Conheça as expectativas de aprendizagem para esses estudantes, desde a Educação Infantil até o 9º ano. Flexibilizar atividades e investir em experiências visuais contribuem para a inclusão
Ensinar uma língua
escrita para quem desconhece a oralidade é um desafio para todos os
professores com alunos surdos em suas turmas. As principais dificuldades
não decorrem da surdez em si, mas da falta de conhecimento da Língua
Portuguesa falada. Hoje, boa parte desses estudantes comunica-se com a
Língua Brasileira de Sinais (Libras), uma língua visual-espacial, que
possui estrutura própria.
Para ajudá-lo a incluir os estudantes
com deficiência auditiva, organizamos uma síntese das principais
expectativas de aprendizagem para esses alunos na Educação Infantil e no
Ensino Fundamental, quando matriculados em turmas regulares, com base
nas principais orientações curriculares para o ensino de Língua
Portuguesa para pessoas surdas, da Secretaria Municipal de Educação de
São Paulo.
É importante lembrar que, mesmo que não alcancem os
mesmos resultados obtidos pelos alunos ouvintes, os estudantes com
deficiência auditiva precisam participar de todas as aulas. Se o aluno
surdo ainda não for capaz de escrever um texto, faça com que ele
contribua para as atividades escrevendo listas ou frases sobre o tema
abordado. Produções coletivas ou em pequenos grupos também ajudam o
aluno a se expressar melhor pela escrita. O importante é que ele sempre
conte com o apoio visual da escrita. O professor deve registrar todas as
atividades e utilizar recursos diferenciados - como letras móveis ou
cores diferentes para designar elementos distintos de uma frase, por
exemplo. Fazer com que o aluno surdo sente-se nas carteiras da frente é
outra medida essencial, assim como atuar em conjunto com o Atendimento
Educacional Especializado (AEE).
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- 1Introdução
- 2 Educação Infantil
- 3 Ensino Fundamental I - 1º ao 5º ano
- 4 Ensino Fundamental II - 6º ao 9º ano
fonte Brasil Escola
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