Belém- Pará- Brasil

sexta-feira, 14 de junho de 2013

A QUE PONTO CHEGOU NOSSO PAÌS!!!!! É UMA VERGONHA!.


 

A que ponto chegou nosso país, depois de uma eleição democrática, onde procuramos eleger pessoas que lutem por nossos direitos, é com isso que nos deparamos, policiais mau caráter, que  estão atirando em pessoas que trabalham o mês todo por um salário indigno, que as vezes não dá nem para colocar o pão na mesa dos seus filhos, e por este motivo lutam por uma passagem orzobitante, que ira lhe fazer falta no fim do mês, enquanto isso os governantes estão viajando, em seus jatinhos e curtindo a mamata do povo.  Cadê a promessa feita em campanha é isso pancada no mais fraco, eu como blogueira fico com vergonha desse país que daqui a 1 ano ira ser a sede de um dos mais importante eventos mundial. A copa do mundo,  como iremos receber de cara limpa nossos visitantes isso é uma vergonha.

Protestos contra tarifa de ônibus


Existe terror em SP: o dia em que PMs atiraram ante aplausos e pedidos de não violência

Janaina Garcia
Do UOL, em São Paulo


Manifestante sozinho observa policiais atirando bombas e balas de borracha contra as pessoas no cruzamento das ruas da Consolação e Caio Prado, no centro de São Paulo
  • Manifestante sozinho observa policiais atirando bombas e balas de borracha contra as pessoas no cruzamento das ruas da Consolação e Caio Prado, no centro de São Paulo
Escrevo sobre aquela que seria uma manifestação contra o reajuste nas tarifas do transporte coletivo em São Paulo. O cheiro ainda forte de vinagre no corpo, a náusea e a ardência nos olhos e as lembranças de um cenário de guerra do qual eu pensava que estávamos livres no Brasil, no entanto, desvirtuaram naturalmente o propósito inicial do texto.
Acompanhei a movimentação dos manifestantes desde a aglomeração em frente ao Theatro Municipal, perto das 16h30. Ali mesmo a tensão já se anunciava com a detenção de um grupo de 40 pessoas, antes do protesto. Vi o momento em que um jovem indagou o porquê da ação, já na praça do Patriarca, e foi arrastado por três policiais militares para junto dos detidos.

Policiais atiram contra pessoas pedindo fim da violência

Existe terror em SP: o dia em que PMs atiraram ante aplausos e pedidos de não violência

Policiais atiram contra pessoas pedindo fim da violência

A passeata pelas ruas do centro, até a rua da Consolação, teve em muitos momentos clima quase de festa, fosse por parte dos ativistas, que improvisaram uma bateria –e vários deles estavam com flores às mãos –, fosse pela recepção de cidadãos em portarias de prédios e estabelecimentos comerciais que recebiam panfletos do movimento.
Ouvi um homem de uns 50 e poucos anos gritar "orgulho, meu" à massa. Massa que, aliás, contou com não apenas jovens, mas idosos, famílias, gente recém-saída do trabalho.

Cenas do protesto em SP

Elio Gaspari: Os distúrbios começaram pela ação da polícia, mais precisamente por um grupo de uns 20 homens da Tropa de Choque, que, a olho nu, chegou com esse propósito Leia mais
Existe terror em SP: "Fosse você manifestante, transeunte ou jornalista a trabalho, não havia saída pela via nem pelas transversais, todas cercadas pelo Choque. A cada arremesso de bomba, alguém pedia por vinagre ou o oferecia". Leia mais
Ataque à imprensa: Diversos jornalistas foram feridos e presos pela polícia durante a cobertura do ato. Vídeo mostra que um grupo se identifica e pede para que não seja atingido, mas os policiais ignoram e disparam tiros de borracha e bombas de gás lacrimogênio. Assista
Vídeo gravado durante os protestos em São Paulo mostra um policial quebrando, com socos, um dos vidros do próprio carro da polícia. Assista
    A transformação da 'micareta' veio na subida da Consolação, onde a passeata foi recebida por bombas de gás e tiros. Na correria rumo à praça Roosevelt, era explícito o temor de que a PM, que já começava a cercar o local, a invadisse com as armas.
    Na dispersão, uma boa parte subiu pela rua Augusta. Ali, as primeiras barricadas foram montadas com sacos de lixo. Olhávamos da rua Paranaguá, rumo à praça, e a Tropa de Choque se posicionava prestes a subir. Do lado de cima da Augusta, a cavalaria esperava quem quisesse chegar à Paulista.

    Idosa 'livra' grupo de detidos na Augusta; grávida passa mal

    Vi o momento em que, ainda na Augusta, próximo à rua Peixoto Gomide, pelo menos 50 manifestantes estavam detidos, com as mãos à cabeça, sentados na calçada. Eu, outra repórter e porteiros de um prédio residencial tentamos conter uma idosa que insistia em passar –"eu moro aqui do lado, preciso passar", dizia, com o carrinho de compras --, mas em vão. Na subida dela, os PMs se distraíram, e os detidos correram. Ao menos três bombas rolaram junto com eles.
    Já na Paulista, o clima era o pior possível. Uma grávida parada perto da estação de metrô Consolação, trancada, chorava e dizia que estava passando mal. Uma repórter pediu a um PM que parara o carro para checar o que havia que a levasse. "E daí que você é da imprensa?", ele devolveu, deixando a grávida sentada na calçada. Após insistência de outras pessoas, o carro transportou a mulher.
    Dali, a sequência de cenas explícitas de avanço dos policiais sobre quem quer que fosse –"manifestante baderneiro" ou não –seria menos pontual. O avanço da cavalaria com homens do Choque munidos de escudo foi ilustrado por tiros e muitas bombas.

    Bombas são lançadas em porta de banco; vinagre é lançado em solidariedade

    Junto a um grupo de pessoas que tentava voltar para casa, entrei em uma agência bancária do shopping Center 3 para fugir do gás. Gás lançado, por sinal, diante de aplausos irônicos. Bombas foram lançadas ali mesmo, na porta da agência. O pânico foi geral.

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