Livro: FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: Saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra. 1998
Saberes necessários á pratica educativa
O livro pedagogia da autonomia trata de
questões que no dia a dia do professor continuam a instigar o conflito e
o debate entre os educadores e educadoras, o cotidiano do professor na
sala de aula e fora dela, da educação fundamental á pos graduação.
Segundo o autor a convivência amorosa
com seus alunos e a postura curiosa e aberta que assume e, ao mesmo
tempo provoca-se a se assumirem enquanto sujeitos sócio-histórico
culturais do ato de conhecer. A competência técnica cientifica e o rigor
de que o professor não deve abrir mão no desenvolvimento de seu
trabalho não é incompatível com a amorosidade necessária ás relações
educativas.
“No capitulo 1, Freire coloca-nos
“ensinar não é transferir conhecimento, mas criar possibilidades para a
sua produção ou construção” e ‘ensinar necessita sem aprender e
vice-versa”.
O educador deve reforçar a capacidade
critica do educando “o pensar certo” respeita os saberes dos educando no
capitulo 2, Freire nos faz conscientes do inacabamento como docente e
também como seres humanos.
“Saber que devo respeitar a autonomia, a identidade e a dignidade do educando e na pratica procurar a coerência com este saber”.
A partir deste saber fundamental mudar é difícil, mas e possível que vai programar nossa ação político pedagogia.
No capitulo 3 Freire nos aborda a
generosidade “o clima de respeito que nasce das relações justas, serias,
humildes, generosa, em que a autoridade docente e as liberdades dos
alunos, questionam a participação dos pais diante escolha do futuro de
seus filhos”.
A educação não visa política por causa da decisão deste ou daquele educador, ela é política.
Finalmente a sensibilidade com que Paulo
Freire problematiza e toca o educador aponta para a dimensão estética
de sua pratica que pode ser vista com alegria seriedade e simplicidade.
A educação como base de transformação social
Introdução
Paulo Freire nos alimenta com intensas
analises das possibilidades que detém o sistema educacional e no
interior dele, o seu professor, no processo de mudança da sociedade.
Inicia o seu trabalho referindo-se a responsabilidade do profissional de
educação perante a sociedade em cujo contexto desenvolve suas
atividades e de seu compromisso em colaborar com o processo de
transformação.
A tarefa formadora do professor “se dá
na interioridade das lutas populares, na intimidade dos movimentos
sociais de onde se origina, dos quais não pode afastar-se e com os quais
precisa aprender sempre”.
Ao considerar fundamental que o
professor seja portador de uma sólida formação política tornam-se
indispensável o conhecimento da realidade, que é o que permite
compreender o que e relevante para ser ensinado e como deve ser feito
tendo em vista os fins educativos articulados com uma realidade social
concreta.
Precisamente porque nos tornamos seres
capazes de observar, comparar, avaliar, escolher, decidir, romper, optar
nos fez seres éticos e se abriu para nos a probabilidade de transgredir
a ética, jamais poderia aceitar a transgressão como um direito, mas
como uma possibilidade e que devemos lutar e não diante da qual cruzar
os braços.
É possível negar a natureza política do
processo educativo, bem como e impossível à negação do caráter educativo
do ato político, isso significa a inexistência de uma educação neutra e
a existência de uma pratica política esvaziada de contexto educativo.
A escola da atualidade se encontra ás
voltas com a questão da qualidade de ensino, este problema vem
preocupando tanto os segmentos populares quanto os setores dominantes.
Os segmentos populares já têm a compreensão de que uma baixa escolaridade reduz significativamente sua oportunidade de emprego
e os setores dominantes, nos tempos anteriores temiam aumentar o nível
intelectual da população, atualmente em conseqüência da revolução
tecnologia, uma vez os meios de produção de que dispõem precisam de mãos
de obra cada vez mais qualificada para que se opere de modo eficaz os
instrumentos tecnológicos e assim mantém se competitivos no mercado de
trabalho.
A escola é uma das instituições mais
complexas em nossa sociedade tendo em vista que as forças de dominação,
degradação, alunação estão se consolidando em nossa sociedade de maneira
precipitante e somente a partir de uma reeducação da humanidade podemos
aspirar a dias melhores.
Referencias
Pedagogia da autonomia Freire Paulo, capitulo 3 ensinar é uma especificidade humana editora paz e terra.
Nenhum comentário:
Postar um comentário