Belém- Pará- Brasil

domingo, 11 de março de 2012

Um Fator muito Interresante, Acesso público à pílula de emergência permanece precário

É uma hipocrisia e um total contra censor, Se a adolescente chega grávida, aos 15 anos,em um posto de saúde, ela será atendida no posto, porque ganha um status social de adulta. “Ao chega pedindo contraceptivo, não consegue”, se não dermos mais atenção aos nossos jovens, o que serão amanha, as oportunidades de escolas estão precárias, o que adianta abrir vagas, se as escolas não têm estrutura. É uma vergonha.

Li esse artigo sobre pílulas (anticoncepcionais) e achei muito bom, é uma pena mas é a realidade de nosso País.
CLÁUDIA COLLUCCI
DE SÃO PAULO

       Quase uma década após o início da distribuição da pílula do dia seguinte no SUS, o acesso a ela ainda é precário. Além da escassez, o principal entrave é que as unidades de saúde exigem receita para dar o contraceptivo.
Muitas vezes, porém, não há médico para assinar a prescrição no momento em que a mulher procura o posto de saúde.
Uma consulta com o ginecologista chega a demorar dois meses. A pílula só previne a gravidez se ingerida até 72 horas após o ato sexual.
Nas farmácias, as mulheres compram o remédio sem receita, por preços que variam entre R$ 9 e R$ 23 -cartela com dois comprimidos. A droga tem tarja vermelha, o que exige prescrição.
As adolescentes sofrem ainda mais dificuldade para obter a pílula. Embora diretrizes do Ministério da Saúde garantam o direito à privacidade e ao sigilo de suas informações, muitos postos exigem a presença de pais ou responsáveis para liberar o contraceptivo de emergência.
Levantamento feito em 2008 pelo Instituto da Saúde, ligado à Secretaria de Estado da Saúde, revelou que mais de 50% de 119 municípios paulistas pesquisados restringiam a oferta da pílula para adolescentes. São os últimos dados disponíveis. Só as mulheres pobres sofrem com isso.""Não tem sentido manter a exigência. Estamos penalizando mulheres que são as mais vulneráveis a se submeterem a um aborto inseguro", afirma o ginecologista Nilson Roberto de Melo, diretor da Febrasgo (federação das associações de ginecologia). 
 Segundo especialistas, o acesso à pílula de emergência é prejudicado por problema na distribuição do medicamento e pela falta de informação de funcionários e das próprias mulheres em relação aos seus direitos.

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