ª etapa
Selecione contos que tenham bruxas como personagens principais. Durante duas ou três semanas, incorpore nas atividades permanentes a leitura em voz alta desses textos. Discuta com a turma que sensações elas despertam e quais relações é possível fazer com contos já conhecidos. Releia trechos para confirmar as interpretações, retomar parte da história ou notar a maneira como o trecho foi escrito. Direcione a conversa para a bruxa em questão: como é o comportamento dela? Quais suas qualidades e seus defeitos? Peça que citem os recursos usados para gerar suspense e medo, por exemplo.
Flexibilização para deficiência auditiva
Solicite que a família e o AEE conversem com o aluno sobre o assunto, usando a linguagem de libras ou materiais como livros, jogos, brinquedos e outras formas de ampliar seu conhecimento sobre bruxas. 

2ª etapa
Organize uma tabela para ficar exposta na sala com três colunas. Nomeie cada uma delas: título do livro, nome da bruxa e caracaterísticas. A ideia é que as crianças a completem com as informações pedidas ao fim de cada leitura e que você seja o escriba. Colabore para que elas encontrem não só as características descritas mas também as implícitas. Esse quadro também deve ser usado para promover desafios de leitura e de escrita: oriente, por exemplo, que localizem o que está escrito em algum trecho e o copiem.
Flexibilização para deficiência auditiva
Fale sempre de frente para o aluno, explique cada item, levando-o próximo à tabela. Proponha a parceria dos colegas para que, junto a uma dupla, complete a tabela.
 
3ª etapa
Proponha que, em dupla, os alunos escrevam informações importantes sobre as bruxas, considerando todos os textos lidos. Esse procedimento é próprio de leitores e escritores experientes, que organizam a informação que consideram conveniente registrar. Levante algumas perguntas que podem ajudar: onde vivem as bruxas? Com quem convivem? Elas se casam? Existem bruxas boas?
Flexibilização para deficiência auditiva
Estimule a parceria dos colegas, revezando-os para que se sentem ao lado do aluno e esclareçam as dúvidas.

4ª etapa
Convide o grupo a criar uma galeria de bruxas para expor à comunidade escolar. Proponha que ditem coletivamente um texto sobre o que aprenderam a respeito das bruxas até então. Permita que nesse momento as crianças tenham os contos para consultar e confirmar dados e ver como as informações são escritas.
Flexibilização para deficiência auditiva
Antecipe essa atividade para ser desenvolvida com o AEE, que pode ser o escriba das ideias desse aluno. E ele poderá levar o registro escrito dessas ideias e participar da produção do texto coletivo.

5ª etapa
Reúna os alunos em duplas e proponha que elaborem um texto, com o foco na descrição de uma bruxa. É importante que antes sejam eleitas as informações para caracterizá-las, como nome, aspecto físico e personalidade. No momento da escrita, deve ser discutido como colocar as informações, quais palavras e expressões usar e pensar em problemas da separação das palavras e, no caso dos alunos alfabéticos, na ortografia. Cada dupla também deve desenhar a bruxa.
Flexibilização para deficiência auditiva
Antecipe a primeira parte dessa atividade para ser realizada junto ao AEE da mesma maneira que na etapa anterior. Forme uma dupla com um aluno mais competente na escrita e solicite que este fale sempre de frente para o amigo e conte com sua participação na produção do texto.

6ª etapa
Escolha alguns textos com problemas de escrita recorrentes - como o escasso uso de recursos descritivos - para discuti-los com a turma. Depois, devolva-os e oriente a revisão. Os alunos das duplas devem se alternar para reescrever o texto definitivo. Sugira também que finalizem o desenho. Reúna os trabalhos escritos e as ilustrações e monte a galeria em algum lugar de destaque na escola.
Flexibilização para deficiência auditiva
Se o aluno ainda não estiver alfabético, combine com a dupla que ela não fará alternância na reescrita do texto, mas o aluno que tem surdez terá de trabalhar mais na organização para a atividade.

Produto final
Galeria de bruxas.

Avaliação
Ao longo do projeto, note se os alunos mostram preferências de estilos, autor e temas, relacionam o que estão lendo com outros livros e opinam sobre as obras lidas. No momento da escrita, veja se planejam o texto e o revisam. Também analise se confrontam suas concepções sobre o sistema de escrita e se avançaram em relação à escrita convencional.

Como ensinar

Você sabe quando usar planos, atividades, sequências ou projetos?

Para preservar o sentido do conteúdo, evitar sua fragmentação e distribuir os temas em função do tempo de aprendizagem, o ensino pode ser organizado de acordo com as chamadas modalidades organizativas. Abaixo, você confere um resumo sobre cada uma das modalidades:

Plano de aula Forma de organizar a aula com foco numa atividade específica (leitura exploratória de um texto, resolução de um tipo de um tipo de problema matemático etc.). Como dura apenas uma aula, costuma ser usado para apresentar um conteúdo ou explorar um detalhe dele.

Atenção Não se esqueça de incluir uma atividade diagnóstica inicial (para verificar os alunos sabem sobre o assunto) e uma avaliação final (para indicar o que aprenderam).

Atividade permanente Também chamada de atividade habitual, é realizada regularmente (todo dia, uma vez por semana ou a cada 15 dias). Ela serve para construir hábitos e familiarizar os alunos com determinados conteúdos. Por exemplo: a escrita de parlendas e de listas, semanalmente, faz com que os alunos reflitam sobre o sistema alfabético e, aos poucos, compreendam a relação entre o que se escreve e o que se lê.

Atenção Ao planejar esse tipo de tarefa, é essencial saber o que se quer alcançar, que materiais usar e quanto tempo tudo vai durar. Vale sempre contar para as crianças que a atividade em questão será recorrente. Com o tempo, os alunos passam a prever a atividade que será proposta, de tão habituados.

Sequência didática Conjunto de propostas com ordem crescente de dificuldade. O objetivo é focar conteúdos particulares (por exemplo, a regularidade ortográfica) numa ordenação com começo, meio e fim. Em sua organização, é preciso prever esse tempo e como distribuir as sequências em meio às atividades permanentes e aos projetos.

Atenção É comum confundir essa modalidade com o trabalho do dia a dia. A questão é: há continuidade? Se a resposta for não, você está usando uma coleção de atividades com a cara de sequência.

Projeto didático Reunião de atividades que se articulam para a elaboração de um produto final forte, em que podem ser observados os processos de aprendizagem e os conteúdos aprendidos pelos alunos. Costuma partir de um desafio ou situação-problema. Trabalhados com uma frequência diária ou semanal, podem estender-se por períodos relativamente prolongados (um ou dois meses, por exemplo), tornando os alunos especialistas num determinado tema.

Atenção O erro mais comum é um certo descaso pelo processo de aprendizagem, com um excessivo cuidado em relação à chamada culminância (a elaboração do produto final).

O desafio de ensinar Língua Portuguesa a alunos surdos

Conheça as expectativas de aprendizagem para esses estudantes, desde a Educação Infantil até o 9º ano. Flexibilizar atividades e investir em experiências visuais contribuem para a inclusão

Ensinar uma língua escrita para quem desconhece a oralidade é um desafio para todos os professores com alunos surdos em suas turmas. As principais dificuldades não decorrem da surdez em si, mas da falta de conhecimento da Língua Portuguesa falada. Hoje, boa parte desses estudantes comunica-se com a Língua Brasileira de Sinais (Libras), uma língua visual-espacial, que possui estrutura própria.
Para ajudá-lo a incluir os estudantes com deficiência auditiva, organizamos uma síntese das principais expectativas de aprendizagem para esses alunos na Educação Infantil e no Ensino Fundamental, quando matriculados em turmas regulares, com base nas principais orientações curriculares para o ensino de Língua Portuguesa para pessoas surdas, da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo.
É importante lembrar que, mesmo que não alcancem os mesmos resultados obtidos pelos alunos ouvintes, os estudantes com deficiência auditiva precisam participar de todas as aulas. Se o aluno surdo ainda não for capaz de escrever um texto, faça com que ele contribua para as atividades escrevendo listas ou frases sobre o tema abordado. Produções coletivas ou em pequenos grupos também ajudam o aluno a se expressar melhor pela escrita. O importante é que ele sempre conte com o apoio visual da escrita. O professor deve registrar todas as atividades e utilizar recursos diferenciados - como letras móveis ou cores diferentes para designar elementos distintos de uma frase, por exemplo. Fazer com que o aluno surdo sente-se nas carteiras da frente é outra medida essencial, assim como  atuar em conjunto com o Atendimento Educacional Especializado (AEE).
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fonte Brasil Escola

A experiência indígena no Brasil

Dados da Aula

O que o aluno poderá aprender com esta aula
 Compreender a vida indígena no Brasil
  Conhecer hábitos, costumes e brincadeiras indígenas;
  Identificar parques e terras indígenas no Brasil;
   Localizar dialetos e alimentos oriundos da tradição indígena;
   Confrontar informações com base em dados obtidos individualmente ou pelos grupos
  Localizar, registrar e analisar informações
   Desenvolver a capacidade de ler, escrever e compreender conteúdos por meio de Pesquisa Científica;
Organizar dados de forma que possam ser apresentados a outros grupos, pertencentes ou não à comunidade escolar
Desenvolver competências e habilidades para propor, executar, avaliar e socializar Projeto de Iniciação Científica;
Interagir com os pares
  Utilizar os recursos existentes no laptop do Projeto UCA e no tablet, visando construir conhecimentos novos relativos ao tema da aula.
Duração das atividades
A previsão é de um semestre, ou seja, de 4 a 6 meses de duração, pode variar de acordo com a necessidade apresentada por cada turma e professor ao longo do Projeto e das atividades que forem inseridas.
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
Para a realização desta atividade é necessário que já tenham sido desenvolvidas habilidades relativas à leitura, escrita e utilização de recursos do tablet, celular, gravador de áudio, do laptop Classmate através do uso dos programas: Tux Paint, Mozilla Firefox, KWord, bem como algumas estratégias: WebQuest, WebGincana, Quiz, dentre outras. É importante que os alunos sejam capazes de exporem oralmente suas ideias e se relacionarem com os colegas.
Estratégias e recursos da aula 
Professor, acredito que o trabalho com Projetos de Pesquisa na Educação Básica valoriza a construção do conhecimento de forma significativa, uma vez que os alunos se envolvem no processo de aprendizagem. 

1ª Atividade:

 

DESENCADEANDO O TEMA

 

Professor, o tema poderá ter relação com o conteúdo estudado ou surgir de alguma curiosidade dos alunos ou de um fato ocorrido, como, por exemplo, os alunos assistiram uma reportagem no jornal sobre um incêndio em uma área próxima a aldeia onde habitavam os índios e manifestaram curiosidade de conhecerem mais sobre a vida indígena.
Se surgirem vários temas, realize uma votação para proceder à escolha, para isso, poderá utilizar atividades interdisciplinares que surgirão até a realização da eleição. O trabalho com a eleição contribui para que os alunos percebam a importância de exercerem o direito de escolha, garantindo responsabilidade e autonomia, além de dialogar com diferentes áreas do conhecimento, tais como:

Ética: debates, diálogos, valores, respeito;
Língua Portuguesa: gêneros textuais (propagandas dos temas, reportagens, relatórios);
Matemática: tratamento de informação (tabela e gráfico com o resultado da eleição), resolução de problemas a partir dos dados obtidos.

Para que o Projeto seja significativo, é importante que os alunos tenham interesse e curiosidade pelo tema proposto. Você poderá utilizar diversas formas para “detonar” o tema, ou seja, despertar o interesse dos alunos.
Com o tema “A experiência indígena no Brasil”, você poderá utilizar diferentes recursos:

  • Contar uma história sobre o tema;
  • Ler uma reportagem;
  • Apresentar imagens;
  • Discutir uma notícia;
  • Assistir a um filme ou vídeo, dentre outros.

Neste caso, utilizaremos um vídeo e um poema para convidar os alunos à Pesquisa.

 

Organize a turma e apresente um vídeo intitulado: Quem são eles? [Índios no Brasil]





Após o vídeo providencie uma cópia do poema abaixo para cada aluno.

SENTIR SER ÍNDIO
Eu sinto que sou índio,
porque meu pai é índio,
minha mãe é índia,
meu avô é índio, minha
avó é índia,
e meus parentes são todos
índios.
Sinto que sou índio
porque falo minha língua,
uso minha cultura e tenho um
outro costume,
[...]
Somos todos iguais: índios,
negros e brancos.
Sentir ser índio
é não ter vergonha de ser índio
no meio do branco.
É sentir ser o primeiro habitante desta terra.
[...]
Programa de Educação Indígena, Comissão Pró- Índio do Acre.
A partir das motivações converse com a turma:

·         O que vocês acharam do vídeo?
·         Por que a pessoa do poema sente “ser índio”?
·         Vocês conhecem algum índio?
                                                                      
Em seguida, solicite aos alunos que façam um desenho representando como eles imaginam ser a vida de um índio. Os desenhos poderão ser feitos à mão em uma folha de papel ou se a sua escola faz parte do projeto UCA, solicite que utilizem seus laptops por meio da ferramenta Tux Paint acessando ((Metasys > Edusyst > Arte >  Música > Pintura Digital) ou o tablet, os quais consistem em recursos tecnológicos móveis.

2ª Atividade:


Professor, converse com os alunos sobre o que querem estudar e também porque estudar o tema escolhido. Organize os alunos e oriente-os a registrarem em uma folha de papel, a justificativa do Projeto.

  •          Agora desenhe e escreva os motivos de sua escolha ou a importância desta Pesquisa, no quadro abaixo:

justificativa indio
Após a realização da atividade, solicite que os alunos socializem suas justificativas e se preferir, organize um consolidado de todas as justificativas dos alunos.

 

3ª Atividade:


Professor, o Projeto de Iniciação Científica deve ser conduzido, por objetivos definidos coletivamente pelos participantes da investigação. Organize a turma para uma roda de conversa e proponha um diálogo sobre o que querem aprender, desenvolver e compreender com o estudo sobre “A experiência indígena no Brasil”.
Professor, os alunos deverão registrar os objetivos em uma folha de papel A3 para ser anexada ao Dossiê ou realizar essa atividade diretamente no recurso tecnológico escolhido, caso seja essa a forma de registro.  Você pode realizar esta atividade em grupo ou individualmente, assim trabalhará a escrita a partir de um contexto significativo.
 Veja algum exemplo abaixo:



Escola de Educação Básica........................
Projeto de Iniciação Científica Discente: A experiência indígena no Brasil
Aluno (a): _____________________________________________________________________
Professor (a): __________________________________________________________________
Data: __/__/__
Objetivos do Projeto: o que nós queremos com esta Pesquisa:
 
·         Compreender a vida indígena no Brasil;
·         Conhecer hábitos, costumes e brincadeiras indígenas;
·         Identificar parques e terras indígenas no Brasil;
.         Localizar dialetos e alimentos oriundos da tradição indígena; 
 .         Aprender a realizar uma Pesquisa;
 .         Desenvolver o hábito do diálogo e da troca de ideias.
 
 

4ª Atividade:


Nesse momento da Pesquisa os alunos já sabem o tema a ser investigado, porém é o momento de descobrirem o que eles querem saber desse tema e quais dúvidas têm.
Essa é a etapa da Problematização. É preciso destacar os problemas a serem resolvidos e/ou descobertos.
Solicite que os alunos registrem no papel a/s dúvida/s e posteriormente a/s leia/m para a turma. É importante que cada aluno elabore pelo menos uma questão. Você poderá agrupar as questões que são próximas, que tenham o mesmo teor de conteúdo. Depois, registre na lousa cada pergunta e o nome do aluno que a elaborou.
Para isso, organize-os em uma roda de conversa e questione-os sobre o que querem saber sobre “A experiência indígena no Brasil”.

Sugestão de atividade:


·                  Represente sua curiosidade por meio de desenho/recortes e escrita:


 

O que eu quero saber sobre a experiência indígena no Brasil é...
 
          _________________________________________________________________
         __________________________________________________________________
         __________________________________________________________________
 
 
 
(DESENHO/RECORTES)
 
 
                                                                                                                                                                                       
 
 
 
Se preferir os alunos poderão fazer os desenhos utilizando a ferramentas do programa Tux Paint  (Metasys > Edusyst > Arte > Música > Pintura digital) no laptop. Eles também poderão utilizar as ferramentas do tablet para fazer o desenho.
Professor, no próprio quadro ou em uma tabela do programa KWord, faça o agrupamento dos questionamentos levantados.


ALUNO
QUESTIONAMENTO
Sofia
·      Onde os índios moram?  

Guilherme
·         O que os índios comem?
Bianca
·         Todos os índios falam a mesma língua?

Se optar por registrar a Pesquisa em um Blog, sugira que cada aluno insira seu questionamento.


Você também poderá utilizar os sítios abaixo para criar um Blog. Selecione aquele/s que corresponde/m ao nível dos seus alunos.

http://www.youtube.com/watch?v=YDRQQxbOSD8&feature=related.
 (Vídeo -  Cursos de Blogs - Aula 1.).
http://www.youtube.com/watch?feature=endscreen&NR=1&v=K3KjRtFoaaY.
 (Vídeo -  Cursos de Blogs - Aula 2.).
http://www.youtube.com/watch?v=2V5a2m30n3A&feature=results_video&playnext=1&list=PLB0C8F1A57C00D2F9.
 (Vídeo - Como criar um Blog.).
http://fazendo-blogs.blogspot.com.br/2006/11/blog-da-turma.html.
 (Blog que traz o texto sobre o Blog da turma.).
Acessados em 12/09/2012.

Professor, é importante que os alunos percebam a função do Blog e a sua relevância para o registro e a divulgação do conhecimento. É importante também ressaltar, que a turma deverá acompanhar as postagens no Blog de possíveis usuários, bem como responder e interagir com outras pessoas, com o seu acompanhamento e observação. 

5ª Atividade:


Professor, ao iniciar a etapa de Levantamento de Hipóteses você deverá ter em mente a seguinte pergunta:

“O que os alunos já sabem sobre a vida indígena?”.

É o momento ideal para os alunos dizerem os conhecimentos prévios sobre o tema, tentando responder as perguntas que foram feitas na etapa anterior.
Ao final do Projeto os alunos terão, por meio das hipóteses levantadas, a possibilidade de verificarem seu desenvolvimento a respeito do tema.

- Como pensávamos quando iniciamos o Projeto e como pensamos agora?
- O que aprendemos com a Pesquisa?

Para tanto, solicite que cada aluno busque responder à questão elaborada por ele anteriormente, levantando uma Hipótese, a qual será validada ou não no decorrer da Pesquisa. Se preferir troque a problematização para que os colegas tentem responder a questão do outro. Não se esqueça de criar um momento para a socialização das ideias. Veja o exemplo a seguir:


ALUNO
QUESTIONAMENTO
HIPÓTESES
Sofia
·         Onde os índios moram?  

Guilherme – Na floresta.
Guilherme
·        O que os índios comem?
Bianca – Frutas e peixe.
Bianca
·         Todos os índios falam a mesma língua?
Sofia – Sim.

 6ª Atividade:


Professor, discuta com a turma sobre o processo investigativo: “Onde podemos achar as respostas para as nossas perguntas?”.
O envolvimento dos pais é muito importante, pois além da parceria enriquece o trabalho e é também um fator motivador. Por isso, no dia anterior a esta atividade, solicite que os alunos investiguem com seus familiares, se eles sabem como  poderão descobrir as respostas para suas questões, ou seja, as Fontes de Pesquisa.

ATIVIDADE DE CASA PARA A FAMÍLIA

  • Querida família!!! Estamos desenvolvendo um Projeto sobre “A experiência indígena no Brasil”. Converse com seu filho sobre quais Fontes de Pesquisa serão importantes para descobrir as respostas para as suas dúvidas e questionamentos.
  • Anote abaixo as suas indicações:
________________________________________________________
________________________________________________________
_______________________________________________________

No dia da aula organize uma rodinha com os alunos e solicite que cada um socialize as respostas que trouxeram de casa. Veja quais respostas  se repetiram. A partir das respostas você pode trabalhar algumas atividades, oralmente ou mesmo registrando, tais como:
Matemática - tratamento da informação: gráficos, tabelas, situações-problema envolvendo as operações que está trabalhando.

Para isso, à medida que forem relatando, registre na lousa o resultado. Veja um exemplo:


FONTES DE PESQUISA
NÚMERO DE PAIS  QUE CITARAM
01-Jornais
12
02-Livros
16
03-Revistas
08
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06

Para montar o gráfico, verifique se os alunos já sabem elaborar gráficos e fazer a leitura dos mesmos. Se necessário leve para sala de aula jornais ou revistas usadas que tenham gráficos e solicite que os analisem, depois explore com eles o objetivo do gráfico. Outra possibilidade é pedir que acessem na internet um sitio sobre gráficos.
Se a sua escola faz parte do projeto UCA, solicite que utilizem seus laptops por meio da ferramenta Mozilla Firefox (Metasys> Favoritos > Navegador de Internet) ou o tablet, os quais consistem em recursos tecnológicos móveis. Se não participam deste projeto, leve-os ao Laboratório de Informática e solicite que acessem (um artigo sobre a construção de diferentes tipos de gráficos.):
 http://office.microsoft.com/pt-br/excel-help/tipos-de-graficos-disponiveis-HA001233737.aspx.   Acesso em 15/08/2012.
Veja a seguir um exemplo de gráfico criado a partir das respostas dos pais, para isso utilizamos uma tabela, na qual os alunos foram colorindo de acordo com a tabulação dos dados, na tabela. Você pode utilizar também uma folha de papel quadriculada.

tema s e graficox
Fonte: Acervo da autora.
Situações-problema elaboradas a partir do gráfico:

  • Se juntarmos os pais que citaram jornais e os que citaram livros como Fontes de Pesquisa, quantos pais teremos?
Estimativa                                                                                     Resolução



  • Se em nossa turma temos 25 alunos e 08 pais citaram as revistas, quantos pais não citaram as revistas como Fonte de Pesquisa?
Estimativa                                                                                       Resolução

  • Se  6  pais citaram os vídeos como Fonte de Pesquisa, quantos pais seriam se fossem o dobro desta quantidade?
Estimativa                                                                                     Resolução

 

7ª Atividade:


pesquisa                    
Professor, disponibilize uma cópia do poema abaixo para cada aluno. Peça inicialmente para fazerem uma leitura silenciosa e em seguida coletiva. Se preferir, alterne a leitura dos versos entre meninos e meninas.


Menino – curumim

Índio menino
É curumim.
Curumim que pula
Curumim que chora
Curumim que ri.
Índio menino
que pesca no rio
e corre com o vento,
que brilha com o sol
e chora na chuva,
que vive na mata
e dorme com a lua,
dê um pouquinho
do seu Curumim
para mim,
que o meu menino
quer ser Curumim.
MACHADO, Mônica Versiani. De três em três, de reis em reis. Belo Horizonte: Miguilim, 1989.
Em seguida, organize a turma em grupos e dialogue sobre as questões abaixo:

  • Que semelhanças você percebe entre você e o menino Curumim? Quais são as diferenças entre vocês?
  • O poema conta como é a vida do Curumim, o que ele faz diariamente. E você, o que faz em seu dia a dia?

Disponibilize para cada grupo 2 folhas de papel A3 ou 2 cartolinas, tinta de cores variadas, canetinhas, lápis de colorir e peça para o grupo fazer na primeira folha um desenho e/ou pintura sobre a vida do Curumim e na segunda um desenho e/ou pintura sobre o dia a dia de cada aluno.

Ao final da atividade exponha os trabalhos no mural da sala de aula.

Adiante, dialogue com os alunos:

  • O que vem em nossa mente, quando ouvimos a palavra natureza?
  
Provável resposta: Quando falamos em natureza, geralmente pensamos nas árvores, nas flores, nos pássaros, nos animais, nos rios, nas montanhas e em vários outros elementos naturais.

Providencie jornais, livros usados, revistas e solicite que os alunos façam recortes e colagens sobre alguns elementos da natureza que eles conhecem e gostam.
A seguir explique que os diversos elementos que compõem a natureza fazem parte das paisagens dos lugares.
Existem paisagens que são formadas somente por elementos da natureza e são chamadas de Paisagens Naturais.

Apresente à turma algumas paisagens naturais brasileiras.
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                       

amazonica  araucarias  cerrado
                                                                                                                                                                                                                                                                                    
pantanal    
caatinga

EJA,Painel de leitura e releitura: trabalho com linguagens diversas

Dados da Aula

O que o aluno poderá aprender com esta aula
Sensibilizar para o trabalho com a diversidade de linguagens.
Conhecer, ler e produzir texto poético.
Expor a produção dos alunos, dando valor à autoria.
Aumentar a autoestima dos envolvidos.
Duração das atividades
O ano todo, com troca periódica dos textos expostos. A sugestão é que haja a troca semanal dos textos.
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
Não há necessidade de conhecimentos específicos.
Estratégias e recursos da aula
Encaminhamento:
1. Reunir um acervo bem diversificado de textos poéticos (poemas, crônicas e contos curtos – eles, impressos, não poderão ultrapassar uma página, de modo que, ampliados, possam ser lidos em uma folha de cartolina, por exemplo).
Bons textos são encontrados em: http://www.releituras.com/
Como serão expostos no pátio da escola, precisam ser dimensionados, tendo-se em vista o contexto de leitura.

2. Observar os interesses individuais dos alunos, durante o transcorrer das aulas. O professor poderá encontrar o aluno que sonha, divaga, rabisca, desenha, imita, faz caricatura etc.

3. Ao detectar o interesse, propor ao aluno, de forma particular, afetuosa, positiva, que faça uma leitura de um texto previamente selecionado. Não esquecer de trazer alguns poucos dados do poema e do autor. Dar um prazo de aproximadamente duas semanas.

4. O aluno deve ser estimulado a produzir um texto (e aqui não se considera texto apenas o materializado pelo código verbal escrito), a partir da interpretação que teve do texto que lhe foi dado.

5. Suponha que seja entregue ao aluno o poema “Cilada verbal”, de Affonso de Romano Sant’Anna:

Cilada verbal
(Disponível em: http://palavrarte.com/equipe/equipe_arsantanna_poemas.htm)

Há vários modos de matar um homem:
com o tiro, a fome, a espada
ou com a palavra
– envenenada.

Não é preciso força.
Basta que a boca solte
a frase engatilhada
e o outro morre
– na sintaxe da emboscada .

(Affonso Romano de Sant’Anna, autor do poema acima, nasceu em Belo Horizonte – MG, em março de 1937. Foi presidente da Biblioteca Nacional, onde desenvolveu importantes projetos).


O aluno poderá elaborar qualquer outro texto, por meio de desenho, colagem, pintura etc., expressando o seu sentimento após a leitura do poema.

6. O professor deverá, então, providenciar a exposição de um grande painel, de preferência num local por onde passam as pessoas da comunidade escolar – na entrada da escola, por exemplo.

Sugestão:
No lado esquerdo do painel, em tamanho relativamente grande, deve estar o texto que serviu de ponto de partida para a produção do aluno. No caso do exemplo, o texto do Affonso Romano de Sant’Anna. Nesta parte, pode-se escrever, em cima, Leitura.
No lado direito do painel, de preferência ocupando tamanho semelhante ao ocupado pelo texto de origem, deve estar a produção artística do aluno. Encimando esta parte, poderá aparecer o título Releitura.

Importante: os dados do aluno também devem aparecer abaixo da obra produzida (nome completo, turma, período, algumas informações interessantes a seu respeito, como “Gosta de...” etc.). Ele precisa sentir-se valorizado em sua produção.

7. Ao final de um período (ano letivo, por exemplo), pode-se organizar uma exposição com todos os painéis criados.

8. Se quiser, o professor poderá optar por um trabalho mais direcionado. Por exemplo, se ele trabalha a produção artística do século XX com os alunos, poderá ir apresentando textos deste período. Com isso, a exposição também reforça o estudo feito em sala de aula.
Recursos Complementares
Avaliação
Propõe-se a autoavaliação, mensurando-se a percepção dos alunos envolvidos sobre como se sentem diante da produção do texto poético:
Antes de iniciar o trabalho, solicitar que os alunos emitam uma opinião sobre como se sentem ao produzir um texto poético. Após toda a sequência e a exposição feita, novamente solicitar que os alunos emitam uma opinião sobre como se sentem ao produzir um texto poético.
Comparar as opiniões iniciais das finais, a fim de melhor dimensionar o impacto sobre a comunidade discente.

Livros de Poesias. (Link de alguns livros Para baixar)

poemas de
podem ser encontrados em:
http://www.poesiaspoemaseversos.com.br/poemas-de-grandes-poetas/
 

Matemática: soma e multiplicação versus saúde

Estrutura Curricular

Modalidade / Nível de Ensino Componente Curricular Tema
Ensino Fundamental Final Matemática Tratamento da informação
Ensino Fundamental Final Matemática Cálculo

Dados da Aula


O que o aluno poderá aprender com esta aula

·         Conceito de multiplicação
·         Contextualizar altura e medida com a multiplicação e com a qualidade de vida
·         Analisar o cálculo do Índice de Massa Corporal – IMC
·         Inferir informação implícita em uma planilha

Duração das atividades

4 aulas de 50min

Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno

Para a concretização desta aula é necessário que os alunos compreendam que a relação de sua altura e peso pode influenciar na qualidade de vida e que tudo que está em nossa volta tem ligação com a educação matemática.

Estratégias e recursos da aula

1º momento:
O ponto de partida desta aula será através de conversa informal sobre os hábitos do dia a dia dos alunos como alimentação, atividade física e horas de estudos. Professor, apresente como exemplo o vídeo do quadro do Fantástico Medidinha Certa http://fantastico.globo.com/videos/t/medidinha-certa/v/criancas-aprendem-a-viver-melhor-com-o-medidinha-certa/1884344/. Explorar o vídeo perguntando o que mais chamou atenção deles e se identificaram alguma informação relevante e dê oportunidade para os alunos se posicionarem. Em sequência construa uma tabela coletiva no quadro contendo alguns nomes de alunos e as atividades desenvolvidas por ele durante um dia. Para essa atividade é importante deixar os alunos à vontade, pois a exposição, para alguns, pode ser desagradável.
Para o próximo encontro/aula, solicite aos alunos que registrem durante um dia (24h) as atividades realizadas extraclasse contendo a duração das horas para cada uma delas. Estudos, brincadeiras, atividade física, televisão e bola. Esse registro será construído no próprio caderno do aluno.
2º momento
Professor, pergunte quais alunos gostariam de apresentar aos colegas o registro solicitado na aula anterior. Dê importância a esses registros e proponha a comparação, enfatizando a importância que cada aluno deu a determinada atividade e as horas gastas com cada uma delas. Questione se essas horas gastas podem influenciar na qualidade de vida, e como podemos melhorar ainda mais para obter plena saúde.  Veja informações nos endereços: http://g1.globo.com/bemestar/ http://fantastico.globo.com/platb/medidinha-certa/
O desafio agora é construir individualmente, no laptop educacional com a planilha eletrônica Kspread, a tabela que foi registrada no caderno e realizar a soma das atividades aplicando a fórmula soma.
 
Fórmula aplicada:

 
3º momento
Agora é o momento de levar até a sala de aula uma fita métrica e uma balança e, com ajuda dos alunos, fazer medição e peso de todos. Para essa atividade, solicite colaboração no registro dos dados que podem ser organizados em uma planilha providenciada anteriormente por você professor.
Que esse momento seja descontraído para não causar constrangimento a ninguém da sala de aula. Depois converse sobre o IMC – Índice de Massa Corporal. Oriente que acesse o navegador Web, o sitio do Dr. Drauzio Varella e experimentem o teste do seu Índice de Massa Corporal, inferindo o resultado, que é reconhecido pela Organização Mundial da Saúde - OMS como a principal referência para classificação das diferentes faixas de peso. http://drauziovarella.com.br/doencas-e-sintomas/obesidade/imc/
4° momento
Retome a discussão anterior sobre o IMC, dando oportunidade para o aluno se posicionar sobre as descobertas, dúvidas e certezas. Em seguida é o momento de orientar os alunos, mais uma vez, a utilizarem o aplicativo kspread na construção de uma tabela, contendo nome dos colegas de sala, peso e altura. Em seguida, promova discussão sobre hipóteses sobre a fórmula aplicada ao cálculo do IMC – Índice de Massa Corporal. Professor, não deixe de registrar as hipóteses levantadas, questionando o porquê da resposta.
 
 Veja o cálculo utilizado:
I MC = Peso (kg)
             Altura 2 (mt)


Para entender melhor a fórmula utilizada para o cálculo na Célula D3.
=B3/(C3^2) = Peso dividido pela altura ao quadrado.
 

Recursos Complementares


Avaliação

Professor, dê oportunidade para o aluno relatar como foram as atividades, se esses momentos foram prazerosos, atraentes e desafiadores. Verifique se os alunos conseguiram relacionar a matemática com o cotidiano, com o dia a dia de cada um, e se utilizaram o aplicativo kspread e as fórmulas com compreensão.